sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Experiências pessoais inspiram nomes de empresas de transporte


Nomes de empresas são fundamentais para que a marca se consolide; origem passa por homenagem à terra natal e outras experiências.


Foto: DivulgaçãoExperiências pessoais inspiram nomes de empresas de transporte
A escolha do nome de uma empresa, seja ela de transporte ou de qualquer outro ramo, nem sempre é tarefa fácil. E esse nome deve ser muito bem pensado, pois vai expressar a ideia que os proprietários querem passar para seus clientes e concorrentes.

Na história do setor de transporte rodoviário de cargas do Brasil e também de passageiros, os nomes passam por experiências pessoais dos fundadores das empresas, por curiosidades, fatos marcantes ou mesmo pela homenagem a algum membro da família.

Seja qual for o motivo que levou à escolha do nome da empresa, o importante é buscar escolher bem. Ter um cuidado especial na hora da decisão pode ser fundamental para contribuir para o sucesso futuro. “É uma escolha muito importante, pois ajuda a empresa a obter sucesso. Tem que ser um nome que possa ser lembrado facilmente pelas pessoas”, considera o presidente de honra da CNT, Thiers Fattori Costa.

Durante muitos anos, Thiers atuou no transporte rodoviário de cargas e também na aviação. Ele lembra que, há algumas décadas, era tradição colocar na empresa o nome da terra natal do proprietário. Mas hoje a escolha está bem mais diversificada. Ele brinca que escolher não é tarefa fácil e destaca também que o ideal é que o nome seja preservado durante todo o tempo que for possível.

Escolha de última hora
A Expresso Gardenia, que faz viagens de passageiros para todo o Sul de Minas Gerais e também para outras cidades do Brasil, foi batizada de última hora. A empresa tem hoje matriz em Belo Horizonte e surgiu em 1963, em Pouso Alegre (MG) e Itapira (SP). A gerente comercial Claudilene Carvalho de Assis conta que o fundador, João Evangelista Germano, mineiro de Pouso Alegre, foi registrar a empresa de transporte de passageiros em Itapira, quando soube que precisava escolher um nome fantasia.

“No momento em que a moça do cartório falou sobre o nome fantasia, ele perguntou como ela se chamava. A menina respondeu: Gardenia. Daí, ele se lembrou da flor e também do tango e decidiu registrar o nome como Gardenia”, diz. Na década de 1980, a empresa mudou de dono, mas Claudilene conta que o fundador quis vender para alguém que daria continuidade ao trabalho realizado pela Expresso Gardenia. “O Toninho da Gardenia, como é conhecido o atual dono (Antônio Afonso da Silva), sempre foi apaixonado por ônibus. Ele comprou a empresa e decidiu manter o nome”, afirma Claudilene.

Origem no nome da cidade
O nascimento da viação Águia Branca, em 1946, remete à história da cidade de mesmo nome da empresa, no Espírito Santo. No passado, o município de Águia Branca era distrito de Colatina. Ali se formou uma comunidade de imigrantes poloneses, conforme conta o presidente da viação, Nilton Chieppe.

“Deram o nome ao local de Águia Branca em homenagem a um símbolo da Polônia, que é uma águia branca”, diz Chieppe. Ele lembra que quando a família dele adquiriu a empresa, em 1957, o nome já havia sido dado.

Atualmente, a frota da viação Águia Branca é composta por mais de 600 veículos, que transportam aproximadamente 11 milhões de passageiros por ano. São mais de 200 linhas distribuídas entre os Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rondônia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário