sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Santa Maria dá continuidade a substituição de veículos em sua frota


A empresa Santa Maria, que recentemente iniciou um processo de substituição em sua frota, eliminando os veículos de pequeno porte (Spectrum City) e inserindo carros maiores, incluiu essa semana mais dois veículos nas ruas. Com isso a empresa remanejou esses veículos menores para a frota intermunicipal, operando na linha 5305-Jacumã/PB008

A decisão da empresa ao retirar os Spectrum City da linha 105-Cidade, veio a partir do aumento na demanda da linha, que não suporta mais veículos pequenos, sendo assim, a 105 está operando apenas com carros grandes.


Os veículos substituidos foram: 06008, 06009 (para vê-los clique"aqui"), 06011 e 06013, todos esses carros são semi-novos, no modelo Marcopolo Torino G7, encarroçados sobre chassi Mercedes-Benz OF 1722 e oriundos da Santo Antônio/RJ.


Experiências pessoais inspiram nomes de empresas de transporte


Nomes de empresas são fundamentais para que a marca se consolide; origem passa por homenagem à terra natal e outras experiências.


Foto: DivulgaçãoExperiências pessoais inspiram nomes de empresas de transporte
A escolha do nome de uma empresa, seja ela de transporte ou de qualquer outro ramo, nem sempre é tarefa fácil. E esse nome deve ser muito bem pensado, pois vai expressar a ideia que os proprietários querem passar para seus clientes e concorrentes.

Na história do setor de transporte rodoviário de cargas do Brasil e também de passageiros, os nomes passam por experiências pessoais dos fundadores das empresas, por curiosidades, fatos marcantes ou mesmo pela homenagem a algum membro da família.

Seja qual for o motivo que levou à escolha do nome da empresa, o importante é buscar escolher bem. Ter um cuidado especial na hora da decisão pode ser fundamental para contribuir para o sucesso futuro. “É uma escolha muito importante, pois ajuda a empresa a obter sucesso. Tem que ser um nome que possa ser lembrado facilmente pelas pessoas”, considera o presidente de honra da CNT, Thiers Fattori Costa.

Durante muitos anos, Thiers atuou no transporte rodoviário de cargas e também na aviação. Ele lembra que, há algumas décadas, era tradição colocar na empresa o nome da terra natal do proprietário. Mas hoje a escolha está bem mais diversificada. Ele brinca que escolher não é tarefa fácil e destaca também que o ideal é que o nome seja preservado durante todo o tempo que for possível.

Escolha de última hora
A Expresso Gardenia, que faz viagens de passageiros para todo o Sul de Minas Gerais e também para outras cidades do Brasil, foi batizada de última hora. A empresa tem hoje matriz em Belo Horizonte e surgiu em 1963, em Pouso Alegre (MG) e Itapira (SP). A gerente comercial Claudilene Carvalho de Assis conta que o fundador, João Evangelista Germano, mineiro de Pouso Alegre, foi registrar a empresa de transporte de passageiros em Itapira, quando soube que precisava escolher um nome fantasia.

“No momento em que a moça do cartório falou sobre o nome fantasia, ele perguntou como ela se chamava. A menina respondeu: Gardenia. Daí, ele se lembrou da flor e também do tango e decidiu registrar o nome como Gardenia”, diz. Na década de 1980, a empresa mudou de dono, mas Claudilene conta que o fundador quis vender para alguém que daria continuidade ao trabalho realizado pela Expresso Gardenia. “O Toninho da Gardenia, como é conhecido o atual dono (Antônio Afonso da Silva), sempre foi apaixonado por ônibus. Ele comprou a empresa e decidiu manter o nome”, afirma Claudilene.

Origem no nome da cidade
O nascimento da viação Águia Branca, em 1946, remete à história da cidade de mesmo nome da empresa, no Espírito Santo. No passado, o município de Águia Branca era distrito de Colatina. Ali se formou uma comunidade de imigrantes poloneses, conforme conta o presidente da viação, Nilton Chieppe.

“Deram o nome ao local de Águia Branca em homenagem a um símbolo da Polônia, que é uma águia branca”, diz Chieppe. Ele lembra que quando a família dele adquiriu a empresa, em 1957, o nome já havia sido dado.

Atualmente, a frota da viação Águia Branca é composta por mais de 600 veículos, que transportam aproximadamente 11 milhões de passageiros por ano. São mais de 200 linhas distribuídas entre os Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rondônia.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

3297 Via expressa Contagem-MG

Veículo 69798 da linha 3297 com defeitos mecânicos na via expressa de Contagem-MG



Após paralisação, ônibus voltam a circular em Contagem, na Grande BH

Os funcionários de uma viação de transporte urbano de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspenderam a paralisação e os ônibus voltaram a circular nesta terça-feira (24). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do município, as empresas aceitaram as reivindicações dos trabalhadores e vão cumprir as pautas até o dia 20 de fevereiro.
FOTO: ALEX DE JESUS - DIVULGAÇÃOFoto: Divulgação

Cerca de 200 funcionários reivindicam pagamento de horas extras e adicional noturno, além da instalação de banheiros femininos nos pontos finais. Ainda segundo o sindicato da categoria, foi cobrado também da empresa o pagamento de horas trabalhadas nos feriados dos últimos cinco anos.

Segundo o sindicato, o movimento havia tirado nesta terça-feira (24) 75% da frota da Viação Pedra Azul de circulação. Ainda segundo a entidade, a viação tem 15 linhas e atende diariamente cerca de 45 mil passageiros. 




Fonte: http://noticias.revistadoonibus.com.br/20120124_aposparalisacaoonibusvoltamacircularemcontagemnagrandeBH.asp

RN: Empresas de ônibus cobram melhorias para continuar atuando



Em ofício entregue na última sexta-feira, a empresa Ouro Branco anunciou que iria desativar a partir de hoje as linhas dos bairros Juvenal Lamartine e Belo Horizonte. No entanto, após negociação com o representante da Secretaria de Serviços Urbanos, Trânsito e Transporte Público (Sesutra) foi suspendida temporariamente a decisão.

Está prevista uma reunião amanhã para serem discutidas medidas cabíveis para sanar este problema junto à transportadora. Embora não esteja descartada a hipótese de paralisação permanente das linhas.A empresa Ouro Branco informou em ofício que o motivo para a desativação das linhas se dá em decorrência da falta de ações em benefício do transporte coletivo de passageiros, atrelado a um problema financeiro pelo qual a empresa prestadora do serviço está passando. De acordo com a Ouro Branco, as linhas Juvenal e Belo Horizonte apresentam um faturamento médio por veículo menor que as outras linhas, causando um déficit no seu resultado. Além disso, no ano passado a empresa teria apresentado uma queda no seu faturamento de mais de 10% em relação a anos anteriores.

Entre os fatores que contribuíram para a queda do faturamento da empresa foram destacados: a concorrência desleal com os táxis clandestinos, que se intitulam lotação, mas não possuem taxímetro e cobram tarifa fixa; a existência de pontos de parada de táxis de lotação e mototáxis próximos ao terminal. Outro fator apontado é a existência de mais de 500 veículos de placa cinza fazendo o transporte de passageiros.

Ao tomar conhecimento do fato, o gerente executivo do Trânsito, Jaime David Balderrama, disse que "houve uma falta de respeito por parte da empresa para com a população, pois a Ouro Branco não informou previamente aos usuários das linhas sobre a desativação das mesmas, bem como não informou em tempo hábil à Gerência de Trânsito para que medidas cabíveis fossem tomadas sem causar transtornos à população."

Diante da ameaça de suspensão das linhas, o gerente disse que está prevista a realização de uma reunião com outra empresa prestadora de serviços de transporte para que haja a possibilidade de relocar outros ônibus para realizar o percurso efetuado pelas linhas paralisadas. Caso não haja a possibilidade de se realizar esta manobra, outra opção é a emissão de uma autorização emergencial para contratar outros ônibus. No entanto, Jaime ressaltou que estes ônibus irão trabalhar com a cobrança de tarifas reduzidas, tendo em vista que não será possível instalar em tempo hábil os equipamentos necessários para a cobrança de tarifa estudantil.

Os grandes prejudicados caso a suspensão ocorra são os moradores dos bairros Lagoa do Mato, Carnaubais, Belo Horizonte, Alto da Conceição e Bom Jesus que utilizam as linhas rotineiramente para a realização de tarefas, para irem trabalhar, ou mesmo se dirigirem a instituições de ensino e universidades.
O estudante do curso de Comunicação Social da Universidade do Estado do RN (Uern), Daniel Alves, se monstra apreensivo diante da iminência de paralisação. "Soubemos desta informação apenas na quarta-feira, através de um recado fixado no ônibus e pelo próprio motorista. E quando perguntamos o motivo para esta decisão, apenas nos informaram que era por motivos financeiros", relatou Daniel.

FATORES ELENCADOS COMO MOTIVADORES PARA A PARALISAÇÃO DAS LINHAS JUVENAL E BELO HORIZONTE

1. CONCORRÊNCIA DESLEAL COM TÁXIS CLANDESTINOS QUE SE INTITULAM LOTAÇÃO, MAS NÃO TÊM TAXÍMETRO E COBRAM TARIFA FIXA;

2. EXISTÊNCIA DE UM PONTO DE PARADA DE MOTOTÁXI A MENOS DE CINCO METROS NO TERMINAL DA EMPRESA;

3. EXISTÊNCIA DE UM PONTO DE PARADA DE TÁXI DE LOTAÇÃO NA MESMA PRAÇA ONDE SE LOCALIZA O TERMINAL;

4.EXISTÊNCIA DE MAIS DE 500 VEÍCULOS DE PLACA CINZA FAZENDO ITINERÁRIOS DE ÔNIBUS;

5.EXISTÊNCIA DE MAIS DE MIL MOTOS DE PLACA CINZA FAZENDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS;

6.EXISTÊNCIA DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO QUE APRESENTA CARROS FORA DOS PADRÕES DESTA SECRETARIA, OU SEJA, ACIMA DE DEZ ANOS;

7.CONCORRÊNCIA DESLEAL COM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO QUE NÃO EXECUTA ITINERÁRIOS, NEM QUADRO DE HORÁRIOS;

8. EXISTÊNCIA DE UM COMÉRCIO PARALELO DE VENDA DE PASSAGENS POR CARTÃO DE BILHETAGEM ELETRÔNICA;

9. DESCONTO CEDIDO A UMA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO APENAS NA TARIFA EM DINHEIRO, FAZENDO COM QUE PRINCIPALMENTE OS PASSAGEIROS DAS LINHAS DESATIVADAS SE TRANSFIRAM PARA UTILIZAR A LINHA MAIS BARATA.

Ônibus começam a ter itinerário regularizado na zona sul em São José dos Campos



Cinco das 15 linhas que passam pela região já estão rodando normalmente


A Secretaria de Transportes informou que a partir desta quinta-feira (26) foi restabelecido o itinerário completo das linhas:
307 - Jd. Morumbi - Terminal Central
308 - Bosque - Terminal Central
315 - Pq.Interlagos - Terminal Central
318 - Dom Pedro I - Terminal Central
319 - Dom Pedro I - Rodoviária

No corredor Bacabal, nas linhas abaixo, o itinerário continua restrito devido à interdição da Estrada do Imperador. Porém, eles estarão trafegando em outras avenidas dentro de bairros da zona sul.
São elas:
119 - Colonial / Aquarius
230 - Tesouro / Colonial
303 - Colonial / Rodoviária
304 - Colonial / Praça Afonso Pena
327 - Res. União / Praça Afonso Pena
330 - Corredor Sul 1

Itinerário// sentido bairro (a partir das 6h)
Segue itinerário normal até a Faculdade Anhanguera e segue pela Rua José de Campos / Estrada do Capitingal / Rua Adonias da Silva / Av. Angelo Belmiro Pintus / Av. Carlos Nunes de Paula / Rua Romão de Rosa Góes/ Praça Otavio Del Nero.

Itinerário// sentido centro (a partir das 6h)
A partir do ponto final do Colonial na Praça Otávio Del Nero, segue Rua Luiz Gonzaga Azevedo / Rua Palmérico Rezende / Av. Carlos Nunes de Paula / Rua Angelo Belmiro Pintus / Rua Adonias da Silva / Estrada do Capitingal / Av. Gisele Martins / Rua Olimpio de Lima / Av. João Batista de Souza Soares (Estrada Velha Rio São Paulo) seguindo itinerário normal.


Já no corredor Andrômeda/Cidade Jardim, nas quatro linhas abaixo relacionadas, a restrição continua até o trevo do Interlagos. São elas:
317 - Campo dos Alemães - Rodoviária
323 - Campo dos Alemães - Terminal Central
240 - Novo Horizonte - Campo dos Alemães
331 - Campo dos Alemães - Aquarius 

VOLARE E SHOPBUS NAS REDES SOCIAIS





Com objetivo de estar mais próxima de seus clientes, proprietários e usuários dos veículos da marca, a Volare lançou recentemente sua fan page no Facebook. Na página, os internautas tem acesso a informações sobre todos os modelosVolare, além de notícias, fotos, vídeos, promoções, eventos e até um game.

Unidade de Negócio da Marcopolo, a Volare é líder nacional na produção de mini ônibus. Criada em 1998, a marca possui fábrica em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e produz cerca de quatro mil veículos/ano.

Em Uberlândia, é possível comprar os ônibus da marca através da Shopbus, que além de ônibus e carros 0km, comercializa ainda seminovos, com total garantia dos fabricantes. Seguindo a tendência de empresas do mundo todo, a Shopbus acaba de criar também seu perfil nas redes Facebook e Twitter.

Caio Induscar inicia qualificação de mão de obra da comunidade na Universidade Trabalhador



  
 
 Caio Induscar inicia qualificação de mão de obra da comunidade na Universidade Trabalhador

A primeira turma do curso gratuito para formação de auxiliar de montagem de carrocerias, realizado a partir da parceria entre a Caio Induscar, Guarda Mirim e Prefeitura Municipal de Botucatu, foi iniciado na segunda semana de janeiro.

Além do curso, toda a estrutura de maquinário e equipamentos necessários foram doados pela empresa que também contratou o Senai, instituição reconhecida nacionalmente, para ministrar as aulas, elaborando o curso de acordo com as necessidades da indústria.

De acordo com a diretoria da empresa, com a qualificação, as empresas tornam-se mais competitivas e os resultados também beneficiam a sociedade, com emprego, renda e desenvolvimento pessoal.

Usuários reclamam de atrasos da Viação Cometa


Um mês após a substituição da AVA (Auto Viação Americana) pela Viação Cometa, usuários reclamam de atrasos e constantes mudanças nos itinerários realizados pela substituta na linha de Piracicaba. A Cometa assumiu as linhas da empresa americanense em caráter de urgência no dia 22 de dezembro, depois de um processo de seleção emergencial realizado pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), que retomou cautelarmente as linhas Limeira-Americana, Piracicaba- Campinas, Americana-Piracicaba e Piracicaba-Paulínia.
A operadora de turismo Silvana Leite Ferreira faz diariamente o itinerário entre Piracicaba a Americana. Ela contou que desde a troca das empresas vem ocorrendo atrasos, porém, os usuários levaram em conta o período de transição e adaptação dos motoristas da Cometa aos horários e itinerários da antecessora. “Nós relevamos e esperamos pela melhora, mas até agora nada mudou. Se não fossem as condições dos ônibus da Cometa, eu diria que a situação está igual quando a AVA operava”, constatou a usuária.

Cuiabá- Ônibus do Hemocentro estará no Pantanal


O Pantanal Shopping e o MT – Hemocentro iniciam o ano de 2012 dando continuidade à campanha mensal de sensibilização para a doação de sangue. Nesta sexta-feira (27), das 13h às 17h30, o ônibus do MT – Hemocentro permanecerá no estacionamento da entrada principal do shopping realizando coleta de sangue total.
“As campanhas acontecem mensalmente no Pantanal Shopping, sempre na última semana do mês. Trazendo o ônibus ao shopping, acreditamos que contribuímos para tornar nossos clientes frequentes doadores de sangue. Esta parceria mensal acontece desde junho do ano passado e os resultados são bastante positivos”, comenta Cíntia Tristão, gerente de Marketing do Pantanal Shopping.
 
Para doar sangue, é necessário que a pessoa sinta-se bem, com saúde. Ela deve apresentar um documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional, ter entre 18 e 67 anos e 11 meses de idade, e mais de 50 quilos. Os candidatos à doação com idades entre 16 e 18 anos devem estar acompanhados por um responsável.
 
Para o dia da doação é recomendado que o doador não esteja em jejum, faça um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação, não ingira bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores, evite fumar por pelo menos duas horas antes da doação e evite alimentos gordurosos.
 
Os homens podem doar sangue quatro vezes por ano, com intervalo mínimo de dois meses entre as doações, e as mulheres três vezes por ano, com intervalo de três meses.
 
Não pode doar quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou que estejam amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como AIDS, hepatite, sífilis e doença de Chagas; usuário de drogas; e quem teve contato sexual com múltiplos parceiros nos últimos 12 meses.


Ônibus param em protesto contra a insegurança

Preocupados com a onda de assaltos aos ônibus em Natal, os rodoviários pararam o sistema de transporte coletivo em dois horários diferentes. Até ontem, já foram registrados 30 assaltos a ônibus em Natal este ano. A manifestação da manhã de ontem começou as 9 horas e terminou às 11 horas, com a interdição de ruas como como avenida Rio Branco, Largo do Dom Bosto, na Ribeira; Avenida Mor Gouveia, Ponte Newton Navarro e avenida Salgado Filho, nas proximidades do cruzamento do shopping Midway Mall.
Aldair DantasUm dos pontos de concentração dos veículos foi na descida do BaldoUm dos pontos de concentração dos veículos foi na descida do Baldo

À tarde, foram mais duas horas de protesto, das 16 às 18 horas, na avenida Bernardo Vieira; rua Mário Negócio, nas Quintas; na descida do Baldo, em frente a sede do Sintro, e de novo na Capitão Mor Gouveia e Largo Dom Bosco.

Até ontem (24), o Sindicato dos Transportes Urbanos do Rio Grande do Norte (Seturn) já havia contabilizado a ocorrência de 30 assaltos nos ônibus que circulam em Natal, sendo 21 destes confirmados pela Polícia Militar. 

Os rodoviários externaram a preocupação com a alta incidência de assaltos. "Natal nunca teve um índice tão alto de assaltos a ônibus e uma falta de segurança tão evidente. É uma situação generalizada, que acontece em qualquer bairro e a qualquer hora", afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do RN, Nastagnan Batista.

Ele reclama da falta de um  trabalho preventivo e afirma que, apesar de existir, a ação da Polícia Militar, através da operação Transporte Seguro, não é suficiente. "Parece que tem mais bandido que polícia. O que percebemos é que a polícia faz uma barreira num determinado ponto e um quilômetro antes, o bandido assalta o ônibus".

O que corrobora para aumentar a incidência dos assaltos, pontuou Nastagnan, é a falta de investigação por parte da Polícia Civil. "Além de demorar de duas a três horas para fazer o boletim de ocorrência, a polícia não se empenha em investigar. Simplesmente arquivam o caso, e acabamos sem ter uma resposta da polícia". 

Os motoristas e cobradores enviaram ofício para a Secretaria Estadual de Segurança reivindicando a criação de uma delegacia especializada para investigar os assaltos.

O pânico e estresse, segundo o presidente do Sintro-RN, tem tomado conta da categoria. Ele disse que outra preocupação é que algumas empresas terminam efetuado o desconto do valor levado em assalto do salário do operador. 

SINDICATOS

A paralisação, que foi criticada por muitos usuários do transporte coletivo, que tiveram sua viagem interrompida, foi apoiada por sindicalistas e alguns parlamentares. Respondendo a críticas de usuários, Alberto Moura, do Sindágua, disse que transtorno maior é entrar num ônibus e se deparar com um marginal. "Em um minuto, você pode ter sua vida ceifada".

"Estamos nos unindo em repúdio à insegurança. Está na hora de barrar essa onda de insegurança porque é uma situação inaceitável. Vamos parar quantas vezes forem necessárias, e se preciso levaremos os ônibus para frente da Governadoria", afirmou o representante do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do RN, Moacir Soares.

A presidente do Sindicato das Costureiras e Trabalhadores na Indústria da Confecção, Maria dos Navegantes, considerou a onda de assaltos "como consequência de irresponsabilidade na gestão da segurança pública".   

PLANO ESTADUAL

O vereador George Câmara (PcdoB) cobrou a elaboração do Plano Estadual de Segurança nos Transportes Públicos. Ele anunciou para a próxima sexta-feira, 27, uma reunião extraordinária do Comitê de Segurança nos Transportes Públicos. 

Criado pelo gabinete do vereador, que é coordenador do Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal, o Comitê tem representação do Sintro-RN, do Sindicato dos Transportes Opcionais, do Sindicato dos Taxistas e da Polícia Militar. 

Dados do Seturn apontam as empresas de transporte coletivo que mais foram vítimas de assalto nos primeiros 23 dias do ano. Segundo o relatório, a Guanabara foi a companhia mais afetada pela ação dos bandidos, tendo 10 de seus ônibus alvos de criminosos em 2012. Em seguida, aparecem as empresas Conceição, com 8 ônibus assaltados; Reunidas, com cinco; Santa Maria e Cidade do Natal, com dois; e Transflor, com um.

Paralisação do serviço de transporte divide opiniões

A forma escolhida pelo servidores para protestar pela insegurança dividiu a opinião da população durante a manhã de ontem. A paralisação total dos serviços durante duas horas irritou alguns passageiros, enquanto outros compreenderam a motivação. Na longa fila de veículos formada na avenida Bernado Vieira, a equipe de reportagem conversou com a comerciante Marta Edilene. Ela aguardava o retorno do funcionamento da linha 04 para ter condições de chegar em casa. "Acho justo a paralisação. Estão cobrando para que algo de errado não volte a acontecer. Estou aguardando o retorno da linha para poder chegar em casa", disse.

A passageira contou que já foi assaltada durante uma viagem que realizava no serviço público de transporte. "Isso ocorreu no ano passado, quando dois pivetes entraram no ônibus e saíram tomando as bolsas de todo mundo. Fui na delegacia registrar o boletim de ocorrência, mas até agora não tenho notícia nenhuma dos meus pertences", afirmou. 

Quem também se mostrou a favor do protesto foi a servidora pública Vilma Leão. "É uma vergonha haver essa quantidade de assalto e a polícia não se mexer. Precisa aumentar o contingente e fazer com que também haja investigação", contou Leão, que também aguardava o retorno do serviço na avenida Bernardo Vieira.

A opinião favorável não foi unanimidade. Alguns passageiros da linha 73, da empresa Reunidas, chegaram a quebrar vidros de janelas e portas quando foram informados da paralisação. De acordo com relato de funcionários, eles não gostaram de saber que teriam que interromper a viagem e chegaram a ameaçar o cobrador e o motorista. O espelho do corredor do corredor do veículo também foi quebrado.

DELEGADO ESPECIAL

O delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, disse em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, terça-feira passada, que um levantamento mais detalhado está sendo feito para mapear as áreas e horários de ocorrência dos assaltos a ônibus em Natal, "a fim de identificar as pessoas que estão cometendo esse crime".  

O delegado geral adiantou que o delegado especializado de Furtos e Roubos, Atanásio Gomes, deverá ser nomeado, em caráter especial, para investigar a onda de assaltos em transportes coletivos. Silva esclareceu que a Polícia Civil "não tem condição de colocar um agente de polícia em cada ônibus", mas será aberta uma investigação para saber quais as linhas que são o principal alvo dos meliantes, assim como "traçar um perfil desses indivíduos". 

Segundo Fábio Rogério, a Polícia Civil também vem atuando para coibir outros crimes nesse período de veraneio, como ocorreu com a prisão de uma quadrilha que andava assaltando casas de praia na Região Metropolitana de Natal: "São muitos bandidos e não tem como desarticular tudo de uma vez só"




Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/onibus-param-em-protesto-contra-a-inseguranca/210064

Viamão apresenta 57 ônibus novos



Viamão Frota Nova
Ônibus novos da Empresa de Transporte Coletivo Viamão, no Rio Grande do Sul. A companhia adquiriu 57 ônibus dentro do Programa de Renovação Anual da Frota. Quarenta unidades foram encarroçados pela Comil e 17 para Mascarello. Veículos vão ser usados em vários tipos de serviços metropolitanos. Foto: Divulgação Empresa Viamão


Viamão apresenta 57 ônibus novos
Veículos vão servir linhas convencionais, executivas e seletiva
ADAMO BAZANI – CBN
A Empresa de Transporte Coletivo Viamão Ltda, de Viamão, no Rio Grande do Sul, adquiriu 57 ônibus novos para as diferentes categorias de serviços prestadas pela companhia.
A compra dos ônibus faz parte do Plano Anual de Renovação da Frota elaborado pela viação e Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito e Governo do Estado.
Dos 57 veículos, de acordo com a Viamão, 40 são da carroceria Comil e 17 são encarroçados pela Mascarello.
A divisão dosa novos ônibus por serviço será da seguinte maneira:

- 35 ônibus para o Serviço Convencional Metropolitano
- 14 ônibus para o Serviço Executivo
- 03 ônibus para Serviço Seletivo.
Por serem novos, os veículos já atendem às principais normas de segurança e de acessibilidade. Eles são dotados de equipamentos para auxiliar pessoas com mobilidade reduzida, possuem maior espaço entre os bancos e saídas de emergência melhor posicionadas. Há faixas refletivas ao longo da carroceria para melhor visualização por parte de pedestres e ocupantes de outros veículos, principalmente à noite.
A Viamão conta hoje com aproximadamente 270 ônibus, mil funcionários e transporta mensalmente 2 milhões de passageiros, realizando 50 mil viagens por mês em linhas municipais em Viamão, no Rio Grande do Sul, onde é sediada, e metropolitanas em municípios vizinhos.
A empresa foi fundada em 11 de julho de 1953 e desde 1996 diz investir em programas de qualidade e melhor atendimento para o passageiro, como a implantação do 5 S.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Colaborou: Jaque Lubianca

Santa Terezinha adquire Irizar PB

Uma das mais conceituadas empresas de transporte de turismo e fretamento do Ceará, a Santa Terezinha, coloca em operação um dos ônibus mais modernos com padrão internacional, o modelo PB, fabricado pela Irizar.

Equipado com diversos itens de conforto para atender os clientes mais exigentes, o veículo é montado sobre o robusto chassi Scania K380 com 14 metros de comprimento. Outra novidade é uma nova variação de cor no atual desenho da pintura utilizada em sua frota.

Esta é a primeira aquisição de um Irizar pela Santa Terezinha, que atua no ramo de transporte rodoviário desde o ano 2000. Além dos modernos ônibus de última geração, a Santa Terezinha possui também em sua frota, micro-ônibus e vans executivas, atendendo desde o transporte de funcionários ao turismo por todo o território nacional.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma breve história do transporte no Rio de Janeiro , do Papa-Filas ao BRT



Lembro ainda de poucas cenas da minha infância pobre que como muitas, era desprovida de brinquedos já que o único que havia ganho, um ônibus japonês movido a pilhas já havia quebrado alguns anos antes. Com minha mãe presa em uma máquina de costura praticamente o dia inteiro e sem televisão (naquele tempo aparelho de tv "era coisa de rico"), só me restava observar da janela de onde residia, nas imediações da Praça da Bandeira, o ir e vir de ônibus e bondes de um lado para o outro. Eles faziam a ligação entre o Centro (que chamavam na época de "cidade") aos remotos bairros da zona norte e subúrbio.
Os bondes tinham cor verde, dois modelos e diversas configurações de acordo com a linha. Alguns carregavam um carro adicional que era chamado de "reboque" e em outros esse dispositivo não existia. Eram constantes e sem intervalo passando a todo momento nas duas extremidades do final da Avenida Presidente Vargas, que na ocasião terminava na Praça da Bandeira. Nesse local havia um grande mercado municipal e uma garagem que abrigava esses bondes e alguns quarteirões começavam a ser desapropriados e demolidos para a construção dos primeiros viadutos do hoje chamado "Trevo dos Marinheiros".
Curiosamente coloridos os ônibus se dividiam em duas categorias (ônibus e lotações) e passavam com menor frequência na avenida que até hoje é uma das principais de acesso ao centro. Já naquela ocasião em início dos anos 60 essa categoria de transporte mostrava os primeiros sinais de exaustão no serviço e a cidade crescia desordenadamente com a população aumentando consideravelmente. Os maiores polos de emprego eram centro e a zona sul onde para se chegar os passageiros tinham que passar forçosamente pelo centro. Não existiam na época os túneis Santa Barbara e Rebouças que seriam construídos poucos anos após e não haviam ligações como a Linha Amarela, Elevado do Joá, etc.
Que festa eu fazia sozinho na janela e na minha imaginação infantil em meio a isso tudo. Nesse devaneio de criança era inevitável não notar vez ou outra passagem de um tipo de ônibus gigante que minha mãe dizia se chamar "papa-filas". Tratava-se de uma carroceria em formato de ônibus de tamanho gigante que era puxada por uma cabine de caminhão onde o motorista ficava isolado dos passageiros. O que eu não sabia era que os "papa-filas" que eu avistava eram os últimos a circular no Rio, por volta do início dos anos 60 já que essa modalidade de ônibus que nos chegou na metade dos anos 50, não deu certo em nossas ruas. Seu extenso tamanho era o principal fator de dificuldade de fazer este veículo efetuar manobras nas ruas e avenidas da cidade, principalmente no centro.
Na época não se imaginava que estes necessitariam trafegar por vias segregadas ou especiais para um bom rendimento. Até mesmo os bondes circulavam em pistas normais junto aos ônibus, caminhões e demais veículos. O cobrador do "papa-filas" passava um grande sufoco, pois não havia meios de comunicação com o motorista e o veículo transportava cerca de 60 passageiros sentados (e centenas de pé nos horários de rush), além de ainda não existirem as roletas nos ônibus. Essa novidade foi introduzida quando chegaram na cidade os ônibus elétricos que mesmo tendo começado a circular nessa época tiveram carreira curtíssima e o serviço ficou inativo em menos de 10 anos igualmente aos papa-filas.
Pouco depois as roletas foram adotadas nos ônibus movidos a óleo diesel (outra novidade para a época) introduzidos pela Companhia de Transportes Coletivos (CTC), empresa de ônibus do Estado. Em verdade os ônibus elétricos circulavam no centro e zona sul em substituição a linhas de bonde que estavam sendo extintas. As únicas linhas do "elétrico" que funcionavam no subúrbio cobriam o trecho Vieira Fazenda/Cascadura (Vieira Fazenda era uma localidade próxima à entrada da Favela do Jacarezinho, na antiga Avenida Suburbana que hoje chama-se Av.Dom Helder Câmara) e Cascadura/Taquara.
Os papa-filas seriam hoje o equivalente aos ônibus municipais de dois eixos. Estes não mais circulam no Rio mas existem em algumas linhas do Corredor Viário Expresso Tiradentes (em São Paulo). Existem ônibus de dois eixos em nossa cidade apenas para viagens interestaduais. No início dos anos 60 os ônibus coletivos tinham uma extensão menor do que os atuais e transportavam cerca de 36 passageiros sentados (com teoricamente 29 "de pé"). Foram inseridos na maioria das linhas em substituição aos antigos "lotações" (que hoje se equivalem aos micro-ônibus).
Na década de 80 a empresa estadual CTC fez nova experiência introduzindo os primeiros ônibus articulados. Circulavam nas linhas Usina/Praça 15 e Marechal Hermes/Praça 15. Foram adquiridos também pela empresa particular Viação Litoral e circularam experimentalmente na linha Gávea/Cascadura. Essa iniciativa, entretanto também não foi vitoriosa e os articulados tiveram carreira curta igualmente aos "papa-filas" devido às mesmas dificuldades. Os últimos "papa-filas" circularam em torno de 1963. Hoje curiosamente ainda são encontrados em pleno serviço em raros lugares onde o transporte público consegue ser pior que no Brasil, como em Cuba (e por sinal as composições são oriundas daquela época).
Os papa-filas receberam apelido de "minhocão" que depois passou a identificar os ônibus articulados. Nenhuma dessas experiências do transporte foi aplicada na região de Guaratiba ou Campo Grande (nos anos 60 consideradas como "zona rural"). Em Guaratiba morava "pouca gente" que eram bem servidos com um sistema de lotações e bondes oriundos do início do século 20.
Hoje, o que há de mais moderno em funcionamento em linhas cariocas, o ônibus de piso baixo adotado em linhas do centro e zona sul não devem vir para Guaratiba. Os principais entraves são nossas estradas possuírem uma incontável e desnecessária quantidade de quebra-molas que não se sabe se foram instalados pela Prefeitura ou moradores. Esses temem a circulação de veículos em alta velocidade em estradas curvas, estreitas e sem acostamento. Nosso grande e esperado benefício será mesmo o início da operação dos ônibus expressos do Corredor Transoeste, que além de articulados e com ar condicionado, possuem capacidade para transportar 165 passageiros (não é informado quantos assentos possui ou a capacidade de passageiros de pé). Levando-se em conta que um ônibus comum de linha municipal hoje em serviço transporta 52 passageiros sentados e cerca de 150 de pé em horários de rush na Av.das Américas, estima-se que os BRT´s que teoricamente deveriam transportar 165 passageiros venham a ter a carga de 250 por cada composição.


Fonte: Texto: Ronaldo Andrade Inácio  http://www.portalguaratiba.com.br/2012/noticias/240101_uma_breve_historia_do_transporte_no_rio_de_janeiro_do_papa_filas_ao_brt.html

Scania entrega 10 novos ônibus a etanol na cidade de São Paulo


Novas unidades serão operadas pela viação Tupi Transportes; veículos podem emitir até 90% menos gás carbônico na atmosfera que o diesel



São Paulo, 20 de janeiro de 2012 - A Scania, montadora sueca pioneira na tecnologia de motores a etanol, entrega 10 ônibus para a Tupi Transportes. As novas unidades circularão a partir de janeiro na capital paulista, que agora passa a contar com 60 veículos movidos a etanol em sua frota. 
“O etanol é uma alternativa interessante para substituirmos o diesel com foco na redução de emissão de poluentes. Todas as possibilidades do mercado eram apenas experiências e a Scania nos deu um produto com eficiência consolidada”, explica José Sergio Pavani, sócio-administrador da Tupi Transportes. 
As unidades adquiridas pela Viação Tupi Transportes são do modelo K 270 6x2 de 15 metros com piso baixo. Os modelos fazem parte da terceira geração da tecnologia etanol da Scania. Combustível proveniente da cana de açúcar e com maior potencial para redução de emissões de CO2, o etanol pode emitir até 90% menos gás carbônico na atmosfera que o diesel. Ele ainda proporciona a redução de material particulado, NOx (óxidos de nitrogênio) e hidrocarbonetos. 
“Acreditamos muito no etanol e seu desempenho será medido para uma futura ampliação da frota. Quando isso acontecer, a Scania será a primeira alternativa”, completa Pavani. 
Para Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil, o uso de tecnologias sustentáveis avança no País. “Os resultados da Scania na venda de ônibus a etanol apontam que existe uma forte demanda no setor de transportes para soluções sustentáveis e nós estamos prontos para atendê-la”, afirma. 
Com a entrega das 10 unidades para a Tupi e com as 50 entregues para a Viação Metropolitana, em maio, a cidade de São Paulo agora tem 60 ônibus a etanol. O objetivo da prefeitura é substituir, até o final de 2018, toda a matriz energética de sua frota de 15 mil ônibus por combustíveis renováveis. 
A alta tecnologia dos modelos a etanol Scania atende a legislação européia de emissão de poluentes EURO 5, norma obrigatória pela União Européia desde 2009 e que entra em vigor no Brasil somente em 2012 com o Proconve P7. Os veículos também respeitam a norma europeia EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles), ainda mais rigorosa que a Euro 5.

Produtos Busscar começam a mostrar a cara novamente

Enquanto não retoma a produção nos níveis semelhantes aos anteriores da crise, encarroçadora de Joinville faz veículos especiais, como um ônibus de dois andares para a família real da Arábia Saudita e o ônibus do Globo Esporte





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A Busscar, encarroçadora de ônibus de Joinville, em Santa Catarina, fundada em 17 de setembro de 1946, por Augusto Bruno Nielson e Eugênio Nielson, enfrenta a pior crise de sua história.
A empresa que apresentou um plano de recuperação por determinação da Justiça para não ter a falência decretada, acumula dívidas de cerca de R$ 700 milhões e está sem pagar os salários dos funcionários há 22 meses, além de direitos, como o décimo terceiro.
A companhia, em crise desde 2008, tentar retornar a produção. Para isso, conseguiu na Justiça a liberação da venda de uma fazenda de propriedade da empresa no valor de R$ 7 milhões. Com o dinheiro, a Busscar alega que conseguiria produzir 39 ônibus que já foram encomendados, pagando a matéria-prima, a mão de obra e ao demais insumos e estrutura para o início da fabricação.
A liberação foi polêmica já que a Fazenda Itinga, em São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina, era garantia judicial para pagamento de parte da dívida que a empresa tem com os trabalhadores.
No plano de recuperação, que ainda será apreciado pela Justiça, Ministério Público e credores, as dívidas têm descontos entre 7% e 95% e prevê a produção para este ano de 1 mil 800 carrocerias com faturamento de R$ 335,6 milhões, menos da metade das dívidas da empresa.
Enquanto não retoma a produção aos mesmos níveis anteriores à crise de 2008 e não recebe um parecer definitivo dos credores e justiça sobre seu plano, a Busscar tem fabricado poucas unidades e veículos especiais.
O mais recente é o Ônibus do Globo Esporte, de São Paulo, que foi apresentado oficialmente ao público neste sábado, dia 21 de janeiro de 2012.
O ônibus é do tipo micrão rodoviário, cujo tamanho fica entre o micro e o ônibus convencional. É uma unidade do modelo Miduss que começou a ser feito um ano atrás, em janeiro de 2011.
O objetivo do programa é levar o apresentador e editor, Tiago Leifeirt, bem como sua equipe, para diversos lugares do Estado de São Paulo.
O ônibus, apesar de não ser muito grande, é dividido em partes. Há um estúdio para apresentação do programa, que conta com telas de plasma, sofás, console para jogo de vídeo-game, três câmeras, iluminação e outros itens que o equiparam a um estúdio de TV fixo.
A iluminação é em LED é há um telão voltado para o lado externo para o público assistir ao programa, com direito a áudio em stéreo.
Ar condicionado e até elevador para cadeira de rodas fazem parte do veículo.
O ônibus também possui uma redação para apuração de notícias e elaboração de textos,com computadores e acesso a internet, além de monitores de TV, e um camarim para preparar o apresentador, os repórteres e receber os convidados.
A idéia partiu da produtora Karina Falsoni.
A adaptação do ônibus começou pela própria Busscar e foi depois realizada por uma oficina do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, que presta serviços de recuperação e customização de veículos para o quadro Lata Velha, de Luciano Huck, também da Rede Globo.
Foram 8 meses de estudos e trabalhos até os primeiros testes já que além de ser bonito e estilizado, o ônibus deveria ser funcional: capaz de chamar a atenção, fazer longas viagens se necessário e abrigar toda estrutura para gravação e transmissão ao vivo.

ÔNIBUS REAL:

Além do ônibus do Globo Esporte, a Busscar se recorda de outro veículo especial.
Jorci Silva, coordenador de vendas e marketing da Busscar, lembra com orgulho de um ônibus double decker, de dois andares, modelo Panarâmico DD, entregue a realeza árabe.
Ao jornal Agora São Paulo, Caderno Máquina, deste sábado dia 21 de janeiro de 2012, contou ao repórter Victor Amaro que o ônibus custou mais de R$ 2 milhões e tinha detalhes em ouro
“Já vendemos um Panorâmico DD avaliado em mais de R$ 2 milhões. Foi para um membro da família real da Arábia Saudita, que enviou detalhes de acabamento em ouro maciço”.
Tanto o ônibus da família real saudita como o mais recente veículo do Globo Esporte são sinais de que a Busscar possui qualidade e mesmo praticamente estagnada sua marca ainda é forte.
Por isso que neste momento delicado que a empresa enfrenta, toda a transparência e competência são essenciais. Cinco mil famílias agradecem, a imagem da indústria nacional agradece assim como os milhares de admiradores da marca, entre fãs, investidores e frotistas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes