quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Agrale foca em chassis de ônibus e tratores de rodas

Produtos feitos no Brasil e Argentina garantem sustento da empresa

Apesar da retração de mercado, a Agralemantém como principal produto os chassis de ônibus. De janeiro a outubro deste ano foram emplacadas 3.820 unidades. Na comparação com o mesmo período do ano passado o número revela queda de 21,4%, mas ainda assim é 10,5 vezes maior do que o total de caminhões da marca licenciados até outubro de 2014. 

“Existe uma disputa por participação de mercado acirrada entre Mercedes-Benz e Volkswagen nos segmentos de caminhões em que atuamos. Temos uma boa cabine, premiada, mas é difícil competir com essas empresas”, afirma o diretor de vendas da Agrale, Flávio Crosa. 

“Já nos chassis pequenos para ônibus temos cerca de 50%”, recorda Crosa. “Na Argentina, onde somos fabricantes, temos 35% do mercado de midiônibus”, diz Crosa. Para esses modelos, a preferência dos argentinos, segundo o executivo, recai sobre coletivos com piso baixo, motor traseiro e câmbio automatizado.

Fonte: MÁRIO CURCIO, AB http://automotivebusiness.com.br/noticia/20987/agrale-foca-em-chassis-de-onibus-e-tratores-de-rodas?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+Automotive+Business+-+26%2F11%2F2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eletra revela dados de eficiência do modelo E-bus


Veículo consumiu 82% menos energia que ônibus convencional


Frenagem regenerativa supriu 33% da carga utilizada pelo E-bus
Os testes feitos com o E-bus, ônibus elétrico brasileiro movido 100% por baterias de íons de lítio, mostram que o veículo consumiu 82% menos energia do que um veículo movido a diesel utilizado como “sombra”. Segundo aEletra, a vantagem foi verificada no consumo específico por tonelada. 

Durante seis meses, o E-bus transportou passageiros em um corredor da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) da Grande São Paulo, acompanhado por um veículo-sombra movido a diesel. Os testes transformaram os gastos de combustível em quilowatts/hora e comprovaram ainda que o sistema de frenagem foi responsável pelo suprimento médio de 33% da carga utilizada pelo modelo elétrico. 

O consumo médio de energia do ônibus elétrico no percurso de 23,6 quilômetros (ida e volta) foi de 58 kW/h, gasto similar ao de dez chuveiros elétricos ligados durante uma hora. Em termos financeiros, o custo com energia por tonelada do E-bus foi 56% inferior ao custo do sombra. 

“O relatório aponta que esses dados estão sujeitos às flutuações de preços do mercado, mas as vantagens do E-bus são indiscutíveis. A emissão de poluentes é zero”, ressalta Iêda Maria Oliveira, gerente comercial da Eletra. Os dados mostram ainda que, sob condições semelhantes, o E-bus apresentou melhor eficiência energética (em kWh/km). 

A energia do E-bus é fornecida por um conjunto de 14 baterias, que precisa de apenas três horas para recarga total, garantindo autonomia operacional de 200 km. O veículo conta ainda com um sistema de recarga rápida, que pode ser feito em cinco minutos, oferecendo mais 11 km de autonomia. 

O E-bus é resultado da parceria da Eletra com as japonesas Mitsubishi Heavy Industries e Mitsubishi Corporation. Foi produzido com chassi Mercedes-Benz, carroceria Induscar/Caio e motor elétrico WEG. O ônibus é articulado, dispõe de ar-condicionado e tem capacidade para 126 passageiros. A tecnologia das baterias e das estações de recarga foi desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries. 

Já o chassi, carroceria e todo o sistema elétrico de tração são fabricados no Brasil e semelhantes aos dos trólebus desenvolvidos pela Eletra. A interface para os dois sistemas foi desenvolvida pelas engenharias das duas empresas, Eletra e Mitsubishi Heavy Industries. 

Veja abaixo os dados operacionais do E-bus:

Quilometragem percorrida - 21.081 km;
Distância média mensal - 3.513,5 km;
Tempo de operação - 1.099 horas;
Velocidade média - 19 km/h;
Número total de viagens - 801;
Viagens por dia - 7;
Passageiros transportados - 94.314



Fonte: REDAÇÃO AB http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/20943/eletra-revela-dados-de-eficiencia-do-modelo-e-bus?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+Automotive+Business+-+18%2F11%2F2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fetransrio 2014

Segue fotos da Fetransrio de 2014















































Iveco Bus chega ao Brasil com ônibus de 17 toneladas


Marca espera obter 5% do mercado deste segmento já no primeiro ano


Iveco Bus estreia no Brasil com chassi 170S28 para o segmento urbano e de fretamento
Estreante como marca para o segmento deônibus, a Iveco Bus aproveitou a 10ª Fetransrio, feira do transporte realizada de 5 a 7 de novembro no Rio de Janeiro, para apresentar seu primeiro lançamento no mercado nacional, um chassis de 17 toneladas, o segmento de maior representatividade no Brasil, com 60% de participação nas vendas totais de ônibus. Baseado no modelo Eurorider, já bastante difundido na Europa, o modelo, que passou por mais de 600 mil quilômetros de testes no País nos último ano, já é produzido na fábrica de Sete Lagoas (MG).

“A tropicalização do chassi 170S28 é um desenvolvimento totalmente nacional, embora tenha origem europeia, onde a Iveco tem uma participação de 20% no mercado total deste segmento. E nesta ocasião, que marca nosso lançamento como Iveco Bus no Brasil, fizemos a entrega simbólica da primeira unidade vendida ao nosso primeiro cliente no País”, enfatizou Ricardo França, supervisor comercial da Iveco Bus no Brasil. 

Indicado tanto para o segmento urbano como o de fretamento, o chassi da Iveco é equipado com o motor dianteiro Euro 5 FPT N67, que estreia no mercado nacional. Com 270 cv de potência, o propulsor é fabricado na Argentina, mas tem sua finalização de montagem feita no Brasil. França informa que o índice de nacionalização atual, de 75% a 77%, torna o chassi apto para financiamento via Finame.

Nesta primeira etapa, de ingresso no mercado, a Iveco pretende alcançar já no primeiro ano de vendas participação de 5% do segmento de chassis de 17 toneladas e para isso utilizará sua experiência no segmento de caminhões, com a rede de concessionárias já consolidada no País, que por ora abrigará também a marca Iveco Bus. Contudo, França não descarta a possibilidade de uma rede própria para ônibus no futuro. “Isso dependerá da avaliação do atendimento para o cliente de ônibus que faremos conforme o desenvolvimento da marca no País”, afirmou. 

A partir de sua experiência de tropicalização do chassi, a Iveco se reserva em deixar também para o futuro a adoção de modelos com motores traseiros: “É possível fazer, mas assim como avaliamos o mercado de ônibus, tem que verificar se é a hora e o momento. De acordo com as necessidades é que a Iveco se esforça em trazer suas soluções que já existem em um contexto mundial”. 

Também é estratégia da Iveco exportar seu ônibus urbano ou rodoviário para outros mercados, a princípio da América Latina, como Argentina, Colômbia, Peru, Chile e Equador. “Contudo, nesta configuração Euro 5, o mercado mais próximo que terá essa exigência será o Chile”, lembra Franca.

Fonte: SUELI REIS, AB | Do Rio de Janeiro http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/20878/iveco-bus-ingressa-no-brasil-com-onibus-de-17-toneladas?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+Automotive+Business+-+6%2F11%2F2014