terça-feira, 30 de outubro de 2012

Comil conquista recertificação ISO 9001


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Comil conquista recertificação ISO 9001

Título é conquistado desde 2008

A montadora gaúcha Comil conquistou, pelo quinto ano consecutivo, a recertificação das normas da ISO 9001. A premiação foi feita pelo Instituto Argentino de Normalização e Certificação (IRAM), sendo um reconhecimento à padronização dos processos de gestão da empresa gaúcha. Segundo o coordenador da Qualidade da Comil, Marlon Rodrigues, a certificação das normas ISO 9001 foi obtida pela empresa de Erechim ainda em 2008 e, desde então, anualmente, a Comil passa por uma auditoria para revalidar a autenticação.

Conforme Rodrigues, a padronização dos processos permite um processo de gestão da qualidade com ações específicas e corretivas em caso de problemas. “Essa recertificação demonstra que a Comil está focada na qualidade em busca da satisfação do cliente”, afirma. Em julho, a Comil promoveu entre os seus funcionários o mês da Qualidade, com o intuito de conscientizar os colaboradores sobre a importância da excelência dos produtos. A iniciativa envolveu ações de conscientização junto aos funcionários, tais como descarte de materiais não utilizados, auditorias de produtos, palestras de conscientização, teatro, caminhada da diretoria pela fábrica e mutirão de limpeza.

Sobre a Comil

A Comil é uma das principais montadoras de ônibus do Brasil. Com sede em Erechim (RS), produz modelos rodoviários, intermunicipais urbanos, micro-ônibus e especiais que circulam em todo o Brasil e em mais de 30 países. No ano em que completou 25 anos de atuação, a  Comil comemorou o seu resultado, apontado como o melhor do setor em 2011. A empresa aumentou seu volume de vendas e produção em 27% no período, passando de 3,2 mil unidades em 2010 para 4,1 mil ônibus em 2011, segundo dados apurados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).



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Grupo Belarmino renova frota em parceria com a Comil


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Grupo Belarmino renova frota em parceria com a Comil
Comil realizou a entrega de um dos lotes na sede da empresa, em Erechim

Os usuários do transporte metropolitano da Região de Campinas já contam com um reforço na frota dos ônibus que atendem os destinos de Campinas, Americana e Sumaré. O Grupo Belarmino – segundo maior grupo de transporte coletivo do Estado de São Paulo e quarto do Brasil - adquiriu, recentemente, mais de 300 novos ônibus da montadora gaúcha Comil (dos modelos Svelto, Svelto Midi e Doppio). Estes veículos foram destinados ao aumento da frota das empresas Ouro Verde, Viação Lira, São José e VB.

A entrega de um dos lotes dos ônibus foi feita na manhã do dia 15 de outubro, na fábrica da Comil, Erechim, ao sócio Belarmino Assunção Marta. Participaram do evento o Presidente do Conselho de Administração, Deoclecio Corradi, o vice Dairto Corradi, o gerente de negócios Antonio Carlos Abreu e o representante comercial da Comil em São Paulo, Fermino Kozak. Na ocasião, o sócio aproveitou para visitar a fábrica e conhecer novos produtos da Comil.

“Essa venda para o grupo representa uma nova era para a Comil. Os produtos Comil terão visibilidade, sendo operados numa região nobre, por uma empresa conhecida por sua qualidade e confiabilidade. Hoje o brasil vive um grande momento de investimentos em ônibus de alta capacidade de transporte de passageiros, e a Comil está conquistando esse mercado por meio do modelo Doppio”, constata o representante Fermino Kozak.

Atualmente, tanto a Lira quanto a Ouro Verde atendem uma média de 300 mil passageiros por mês e 10 mil diários. Segundo Belarmino, desde as primeiras compras feitas com a Comil, as carrocerias dos veículos vem se qualificando. “Além disso, o design está muito bonito”, constata. E com o intuito de instruir os motoristas e os encarregados de manutenção que trabalham com os novos veículos, a montadora gaúcha realizou uma entrega técnica dos carros. Na oportunidade, os participantes receberam dicas sobre o funcionamento e as melhores práticas operacionais para garantir a durabilidade e o desempenho dos veículos.

“A Comil está experimentando um ótimo momento, e o Grupo Belarmino faz parte disso. É uma grande parceria, que esperamos ser de longa data”, afirma o diretor comercial da Comil, Dario Ferreira.

 Os veículos Svelto são desenvolvidos com foco no transporte urbano, já que proporcionam fácil acessibilidade, máxima eficiência, ergonomia aperfeiçoada, além de alto desempenho e qualidade. Já os Svelto Midi foram projetados para atender as necessidades do transporte de passageiros em pequenas e médias distâncias, seguindo conceitos de leveza e de durabilidade, aliado ao baixo custo operacional. E o Doppio é um veículo articulado que oferece soluções econômicas para o transporte de alta capacidade de passageiros.

 O Grupo Belarmino
A história do Grupo Belarmino teve início no Porto de Santos, no mês de novembro de 1952, quando Belarmino desembarca no local, proveniente da aldeia Vilar do Rei, província de Trás-Os-Montes, em Portugal. Incentivado por um cunhado, Belarmino entrou no ramo através da Auto Viação Brasil Luxo da Capital, com apenas 11 ônibus. Atualmente, o grupo é uma das empresas de transporte urbano de Campinas e faz as principais ligações da cidade com outras da região. Opera em cidades como Cosmópolis, Paulínia, Hortolândia, Monte Mor, Vinhedo, Valinhos, Indaiatuba, Jundiaí, Louveira, Campo Lindo, entre outras.

 O grupo tem hoje mais de 20 mil colaboradores diretos. Além de modernos processos administrativos e operacionais, certificados com a ISO 9.000, existe uma grande preocupação com o meio ambiente. Há o aproveitamento de toda a água da chuva. E a água utilizada para lavar os ônibus e na manutenção também é recuperada, passa por estações de tratamento e quando jogada no esgoto, vai limpa. Além disso, todos os veículos passam por manutenção periódica, sendo feito inclusive testes com opacímetro – equipamento que auxilia na regulagem dos motores e que fornece os parâmetros da fumaça emitida nos escapamentos. 

Legenda da Foto: Antonio Carlos Abreu (gerente de negócios), Deoclecio Corradi (presidente do conselho de administração), Dairto Corradi (vice-presidente) e Fermino Kozak (representante da região de SP).



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Iveco: mais 1,3 mil Cityclass para o Caminho da Escola

Empresa acumula 7 mil veículos entregues ao programa do governo desde 2009


Iveco passa a ser uma das maiores fornecedoras do programa Caminho da Escola

A Iveco alcançou a marca de 7 mil unidades do micro-ônibus Cityclass destinados ao programa Caminho da Escola, desde 2009, após vencer mais uma licitação, de 1,3 mil unidades, que serão entregues ao longo de 2013. Os veículos serão distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a diversos municípios brasileiros, por meio da rede de concessionárias da marca, hoje com 109 revendas espalhadas pelo País.
Encarroçado pela Neobus, o novo lote, assim como os anteriores, é custeado pelo Ministério da Educação e deve beneficiar cerca de 26 mil estudantes do ensino público.
“Para a Iveco é muito importante contribuir com a educação de alunos nas áreas rurais, fornecendo veículos que garantem segurança, conforto e ergonomia aos passageiros”, diz o responsável por vendas da Iveco ao governo, Davi Mondin. 
De acordo com o executivo, o novo lote é composto por 300 unidades do modelo com plataforma elevatória para uso de cadeirantes e alunos com mobilidade reduzida.


Marcopolo comemora ônibus 350 mil


Paradiso correspondente ao marco tem requinte de primeira classe na aviação



Rodoviário Paradiso 1800 Double Decker, da Geração 7: o ônibus 350 mil

A Marcopolo alcançou, em outubro, a produção de 350 mil ônibus. Segundo o fabricante, o veículo correspondente ao marco, um rodoviário Paradiso 1800 Double Decker, da Geração 7, com pintura alusiva à comemoração, oferece padrões de conforto e comodidades comparáveis à primeira classe de voos internacionais.
José Rubens de la Rosa, diretor-geral, afirma que o volume de produção histórico demonstra a trajetória de sucesso da Marcopolo em 63 anos de atividades, sempre com foco em inovação, novas tecnologias e processos. “A escolha do Paradiso 1800 Double Decker se deu em razão de o modelo ser o mais sofisticado produzido pela empresa e pela liderança que a marca tem há muitos anos no segmento rodoviário”, disse. 
Para o diretor, o volume recorde de ônibus produzidos pela Marcopolo também demonstra o ritmo acelerado de crescimento que a empresa vem obtendo nos últimos anos, no Brasil e no mundo. “Comemoramos 100 mil ônibus em 1998. Quinze anos depois, em 2007, superamos as 200 mil unidades e agora, em apenas cinco anos, ultrapassamos a marca dos 350 mil veículos produzidos. Isso também é reflexo da internacionalização da empresa e da ampliação de suas operações nos principais mercados do mundo”, salienta o executivo, registrando que serão montadas 32,5 mil unidades em 2012. 
Além de duas fábricas em Caxias do Sul (RS), a Marcopolo também mantém fábricas na África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e Rússia e conta 22 mil colaboradores. No Brasil as unidades de Caxias do Sul (duas) e Rio de Janeiro produzem mais de 20 mil ônibus por ano. 

SOFISTICAÇÃO DO PARADISO

O Paradiso 1800 DD tem capacidade para transportar 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e nove no piso inferior, em poltronas leito. O modelo possui chassi Scania K440 8X2, com motor traseiro, e conta com suspensão pneumática, geladeira, mesa de jogos no piso inferior, sistema de áudio e vídeo com aparelho de DVD, dois monitores de LCD com 23 polegadas e rádio CD com entrada para MP3. 
Saídas individuais do sistema de ar-condicionado, plug para fone de ouvidos e controle de volume do som no console da poltrona são outros diferenciais. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas. O modelo foi desenvolvido com foco no setor de turismo e poderá ser utilizado em sistema de transporte urbano público de passageiros 

Fonte: REDAÇÃO AB 
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/15357/marcopolo-comemora-onibus-350-mil

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cachoeiro de Itapemirim recebe frota de ônibus menos poluentes


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Cachoeiro de Itapemirim recebe frota de ônibus menos poluentes
Os veículos, fabricados pela Comil, foram adquiridos pela Viação Fecha Branca

No final do mês de outubro começam a circular nas ruas de Cachoeiro de Itapemirim , um dos municípios mais populosos do Espírito Santo, seis novos ônibus da Viação Flecha Branca com motorização Euro 5, fabricados pela Comil. Os novos veículos atendem à Fase P7 do Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores do governo federal) e são capazes de reduzir em 90% a emissão de partículas de enxofre na atmosfera. O investimento na aquisição dos carros, modelo Svelto e chassi Mercedes-Benz, foi em torno de R$ 1,8 milhão. Parte da nova frota ficará exposta na Praça Jerônimo Monteiro durante os dias 18 e 19/10 para visitação dos clientes antes de entrar em operação.

A novidade integra o Plano de Mobilidade de Cachoeiro de Itapemirim, que prevê, dentre outras ações com foco no desenvolvimento sustentável, a renovação da frota do sistema em 10% ao ano e a melhoria da mobilidade urbana na cidade. O principal diferencial dos ônibus fabricados com tecnologia Euro 5 é o tratamento do gás antes de sua saída pelo escapamento, o que faz com que o material emitido para o ar seja menos poluente. Além disso, os novos veículos são movidos a S50, um diesel mais limpo que o S500 usado nos ônibus mais antigos.
"Queremos, acima de tudo, proporcionar mais conforto e qualidade de vida à população de Cachoeiro. E a garantia de um futuro melhor também está baseada na busca de novas tecnologias mais limpas para reduzirmos os impactos ambientais causados pelo consumo excessivo. Ainda há muito a ser realizado, mas esse já é um passo importante de uma mobilidade sustentável", destacou o Diretor Comercial da Flecha Branca, Eduardo Carlette. Ele lembrou que a empresa foi a primeira do Estado a adquirir, este ano, os veículos menos poluentes e de alta tecnologia.

Os novos veículos, segundo Carlette, circularão com um selo especial, indicando que são mais sustentáveis. "Os seis ônibus que circularão a partir do mês que vem são só os primeiros, pois a partir de agora todos os veículos que forem comprados serão fabricados de acordo com esses padrões", finalizou. 

História da empresa

A Viação Flecha Branca, empresa do ramo de transporte coletivo se passageiros, nasceu em 22 de Dezembro de 1973, fruto da unificação das empresas que operavam na época o transporte coletivo na cidade de Cachoeiro de Itapemirim - ES. Eram elas: Viação Águia Branca, Viação São Cristóvão, Perim Transportes e Viação Carleto. O fim da década de 90 até os últimos anos foram marcados pela grande escalada do grupo, quando foram adquiridas novas empresas como a Viação Sudeste,e mais recentemente, a Viação Santa Luzia e as linhas de Marataízes da Viação Costa Sul, abrangendo ainda mais regiões do Espírito Santo e diversificando os negócios da Viação Flecha Branca.

Hoje a Viação Flecha Branca possui 67 linhas licitadas e 54 em operação, transporta em média 35.000 passageiros por dia entre pagantes e gratuidades e atende a 95% dos bairros de Cachoeiro de Itapemirim. Está com a bilhetagem eletrônica 100% implantada, o que está proporcionando muito mais conforto, agilidade e segurança aos clientes / usuários. Para prestar todos esses serviços de altíssima qualidade, a Viação Flecha Branca mantém 611 empregos diretos e cerca de 1.800 indiretos.






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Iveco testará ônibus movido a GNV no Brasil

Desenvolvido na Europa, modelo Eurorider rodará em Belo Horizonte a partir de 29 de outubro




Iveco Eurorider movido a GNV é entregue para testes em Belo Horizonte


A Iveco testará seu ônibus Eurorider movido a gás natural veicular (GNV) em Belo Horizonte (MG). A montadora assinou na quarta-feira, 24, um convênio do projeto piloto que testará o veículo, a partir de parceria com a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Secretaria de Estado de Transporte e Obras (Setop) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram).
O ônibus, um modelo 4x2 com motor FPT Cursor 8, começa a circular em 29 de outubro, na linha 1280 Lindeia – Via Cidade Industrial, operada pela Turilessa. Desenvolvido na Europa, o veículo tem câmbio automático, suspensão pneumática e tem capacidade para 42 passageiros sentados. Pode ser encarroçado para aplicações urbanas ou rodoviárias. 
“Essa parceria se destaca por unir a última novidade da Iveco, que entrou recentemente no mercado de ônibus, com o que há de mais avançado em tecnologia de combustível alternativo no País. O GNV é uma solução técnica e economicamente viável que traz verdadeiros benefícios ao meio ambiente e à economia”, afirma Marco Mazzu.
Segundo a montadora, os estudos de veículos movidos a GNV mostram que seus motores emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância responsável pela chuva ácida, e 99% menos material particulado em comparação com veículos movido a diesel comum. A queima do gás natural não produz óxido de enxofre e reduz cerca de 22% a emissão de CO2. A tecnologia também reduz entre 10% e 30% o custo operacional e traz redução em 6 decibéis do nível de ruído, em comparação ao mesmo modelo movido a diesel. 
Na Europa, onde a Iveco é vice-líder de vendas no segmento de ônibus, rodam cerca de 3 mil veículos urbanos movidos a GNV. A América do Sul tornou-se o foco da empresa para a introdução dessa tecnologia. No Brasil, a montadora testa outros modelos com o gás natural, como um Daily furgão, também em Belo Horizonte, um Daily versão chassi/cabine, testado em São Paulo, e dois caminhões Tector GNV para coleta de lixo, um em Porto Alegre (RS) e outro em São Bernardo do Campo (SP).
Em outros países da região, a Iveco entregou modelos Daily movidos a gás na Colômbia e Venezuela, sendo que neste último foram 300 unidades.


Fonte: REDAÇÃO AB http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/15440/iveco-testara-onibus-movido-a-gnv-no-brasil

terça-feira, 9 de outubro de 2012

MAN também aposta em ônibus híbrido

Chassi diesel-hidráulico será testado em 2013; empresa também planeja trazer híbrido elétrico

Ônibus híbrido elétrico Lion's City vem para testes no Brasil em 2013

Com a inauguração da produção e do mercado brasileiro deônibus híbridos pela Volvo, cujo primeiro veículo começou a rodar em Curitiba (PR) há pouco mais de uma semana, as demais montadoras de chassis começam a trilhar pelo mesmo caminho. É o caso da Mercedes-Benz, que anunciou sua entrada no nicho a partir do desenvolvimento de um modelo específico para o Brasil (leia aqui). A MAN Latin America também entrou na briga. A empresa, que detém a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus, anuncia o desenvolvimento local de um chassi híbrido diesel-hidráulico, projetado pela engenharia da unidade de Resende (RJ).
Segundo Ricardo Alouche, diretor de vendas, marketing e pós-venda da MAN, o veículo está em fase de testes internos. “Em 2013 daremos início aos testes nas ruas e nossa expectativa é de que o lançamento seja feito nos próximos 24 meses”, disse.
Além do ônibus híbrido diesel-hidráulico, a montadora planeja trazer para o País o híbrido diesel-elétrico Lion’s City, vendido na Europa sob a marca MAN. O modelo foi exposto durante a Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável da ONU, realizada em junho no Rio de Janeiro. Sua propulsão combina um motor diesel e um elétrico e reduz em até 30% o consumo de combustível e de emissão de CO2, segundo a empresa. A energia elétrica é gerada a partir da frenagem do veículo e utilizada na partida.
Alouche revela que a MAN iniciará os testes do Lion’s City em grandes cidades brasileiras a partir do primeiro trimestre de 2013, começando pela Região Sul, em Porto Alegre (RS), e partirá para outras localidades, como São Paulo e Curitiba. Ele disse que o modelo marcará a entrada da marca MAN no mercado brasileiro de ônibus, mas não divulgou quando a empresa pretende lançá-lo por aqui.
Enquanto os híbridos não vêm, a empresa foca sua estratégia na ampliação de portfólio dos chassis comuns, com o lançamento do 17.260 OD, na categoria de 17 toneladas, com motor dianteiro MAN D08, de seis cilindros, com sistema EGR, que dispensa o uso de Arla 32. Com este novo produto, a montadora aumenta para nove o número de chassis disponíveis no mercado brasileiro, para micro-ônibus, urbanos e rodoviários.

Mascarello investe no segmento de articulados

Com a apresentacao do modelo GranMetro, a encarrocadora quer aumentar sua participacao noercado de articulados, em especial voltado para o BRT.
Solucoes como parabrisa bipartido e caixa de itinerario eletronico mais pratica deixam o veiculo com um valor interessante no mercado de acordo com Antonino Jacel, diretor de vendas da Mascarello
o modrlo pode ser usado em simples que exigem veiculos mais simples mas que oferecam conforto e melhor acessibilidade.
Ele substitui o GranVia articulado.


Viação Sertaneja investe na renovação de frota


Com uma operação que abrange mais de 50 linhas de concessão para o transporte rodoviário e urbano de passageiros, a Viação Sertaneja investiu, em 2012, na melhoria do atendimento aos cerca de 296 mil passageiros que transporta por mês, com a aquisição de dez novos ônibus. Com isso, a empresa passa a contar com uma frota de 159 veículos, com idade média de dez anos – incluindo ônibus rodoviários, coletivos urbanos, caminhões baús para o transporte de cargas e carros de apoio.
Entre as novas aquisições, estão dois ônibus da encarroçadora gaúcha Comil, modelos Campione 3.25. Os novos veículos foram aproveitados no trajeto entre os municípios de Belo Horizonte e Buritis. Os Campione 3.25 da Sertaneja foram encarroçados em chassis Scania F230, motor dianteiro. Um dos destaques que influenciaram a decisão de compra, segundo Waldomir Mendes Morato de Andrade, diretor-presidente da Viação Sertaneja, é o fato de ser um modelo espaçoso, o que propicia maior comodidade aos usuários. “A cabine também proporciona bastante conforto ao motorista”, acrescenta.
As demais unidades adquiridas são seis com chassis Scania K310, encarroçadas pela Irizar, sendo duas modelo PB e quatro modelo Century; e dois ônibus urbanos OF1418 da Mercedes-Benz, encarroçados pela Caio.
“Com a redução da taxa de juros da linha Finame estamos programando adquirir 12 novos chassis para serem entregues pelas encarroçadoras nos dois primeiros meses de 2013”, declara Andrade. De acordo com ele, esses ônibus serão colocados nas linhas de concessão do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), para substituição dos antigos, que serão vendidos. Nas compras dos chassis e carrocerias ocorridas no final de 2011, cujos veículos foram recebidos no início de 2012, a empresa investiu R$ 3,7 milhões e calcula aplicar mais R$ 4,7 milhões nas aquisições previstas para até o final de 2012.
“No ano de 2011 nosso faturamento foi de R$ 42,5 milhões. Com base nas receitas auferidas até o mês de agosto de 2012, nosso faturamento deverá chegar, este ano, a R$ 49 milhões e estamos prevendo valor equivalente para 2013”, declara Andrade.
A gestão da Sertaneja tem foco nas áreas de segurança e satisfação do cliente com qualidade de atendimento. Para isso, a empresa tem um plano de manutenção preventiva e corretiva dos veículos, com ações diárias em suas nove oficinas instaladas nas regiões onde opera. Com sede em Abaeté, a viação possui sua mais importante filial em Belo Horizonte, onde concentra a maioria de seus negócios.
Seus funcionários, principalmente os motoristas, recebem treinamentos direcionados para as áreas de relações humanas e direção defensiva, além de passarem por cursos ministrados pelo Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). O quadro de funcionários conta, atualmente, com 612 empregados entre motoristas, auxiliares de viagens, fiscais, bilheteiros, encarregados de manutenção e administração.
A Sertaneja está há quase 60 anos no mercado mineiro e hoje atende à região noroeste de Minas Gerais. Seus ônibus fazem uma média de 858 mil quilômetros por mês entre os 22 municípios atendidos pela empresa. Suas linhas são divididas em 37 de concessão do DER/MG, quatro de concessão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e dez linhas de concessão de prefeituras municipais, além de coletivos urbanos nas cidades mineiras de Curvelo e Três Marias.
Paralelamente ao transporte coletivo de passageiros, a companhia opera com viagens de turismo através de fretamento eventual de ônibus a terceiros, transporte de cargas e exploração de postos de combustível. Segundo Andrade, os caros tributos e a concorrência desleal feita pelo transporte clandestino são, atualmente, os principais desafios enfrentados pela Viação Sertaneja.

Ônibus do Rio movidos a diesel de cana-de-açúcar


Frota dos corredores expressos produzirão 90% menos poluição já no ano que vem

Rio - Os ônibus dos corredores expressos BRT serão movidos a diesel de cana-de-açúcar. O combustível que reduz em 90% a emissão de gases poluentes, com o mesmo rendimento, vai abastecer a partir do início de 2013 os 91 ônibus do Transoeste (Barra da Tijuca-Santa Cruz).
Até os Jogos 2016, toda a frota das seletivas BRT e linhas alimentadoras usarão o novo produto. Testes feitos em 20 ônibus que circulam na Zona Sul e Tijuca — nas linhas 409 e 125 — mostraram que o diesel de cana de açúcar tem a mesma capacidade dos de origem de mineral com a vantagem de reduzir em 90% a emissão de gases do efeito estufa.
Até 2014, ano da Copa no Brasil, a expectativa é que o Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) também esteja sendo abastecidos por diesel de cana. Em 2016, se somarão os corredores Transolímpica (Barra-Deodoro) e Transbrasil (ao longo da Avenida Brasil).
Clique para ver o infográfico completo | Arte: O Dia
Os testes começaram em janeiro e vão durar um ano. O novo combustível é na verdade uma mistura, com 30% de diesel de cana e o restante de biodiesel e diesel fóssil.
Movidos pelo novo produto, os os coletivos apresentaram redução média de 1,5% de emissão de fumaça preta. O gerente de mobilidade urbana da Fetranspor, Guilherme Wilson, disse que já foi instalada bomba especial em garagem de Campo Grande paraabastecer os ônibus da Transoeste.
O diesel de açúcar virá de São Paulo e será misturado na Reduc, em Caxias. “Apesar de ser mais caro, as vantagens do novo diesel para o ambiente e, consequentemente, para o cidadão são infinitas. As empresas estão se adaptando à sustentabilidade, esse é o futuro”, afirmou.
Não é necessário adaptar o motor para utilizar o combustível "verde", que é fabricado pela fermentação do caldo de cana, em processo similar ao da produção do álcool.
A diferença é o uso de leveduras geneticamente modificadas. Por ser vegetal, o óleo é isento de enxofre, principal responsável pela emissão de poeira.
Motoristas treinarão com simulador para atuar em situações de perigo
Motoristas de coletivos usados nos corredores BRT vão treinar para atuar em situações de perigo com um supersimulador. Apresentada ontem no Etransport, congresso sobre transporte, a máquina, que custou cerca de R$ 900 mil, é semelhante a um videogame interativo.
Segundo Iñigo Esteban Velázquez, da empresa espanhola Lander, responsável pela fabricação do equipamento, grupo de técnico veio ao Rio em março filmar o trajeto o Transoeste para que a rota fosse reproduzida em animação.
“É o que existe de mais moderno hoje no mercado. Exportamos para América Latina e Europa. É veículo, com comando real, onde podem ser treinadas até 15 pessoas por dia”, explicou Iñigo.
O equipamento simula situações de perigo, como um pedestre que aparece de repente na pista, embarque e desembarque em situações de chuvas e paradas em sinais de trânsito. A máquina tem buzina, sistema de freio e reprodução de sons de outros veículos.
"Planos foram testados muitas vezes" - 5 minutos com Chris Fowler
Por trás da bem-sucedida experiência de Londres como sede da Olimpíada, um destaque é Chris Fowler, responsável técnico pela mobilidade na cidade. Para ele, três anos foram suficientes para traçar e testar ações.
Foto: Arthur Moura / Divulgação

1. Tem alguma experiência que vocês não repetiriam em um grande evento?
— Fomos muito bem. Isso se deve a planejamento de três anos. Talvez tenhamos nos preocupado demais com as faixas exclusivas para as comitivas olímpicas. Não eram necessárias tantas. E como fizemos trabalho para que as pessoas evitassem algumas regiões, lojistas reclamaram de vendas fracas.
2. Como os moradores reagiram às mudanças?
— Um ano antes dos Jogos, os responsáveis pelos transportes fizeram pesquisas sobre o que a população faria durante os Jogos. Viajará? Ficará em casa? Isso ajudou a prevenir congestionamentos.
3. Com resultados na mão, como evitar o caos?
— Todos os planos foram testados muitas vezes. Nada aconteceu em cima da hora. Tínhamos ferramenta em site: a pessoa colocava o jogo que assistiria e até numeração de sua cadeira e ficava sabendo qual era o melhor transporte, o tempo de trajeto e até qual porta do estádio era mais próxima. Tínhamos voluntários por toda a cidade. A estratégia era não deixar criar bolsões de gente. As pessoas tinham que se movimentar
4. Muita tecnologia?
— Os voluntários tinham iPad e podiam traçar rotas e informar as pessoas. Tínhamos muitas alternativas.
5. Havia um "plano B"?
— Não tivemos problema com a frota de ônibus, mas tínhamos centenas à disposição se fosse necessário. Fizemos uso algumas vezes.

RJ: simulador treinará motoristas dos ônibus

A tecnologia consiste em reproduzir condições de ambiente para gerar no motorista em treinamento as sensações mais realistas possíveis

Um simulador de direção será utilizado para treinar motoristas dos ônibus do sistema BRT. A tecnologia foi apresentada ontem, no 15º Etransport e na 9ª FetransRio, congresso e feira de transporte coletivo urbano realizados pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que encerram hoje, no Riocentro.
Os visitantes dos eventos, que acontecem no Pavilhão 5 e têm entrada gratuita, poderão testar a tecnologia. O simulador, que segundo a Fetranspor deve começar a ser utilizado em aproximadamente um mês, vai preparar os motoristas dos ônibus que circularão pela Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil.
Sensações realistas

A tecnologia consiste em reproduzir determinadas condições de ambiente para gerar no motorista em treinamento as sensações mais realistas possíveis: fluxos de veículos, pedestres, condições climáticas, sinais de trânsito e condições de vias públicas diversificadas.
Inaugurado em junho, o corredor expresso Transoeste já registrou pelo menos cinco acidentes fatais com vítimas de atropelamento, além de colisões entre ônibus articulados e veículos que cruzam a pista exclusiva. 

Neobus entrará no segmento de ônibus rodoviários

Nova linha chega em novembro e vai para América do Norte a partir de joint venture com Navistar


A Neobus entrará para o segmento de ônibus rodoviários com o lançamento de uma nova linha de carrocerias previsto para o fim de novembro. Segundo seu presidente, Edson Tomiello, foram necessários três anos para o desenvolvimento da família de veículos que será produzida na planta de Caxias do Sul (RS), onde também é fabricado os modelos para veículos que rodam nos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit).
Com a nova linha de rodoviários a Neobus acerta os últimos detalhes da transferência das linhas de modelos urbanos de Caxias do Sul para sua nova fábrica que está em fase terminal de montagem em Três Rios (RJ), cujos investimentos somam R$ 100 milhões. A nova planta, anunciada no início deste ano por Tomiello inicia as operações em janeiro próximo e será responsável pela produção dos modelos urbanos, incluindo o novo micro-ônibus CityClass que empresa encarroça para a Iveco, enquanto Caxias ficará com os rodoviários e modelos para veículos de BRT.
“A nova fábrica do Rio de Janeiro nos permitirá quase dobrar nossa capacidade atual de Caxias do Sul, que hoje produz 4,3 mil unidades”, disse. A ampliação ocorre em um momento de transição no transporte público de passageiros, avalia o executivo. “Os sistemas de BRT que estão em fase de construção em diversas cidades e capitais, principalmente aquelas que serão sedes dos jogos da Copa do Mundo em 2014, trazem um novo horizonte para o transporte de passageiros e a Neobus se orgulha em ser pioneira nesta iniciativa”. 
As carrocerias Neobus para chassis desenvolvidos para os sistemas de BRT foram lançadas em abril de 2011. De lá para cá, a empresa entregou mais de 1 mil unidades, também para os sistemas de BRS (Bus Rapid Service). Atualmente, as carrocerias para ônibus BRT representam 28% de toda a produção da empresa, logo após vem micro-ônibus, com 24%, urbanos e Iveco CityClass com 20% cada. 

NEOSTAR

A planta de Três Rios também abrigará a linha de produção da nova marca criada pela Neobus a partir da joint venture com a Navistar, criada em janeiro deste ano, a Neostar. Serão produzidos modelos de miniônibus para abastecer tanto o mercado brasileiro quanto o norte-americano (leia aqui). Segundo Tomiello, a parceria rendeu a abertura do mercado dos Estados Unidos para os negócios da Neobus: os ônibus rodoviários que serão lançados em novembro também contemplam as normas que permitem sua expansão internacional.
“A demora na criação dessa família de rodoviários foi justamente para adequá-los não só para o Brasil, mas visando os mercados da América do Norte”, conta.
Entre 2013 e 2014, a Neobus pretende lançar sua linha de rodoviários no México, e posteriormente, atuar nos Estados Unidos, casa da Navistar, principalmente no segmento de pesados.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Caio avalia construção de nova fábrica no Brasil


Plano estratégico inclui aquisição da Busscar

Vista aérea da fábrica da Caio em Botucatu (SP) que deve atingir o limite da capacidade no fim deste ano.


A encarroçadora de ônibus Caio Induscar dará início ao seu planejamento estratégico no Brasil para os próximos cinco anos e um dos principais assuntos que deve aparecer na pauta da empresa é a avaliação da construção de uma nova fábrica no Brasil. A informação é do diretor industrial Maurício da Cunha, que gerencia as operações da única fábrica da empresa no País, localizada em Botucatu, no interior paulista.
Contudo, Cunha afirma que o planejamento de uma nova planta dependerá do patamar que o mercado alcançar em 2013. “Não podemos considerar este ano pela fraqueza do mercado, devido à antecipação de compras de 2011 e com a entrada de uma nova tecnologia para atender o Proconve P7. Mas os negócios no setor devem retomar o fôlego neste último trimestre e vamos avaliar o que vai acontecer em 2013: pode ser que o governo sinalize algo como em manter os juros baixos para o Finame PSI, então temos que esperar para analisar o desempenho do setor”, explicou.
A necessidade de uma nova planta é iminente. A unidade de Botucatu deve alcançar em 2013 o limite de sua capacidade, de 12 mil unidades por ano, informa o executivo. Nos últimos três anos, a Caio investiu R$ 50 milhões para ampliar sua capacidade produtiva em 50%, de 25 para 38 carrocerias por dia. Hoje, a produção diária está nas 36 unidades. “Devemos atingir nosso limite entre o fim deste ano o e início de 2013.”
Outro fator que deve influenciar a decisão por uma nova fábrica é o mix de produtos. O volume de 12 mil unidades por ano considera apenas veículo padrão, ou seja, carrocerias simples. Isso significa que o volume anual pode variar por causa da capacidade limitada. No volume diário, das 36 unidades produzidas, 5 são rodoviários. Hoje, apesar de 60% de a produção anual ser do modelo Apache Vip, urbano que foi reestilizado para manter sua atratividade no mercado, a empresa estima que a entrada para o segmento de BRT, para o qual a empresa investiu R$ 15 milhões no desenvolvimento da linha. O novo produto deve alterar significativamente os volumes de produção no próximo ano, por ser um produto que tem necessidades mais complexas quando comparado a um veículo urbano comum.
“Encerraremos este ano com a entrega de 300 unidades de carrocerias para veículos BRT e em 2013 estimamos que a produção chegue a 500 unidades”, informa. Ele acrescenta que os BRTs devem representar 6% da produção no próximo ano.

BUSSCAR

Uma solução para a Caio pode ser o interesse que ela manifestou pela massa falida da Busscar, cuja falência foi decretada no fim do mês passado.

“Hoje, nossos planos de crescimento de volume de produção e maior participação no setor rodoviário passa exatamente por essa possibilidade de negócio: a compra do parque fabril, das instalações e o aproveitamento da mão de obra qualificada da Busscar. Teremos outras saídas, se eventualmente o negócio não der certo, porque dependerá dos planos dos proprietários. Mas a Busscar tem uma estrutura boa, algumas coisas obviamente deverão ser modernizadas e há a necessidade de investimentos. Eles têm um histórico positivo e expertise de profissionais. Assim como em outros setores, nosso gargalo hoje é de mão de obra qualificada para ônibus, tanto é que boa parte dos trabalhadores da Busscar foi absorvida pelas montadoras e outras encarroçadora.”


Mercedes-Benz desenvolve ônibus híbrido no Brasil

Modelo com sistema diesel-elétrico tem lançamento previsto para 2013


Híbrido da Mercedes-Benz traz sistema propulsor diesel elétrico, desenvolvido no Brasil


A Mercedes-Benz entra para a era de ônibus híbridos no Brasil com a apresentação do chassi HíbridoBR durante aFetransRio, feira do setor que aconteceu até a sexta-feira, 5, no Rio de Janeiro. O chassi foi projetado pelo centro de desenvolvimento da montadora em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, em parceria com a Eletra, empresa brasileira especializada em tecnologia de tração elétrica para transporte urbano.

O modelo combina sistema de propulsão diesel-elétrico, no qual o motor a combustão serve como gerador de energia para o elétrico, que, por sua vez, é responsável pela tração. A tecnologia conta ainda com o princípio de regeneração de energia a partir da frenagem do veículo, que alimenta as baterias.

Segundo o vice-presidente de ônibus da Mercedes-Benz para América Latina, Ricardo Silva, a iniciativa partiu da avaliação de importar os modelos híbridos que são vendidos nos Estados Unidos. “A solução de trazer um modelo híbrido não atende os operadores brasileiros e não agrega valor às suas operações”, argumentou. 

O conceito apresentado na feira foi montado sobre o chassi O 500 U, com entrada baixa (low entry), para carrocerias de até 12 metros de comprimento e 18 toneladas de peso bruto total (PBT). O motor mecânico traseiro é o OM 924 LA, de 4 cilindros, que atende os limites de emissões do Proconve P7 (Euro 5), pode ser abastecido com diesel de cana ou biodiesel B20. O veículo não tem câmbio, a frenagem é elétrica e o motor opera com aceleração controlada. 

O gerente de marketing de produto ônibus da empresa no Brasil, Curt Axthelm, informa que o veículo é "adaptado às características já conhecidas pelas empresas e operadores de transporte de passageiros nas nossas cidades”. O executivo acrescenta que a empresa trabalha também no desenvolvimento da tecnologia híbrida para os modelos articulados e que os mesmos chassis O 500 sem o motor diesel podem ser aplicados ao mercado de trólebus, sem alterações para seu encarroçamento.

Ainda em fase de desenvolvimento final e testes, o produto tem lançamento comercial previsto para o segundo trimestre de 2013.

LANÇAMENTO

Além do HíbridoBR, a Mercedes-Benz apresentou oficialmente o chassi LO 916 para micro-ônibus, que marca a volta da fabricante ao segmento. Reformulado para a implementação de melhorias, o chassi atende os segmentos urbano e rodoviário e também é indicado para o transporte escolar.

As principais mudanças são o reposicionamento do motorista, que avançou ainda mais na parte dianteira do veículo, o que aumentou o espaço do salão de passageiros. Na versão urbana, o veículo comporta até 31 assentos no modelo com uma porta ou 24 na opção com duas portas. Para o transporte rodoviário a configuração permite 31 lugares e para o escolar, 38.

O modelo, cujas vendas começaram em agosto, já teve 800 unidades entregues das 1,1 mil projetadas para este ano, informa Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de ônibus no Brasil. O preço do veículo está na faixa de R$ 147 mil.

“Após ficar fora do mercado de veículos escolares em 2011, nossa meta é aumentar a participação de 18,9% para 20% até o fim do ano”, projeta Mansur. 

MERCADO

Mansur reforça que a prioridade da montadora é a manutenção da liderança, com participação de 50%. As vendas de ônibus da montadora somaram pouco mais de 10 mil unidades entre janeiro e setembro, queda de 8% na comparação com igual período do ano passado. O índice ficou abaixo da queda total do mercado no período, de 13,4%, com vendas de 21,8 mil unidades, segundo dados da Anfavea.

Apesar do resultado, o executivo diz que o mercado está retornando gradativamente. “Após 2011 atípico, com antecipação de compras e um primeiro semestre de 2012 difícil, o mercado começa a apontar o que consideramos ideal neste momento.”

As projeções da montadora indicam que o licenciamento total de ônibus no País deverá encerrar o ano com queda de até 10% sobre 2011, para 30 mil unidades.


Fonte: SUELI REIS, AB | Do Rio de Janeiro (RJ) http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/15292/mercedes-benz-desenvolve-onibus-hibrido-no-brasil

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Governo reduz juros para ônibus


Dilma atende pleito com taxa de 2,5% ao ano

Mais um capítulo do pleito de setores industriais por incentivos do governo surte efeito, desta vez para as fabricantes de ônibus no País. O segmento foi contemplado com a redução de taxa de juros para financiamentos via Finame PSI, de 5,5% para 2,5% ao ano, a mesma concedida para caminhões dentro do pacote de medidas divulgado em 29 de agosto. Na ocasião, o segmento de ônibus não havia sido beneficiado pela redução da taxa.
A redução foi autorizada pela presidente Dilma Rousseff após pedido da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), revela seu presidente, José Fernandes Martins, em entrevista a Automotive Business durante a Fetransrio, feira bienal dedicada ao segmento de transporte de passageiros que está sendo realizada no Rio de Janeiro até sexta-feira, 5. Segundo o executivo, o pedido foi feito dias após o anúncio do governo sobre a redução da taxa de juros para caminhões.
Martins conta que antes das medidas, apresentou pessoalmente à presidente a importância do segmento para o desenvolvimento da economia e da indústria brasileira em um encontro que reuniu os principais setores econômicos do País.
“O transporte de passageiros é um dos setores que mais geram empregos diretos no País e este argumento sensibilizou a nossa presidente, que concedeu a redução para nosso setor”, disse.
A redução da taxa de juros para ônibus foi então divulgada em 6 de setembro, na circular do BNDES sob o número 55/2012, que comunica a medida às financiadoras, que devem considerar a nova taxa de 2,5% ao ano para compras realizadas entre a data da publicação da circular até 31 de dezembro. O incentivo foi batizado de PSI 2012/09. No pacote divulgado em agosto, que contemplou caminhões, a medida foi intitulada de PSI 4.
Para o presidente da Fabus, “não há do que reclamar”. Com ajuda da medida, ele projeta que as vendas de ônibus alcancem patamar de 42 mil unidades em 2013. Os emplacamentos devem fechar o ano com queda de 10% sobre 2011, entre 28 e 30 mil unidades, e recuperar o fôlego em 2013, quando a entidade espera igualar ou superar o recorde do ano passado, de 33 mil unidades.

Iveco inaugura divisão de ônibus no Brasil com dois modelos




Cityclass reformulado e novo chassi S170 para urbanos e rodoviários são os primeiros produtos


Novo Iveco Cityclass chega em novembro; chassi para urbnanos e rodoviários vem em 2013






A Iveco tornou oficial sua entrada no segmento de ônibusna segunda-feira, 1º, com a apresentação de sua nova unidade de negócio no Brasil, dedicada exclusivamente ao mercado de veículos de transporte de passageiros, que será dirigida por Paolo Del Noce, engenheiro italiano que acumula no País a função de diretor da divisão de veículos de defesa da marca na América Latina (leia aqui). Ele se reportará diretamente ao presidente da Iveco na América Latina, Marco Mazzu.
Mazzu explica que o investimento da montadora no desenvolvimento de ônibus no Brasil faz parte do pacote global de € 1 bilhão, que sustenta os projetos da marca no ciclo 2010-2014, mas não divulga o valor dedicado à nova divisão.
“Chegou a hora de fincar nossa bandeira no segmento de passageiros: com este novo negócio, podemos dizer que somos um novo player no mercado de ônibus, para o qual projetamos participação entre 10% e 11% nos próximos quatro anos.”
De acordo com Paolo Del Noce, a intenção da divisão é tornar a Iveco do Brasil um produtor full liner no segmento de passageiros em cinco anos. “Como na Europa, para ser full liner também no Brasil, temos de cobrir todos os segmentos, começando pelo miniônibus, ter opções de motor dianteiro e traseiro, podendo chegar a modelos híbridos ou movidos a GNV, observando sempre o interesse do mercado.” 
A montadora figura como a segunda maior fabricante de ônibus da Europa, por meio da marca Irisbus, adquirida pela Iveco em 2003 após 13 anos de joint venture com a Renault. A divisão Irisbus vendeu 8 mil unidades em 2011 e representa 12% do faturamento global da montadora. Para Del Noce, o Brasil é uma das grandes oportunidades da empresa no segmento de veículos de passageiros, pois já desponta como um mercado maior que o da Europa. Ele estima que em dois anos a América Latina será duas vezes maior.
“Apesar de estimarmos queda nas vendas totais do segmento este ano, algo como 10%, em 2013, com as compras do governo para o programa Caminho da Escola e com as obras de corredores de BRT nas cidades-sede da Copa, em 2013 o mercado deve retornar ao nível de 2011”, estima. No ano passado, as vendas de ônibus somaram 34,6 mil unidades, o que representou crescimento de 22% sobre o volume do ano anterior.

ESTRATÉGIA DE PRODUTOS 

Os primeiros modelos da gama de ônibus da Iveco no Brasil serão o novo Cityclass, micro-ônibus que será oferecido nas versões de fretamento e turismo, além da tradicional versão escolar, com lançamento marcado para novembro próximo, e o chassi da categoria de 17 toneladas, que atende segmentos urbano e rodoviário, cujo projeto foi batizado de S170, com motor dianteiro e previsto para chegar ao mercado em meados de 2013. Ambos serão produzidos na fábrica da Iveco de Sete Lagoas (MG). 
As linhas de ônibus deverão ocupar de 10% a 20% da produção total da fábrica mineira, mas "não haverá contratação específica", disse Mazzu. A empresa prevê uma gama completa de veículos de passageiros até 2017. 
Sobre a estratégia de vendas e distribuição, Del Noce informa que o novo Cityclass, desenvolvido em parceria com a encarroçadora Neobus, será oferecido na rede de concessionárias Iveco, hoje com 106 casas. O modelo ganhou nova versão de 4,35 metros de distância entre-eixos, o que permitiu aumentar em 25% sua capacidade de transporte de passageiros, de 29 para 36 pessoas. O novo veículo também ganhou 400 kg de PBT, chegando a 7,2 toneladas. No design, foram remodelados o capô, grade frontal e faróis, além dos novos acabamentos nas janelas e laterais do veículo. Equipado com motor FPT F1C, que desenvolve 170 cv, o conjunto vem com tecnologia EGR, que dispensa o uso de Arla 32. A transmissão é ZF 6S420, de 6 marchas, cuja alavanca se encontra agora no painel.
No caso do S170, Del Noce conta que a divisão está em fase de definição das características de uma rede dedicada ao segmento, que deve receber investimentos a partir de 2013. Segundo o executivo, os concessionários já credenciados terão preferência no novo negócio. No Brasil, a Iveco pretende oferecer apenas o chassi, com encarroçadora à escolha do cliente, diferente do modelo de negócio na Europa, onde a Irisbus produz o chassi e também monta a carroceria. Para este segmento, de 17 toneladas, que representa 40% das vendas do mercado de ônibus no Brasil, o executivo prevê participação da Iveco entre 12% e 14% em quatro anos.
Ainda sobre o S170, o diretor de plataforma de pesados, veículos especiais e ônibus, Marcello Motta, conta que o modelo foi desenvolvido pela equipe de engenharia de Sete Lagoas e especificamente para o mercado brasileiro. Ele revela que desde 2006 que a Iveco desenvolve e testa chassis de ônibus na América Latina. De um teste de 50 veículos Euro 3 com o chassi CC170E22, produzido em Córdoba, na Argentina, que acumulou 10 milhões de quilômetros rodados, a empresa enxergou a necessidade de desenvolver um veículo adaptado às condições brasileiras. “Os testes mostraram que o chassi atendia o mercado latino-americano, mas não o de transporte urbano brasileiro. O S170 foi pensado para o Brasil, com tecnologia da Irisbus.”
O S170 é equipado com o novo motor FPT NEF6ID commom rail, de 6,7 litros, que faz sua avant première neste chassi. O propulsor só será utilizado pela Iveco na Europa com os veículos Euro 6. Aqui, ele foi calibrado para as normas do Proconve P7 (Euro 5). O entre-eixo permite carrocerias de até 13,2 metros de comprimento. O tanque comporta 350 litros de combustível e o de Arla até 32 litros. O chassi está em fase de testes finais de durabilidade.
Segundo Del Noce, o preço do chassi será comunicado na oportunidade de seu lançamento, previsto para meados do próximo ano. Já o novo Cityclass tem preços que variam de R$ 145 mil a R$ 200 mil.



Comil lança Doppio BRT na Fetransrio


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Campione Double Decker, HD, Svelto e Svelto PB também estarão na feira

 A Comil, uma das principais fabricantes de ônibus do país, expõe suas últimas novidades em tecnologia para transporte de passageiros na Fetransrio 2012, que ocorre no Rio de Janeiro do dia 3 a 5 de outubro. A feira, que chega a sua 9ª edição este ano, é um dos maiores fóruns de debate do setor no Brasil. Um dos destaques da Comil será o Doppio BRT.

 Adaptado para atender os sistemas de transporte rápido, que já começam a ser utilizados em todo o Brasil, o Doppio BRT chega como um dos veículos com melhor custo benefício do mercado para este segmento. O novo modelo apresenta um design frontal totalmente aerodinâmico, com ar-condicionado integrado à carroceria. “Aumentamos a curvatura frontal do carro, chegando próximo ao patamar usado em veículos de trânsito rápido como trens e metrôs”, afirma o designer da Comil Adriano de Quadros. 

A Comil também leva para a feira dois lançamentos recentes, que representam um novo conceito de transporte de passageiros de alto padrão: o Campione Double Decker e o Campione HD, que ganhou um novo design, seguindo o mesmo estilo do modelo de dois andares. Os veículos se destacam pelos detalhes cromados, que conferem requinte e sofisticação. Da mesma família, a Comil apresenta ainda o Campione 3.45. Os modelos Svelto e Svelto Piso Baixo estarão presentes para representar o segmento urbano.

 “A FetransRio tornou-se uma excelente oportunidade para a empresa mostrar aos seus clientes o seu mix de produtos, além de lançamentos como o Doppio BRT. É ainda uma oportunidade para a Comil se aproximar ainda mais de seus clientes de todo o Brasil e também do Exterior, apresentando seus diferenciais de produto, vendas e pós-vendas, além de prospectar negócios futuros”,  afirma o Gerente Marketing e Pós Vendas, Rodrigo Montini.

 A feira ocorre em um período de previsão de alta do setor do transporte público, impulsionada, particularmente, pela aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas, que devem aumentar exponencialmente a demanda por ônibus urbanos e também de ônibus de turismo de qualidade no Brasil. O cenário foi um dos motivos que levou a empresa a anunciar no mês de julho a instalação de uma nova fábrica na cidade paulista de Lorena, localizada na região do Vale do Paraíba. A fábrica terá a capacidade de produção de 10 ônibus por turno e deverá estar pronta em meados de 2013. Com a nova operação, a Comil elevará em mais de 100% sua capacidade produtiva de veículos urbanos e em 50% sua capacidade total, uma vez que a unidade de Erechim produz 20 carros/dia.

 Ficha técnica do Doppio BRT:

 O Doppio BRT, veículo articulado, chega como um dos veículos com melhor custo benefício do mercado para este segmento. O novo modelo do ônibus, que já havia sido redesenhado em 2011, apresenta agora um design frontal ainda mais aerodinâmico, com ar-condicionado integrado à carroceria. O carro oferece soluções econômicas para o transporte de alta capacidade de passageiros e a padronização das peças com os demais produtos urbanos da Comil (Svelto e Svelto Midi) permite reduzir o gasto com peças e garante a otimização de recursos no dia-a-dia da operação.

Aplicações: Urbano Articulado
Estrutura: tubos, chapas e perfis em Aço Galvanizado
Entre-eixos: 6.000 mm / 6.450 mm
Posição do motor: Traseiro
Comprimento: 18.600 mm
Largura: 2.600 mm
Altura interna: 2.100 mm
Altura total: 3.350 mm
Nº de passageiros sentados: 62 lugares, mais cadeirante e um cobrador.
Adaptado para cadeirantes
CHASSIS APLICÁVEIS: Volvo:  B340M Articulado; VW: * VW 26.330 OTA EURO V; MBB:  O-500 MA 2836; Scania: K310 IA 6x2/2







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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Transporte urbano de Montevidéu terá modelo Svelto Piso Baixo da Comil


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Transporte urbano de Montevidéu terá modelo Svelto Piso Baixo da Comil

Um dos modelos urbanos mais recentes da Comil, o Svelto Piso Baixo, começará a circular em setembro no sistema de transporte urbano de Montevidéu, capital do Uruguai. A empresa UCOT - Union Cooperativa Obrera del Transporte, uma das principais operadores do transporte urbano da cidade, adquiriu 20 unidades do ônibus. Outras duas unidades do modelo rodoviário Versatile também foram compradas pelo mesmo cliente.

As unidades do Svelto PB foram desenvolvidas dentro do padrão de transporte urbano de Montevidéu e avalizadas pelo governo municipal, que também participou do projeto.  “O mercado de ônibus no Uruguai está em expansão e nós estamos conseguindo conquistar espaço no país. Com essa primeira venda do Svelto PB, a perspectiva é boa para novos negócios na região”, afirma o gerente de exportação, Airton Dalla Corte.

O Svelto PB, lançado em 2011, projetado para atender sistemas BRT, mantém características da ônibus tradicional, agregando os benefícios da operação de embarque e desembarque do piso baixo. Por não possuir escadas, o embarque e desembarque é mais rápido, aumentando consequentemente a velocidade comercial do ônibus.

Informações para a imprensa: Moglia Comunicação - (51) 3029.3249

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