quarta-feira, 26 de junho de 2013

Convite Comil Fetranspúblico

Boa tarde.

Pesoal, segue convite da Comil de lançamento de novo carro na Fetranspúblico!! Vai ser um prazer encontrar com vocês por lá!! Se possível peço que confirme sua presença pelo mail tisiane@moglia.com.br ou pelo telefone 51.30293249 com Tisiane ou Tiago. 


--
Tisiane Silva

Moglia Comunicação Empresarial
Fone: (51) 3029.3249 | (51) 8421.4692
Rua Antônio Carlos Berta, 475/ sl. 1902 - Porto Alegre-RS
CEP: 91340-020 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Marcopolo entrega dez ônibus à cidade de Joinville


Companhias catarinenses Gidion e Transtusa vão usar Viale BRS no transporte urbano


Os Viale BRS entregues têm 79 lugares
Para atender o sistema de transporte de Joinville (SC), a Marcopolo entregou dez ônibus urbano Viale BRS. Os coletivos serão utilizados pelas empresas Gidion e Transtusa em rotas centrais de ligação entre os terminais rodoviários da cidade. Segundo o diretor comercial da Marcopolo para o mercado nacional, Paulo Corso, as empresas de Joinville estão renovando suas frotas e cada uma comprou cinco ônibus para o transporte de passageiros da cidade. Os novos veículos medem 13,4 metros. 

Desenvolvidos para grandes centros, os Viale BRS entregues transportam até 79 passageiros, 39 sentados e 40 em pé. Têm ainda seis poltronas preferenciais para portadores de deficiência, idosos ou gestantes, uma cadeira para obeso e um posto para cadeirante. Outro diferencial desses veículos é a maior largura interna. 

A altura interna também foi aumentada e permitiu a inclusão de dutos de ar, alto-falantes e abriu espaço para publicidade nas laterais superiores. O ônibus é montado sobre o chassi Volkswagen 17.280 OT com piso baixo, suspensão pneumática e motor turbodiesel de 280 cv de potência.

Marcopolo firma parceria com Infraero para transporte nos aeroportos do Rio, Belo Horizonte e Salvador

Fabricante vai fornecer veículos das marcas Marcopolo e Volare para atender maior volume de passageiros esperados nos eventos esportivos
A Marcopolo fechou parceria com a Infraero para fornecimento de 23 veículos, das marcas Marcopolo e Volare, que serão utilizados nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte, e Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, durante o período de realização da Copa das Confederações de Futebol. Os veículos serão utilizados para atender a maior demanda de passageiros e turistas prevista ao longo dos meses de junho e julho.
Serão oito ônibus Marcopolo – um Paradiso 1800 Double Decker, um Viale BRT e seis unidades do Viale BRS – e 15 veículos Volare, dos modelos DW9 Executivo e WL Limousine, utilizados pela Infraero no traslado de pessoas das aeronaves para a área de desembarque nos quatro aeroportos. 
Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a parceria com a Infraero vai ampliar o conforto e a comodidade para os passageiros desses aeroportos, pois serão transportados nos mais modernos e sofisticados ônibus produzidos no Brasil. “Os veículos são os mais avançados em aplicação no País e vão colaborar para reforçar a imagem positiva que os turistas têm, principalmente o estrangeiro”, destaca o executivo.
Para Milton Susin, diretor da Volare, este fornecimento demonstra a forte parceria da empresa com a Infraero para atender os grandes eventos esportivos e culturais que acontecerão no Brasil nos próximos anos. "Estamos muito honrados em termos sido escolhidos para fornecer os veículos para o transporte dentro dos aeroportos. Isso vai permitir que o usuário conheça e comprove a qualidade dos nossos modelos. Serão seis unidades do Volare no aeroporto do Galeão, quatro no Santos Dumont, três em Confins e dois em Salvador", explica o executivo.
Modelos modernos e sofisticados
Viale BRT 
Os veículos fornecidos pela Marcopolo e pela Volare são os mais avançados e modernos disponíveis no Brasil. Os Viale BRT e BRS foram desenvolvidos para aplicação nos sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos. As versões vão desde a convencional, com 13,2 metros de comprimento, até a biarticulada, com 26 metros e capacidade para transportar mais de 200 passageiros, com conforto, segurança e eficiência.
Já o Paradiso 1800 DD, com configuração sofisticada, recebeu decoração exclusiva, alusiva ao evento. Com padrão de conforto e comodidades comparáveis às da primeira classe de voos internacionais para proporcionar uma viagem ainda mais agradável e prazerosa, o veículo tem capacidade para transportar 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e nove no piso inferior, em poltronas leito.
Destinados ao segmento de Fretamento e Turismo, o Volare WL Limousine e DW9 Executivo foram projetados para oferecer deslocamento rápido, elevado padrão de conforto, requinte, segurança e grande espaço interno. Os veículos têm capacidade para transportar 31 passageiros.
Maior e mais sofisticado modelo da marca, o Volare WL Limousine foi desenvolvido com as mais inovadoras tecnologias mundiais e tem como diferenciais o espaço interno, o design, a funcionalidade e a versatilidade. Considerado a solução ideal para quem opera com grandes grupos no segmento de fretamento e turismo, o novo modelo acomoda 36 pessoas e possui bagageiro traseiro com 4.000 litros de capacidade que proporciona maior comodidade e praticidade aos usuários. 

Fonte: 
http://www.segs.com.br/categoria-veiculos/121378-marcopolo-firma-parceria-com-infraero-para-transporte-nos-aeroportos-do-rio-belo-horizonte-e-salvador.html

Reunião entre Prefeitura de Lorena e COMIL alinha execução das obras de infraestrutura

A Prefeitura de Lorena e a COMIL Ônibus S.A. definiram nesta quarta-feira (12) mais algumas diretrizes referentes à instalação da fabricante de ônibus no município.
O Prefeito Fábio Marcondes reuniu-se com o representante e CEO (diretor executivo) da empresa, Silvio Calegaro.
O encontro serviu para alinhar os prazos das ações que dizem respeito às obras de infraestrutura, ao complexo industrial e para reafirmar as responsabilidades entre a administração pública e a COMIL.
A contrapartida do município para a instalação da fábrica foi se responsabilizar pelo
acesso principal ao complexo industrial, por meio de um convênio firmado entre a Prefeitura de Lorena e o Governo do Estado. O município também se comprometeu com a viabilização do processo de drenagem e em realizar obras de infraestrutura, entre elas, a interligação do sistema de drenagem da fábrica ao sistema de drenagem que será construído pela gestão pública.
A prefeitura está também em negociação com a Sabesp para realizar obras de ligação da rede de água e esgoto que beneficiará não só a COMIL, mas toda a região que hoje já abriga diversas empresas.
Após a reunião o Prefeito Fábio Marcondes e o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turístico, Gustavo Rodrigues, acompanhados pelos representantes da COMIL, realizaram uma vistoria no complexo industrial, onde foi constatado o avanço das obras, o que demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento econômico do município.
COMIL. A COMIL Ônibus S.A. é uma das principais montadoras de ônibus do Brasil e está presente em mais de 30 países. Possui uma completa linha de veículos que inclui ônibus rodoviários, urbanos, micros e especiais.

Ônibus do BRT "desfilam" no Mega Space

 (Bruno Freitas / E.M / D.A Press )
Uma das especificações impostas pela BHTrans para os ônibus do tipo padron e articulados do transporte rápido por ônibus (BRT), o câmbio automático foi tema de evento promovido por uma multinacional alemã ontem, no Mega Space, em Santa Luzia. Pela primeira vez, consórcios da capital puderam avaliar, lado a lado, quatro opções de modelos articulados. Depois do desfile, a expectativa agora é que os consórcios fechem a compra dos ônibus em julho

Viação Cometa

[[Propagandas em gibis] Viação Cometa

Propaganda em gibi de fevereiro de 1972


Fonte: http://historiacomquadrinhos.blogspot.com/2013/06/propagandas-em-gibis-viacao-cometa.html#ixzz2Wd65sAzn

Recife conta com ônibus HíbridoBR para o transporte de passageiros na Copa das Confederações

A Eletra, empresa brasileira especializada em veículos de transporte urbano com tração elétrica, e a Mercedes-Benz apresentaram o ônibusHíbridoBR, que transportará até o dia 23 de junho os passageiros na Copa das Confederações em Recife. O veículo é o primeiro com tecnologia 100% nacional a circular no país.
“É uma grande satisfação para a empresa colocar o veículo em circulação em Recife. Isso reforça a preocupação do governo estadual e do município com as práticas sustentáveis, principalmente no setor de transporte urbano”, afirma Iêda Maria Alves de Oliveira, gerente comercial da Eletra.
“O HíbridoBR apresentado em Recife é resultado de um conceito inédito de parceria, com tecnologia totalmente brasileira”, diz Curt Axthelm, gerente de Marketing de Produto – Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com base na experiência, conhecimento e especialização de ambas empresas estamos buscando oferecer ao mercado um produto desenvolvido em nosso País, totalmente adequado para uso nas cidades brasileiras, adaptado às características já conhecidas pelas empresas e operadores de transporte de passageiros”, afirma.

Conceito

A designação de “híbrido” acontece quando o veículo tem duas fontes de energia. No caso deste ônibus, um grupo motor gerador e um banco de baterias.
No HíbridoBR apenas o motor elétrico movimenta o veículo, caracterizando a tecnologia “híbrido série”. O motor elétrico foi desenvolvido pela WEG, que já fabricou mais de 200 unidades com essa tecnologia para ônibus elétrico. A energia para o motor elétrico vem de um grupo motor gerador formado por um motor veicular Mercedes-Benz – EURO V – movido a diesel comum, Biodiesel ou mesmo diesel de cana-de-açúcar, e um gerador também fabricado pela WEG.
Um banco de baterias tracionárias, desenvolvido pela MOURA, complementa a energia disponível para o motor elétrico, quando necessário. Em cada parada para entrada de passageiros ou semáforos, o grupo motor gerador recarrega as baterias. As baterias são de chumbo ácido, fabricadas no Brasil e 100% recicladas em um dos centros mais modernos de reciclagem da América Latina, de propriedade e com tecnologia desenvolvida pela MOURA.
O motor diesel aplicado nesta tecnologia do ônibus elétrico, além de ser menor que o aplicado a um ônibus diesel similar, opera em rotação constante, o que reduz muito a emissão de poluentes, pois nas acelerações é o motor elétrico que atua. O motor diesel permanece em rotação constante (calibrada para o ponto ideal de baixa emissão e de baixo consumo) ou em marcha lenta. É fácil perceber a diferença. No híbridocom tecnologia série apenas o motor elétrico traciona o ônibus.
Além de reduzir as emissões, a tecnologia desenvolvida pela Eletra permite a recuperação de energia nas frenagens, conceito conhecido como “frenagem regenerativa” ou como ficou conhecido na Fórmula 1: “KERS – Kinetic Energy Recovery System (Sistema de Recuperação de Energia Cinética). Simplificando: quando o freio é acionado, o motor elétrico vira um gerador e a energia que seria desperdiçada na frenagem é reaproveitada e armazenada no banco de baterias.
A otimização do motor diesel para a aplicação, a eficiência dos motores elétricos, a tecnologia de baterias, o sistema de frenagem regenerativa e a tecnologia de tração que gerencia todos os conjuntos permitem que o ônibus elétrico híbrido reduza a emissão e o consumo de combustível. As emissões locais, como o material particulado – são reduzidas em até 95% e o consumo de diesel, em operação comercial, está em torno de 20%.

Híbrido Série x Híbrido Paralelo

Existe uma outra tecnologia chamada de “híbrido paralelo” ou “diesel elétrico”. A diferença para o “híbrido série” é que o motor a diesel também traciona o veículo, ou seja, os sistemas funcionam em paralelo, podendo ter a tração por meio do motor elétrico ou do motor diesel. Uma das desvantagens desse sistema é que, quando acionado o motor a combustão para tracionar o ônibus, ele opera de maneira idêntica ao ônibus convencional, perdendo todas as vantagens de redução de emissão e consumo. Nesta tecnologia de híbrido paralelo, em velocidades baixas o motor elétrico traciona e, a partir de 18km/h, esse papel é feito pelo motor diesel.
Existe uma tendência mundial para utilizar a tecnologia série nos ônibus urbanos e a tecnologia paralelo para os automóveis. É fácil entender o porquê: os híbridos séries recarregam as baterias nas paradas, por isto conseguem manter o banco de baterias sempre com energia disponível. Já o automóvel pode não ter paradas constantes, por exemplo, quando está na estrada, podendo ficar sem energia no banco de baterias, por isto precisa do sistema convencional com motor a combustão.

Atendimento à norma Euro 5 e uso de diesel S50, diesel de cana ou Biodiesel B20

O chassi do Híbrido BR fornecido pela Mercedes-Benz é o modelo O 500 U “low entry” (entrada baixa), para carroçarias até 12 metros de comprimento e com 18 toneladas de peso bruto total – PBT. Seu motor OM 924 LA de 4 cilindros oferece uma potência de 136 kW a 2.200 rpm, com torque de 700 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm.
O motor OM 924 LA atende aos limites de emissões da legislação PROCONVE P-7 (Euro 5), podendo utilizar tanto o diesel S50 como o diesel de cana ou BioDiesel B20.
O chassi O 500 U do HíbridoBR também se destaca pelos eixos da marca Mercedes-Benz e pela suspensão pneumática integral, característica amplamente reconhecida como um diferencial da linha O 500 no mercado.
O HíbridoBR oferece mais vantagens operacionais. O veículo não tem câmbio, a frenagem é elétrica e o motor opera em condição ideal, com aceleração controlada. Todo o gerenciamento do sistema é eletrônico.
Os ônibus híbridos são confortáveis para os usuários. O controle eletrônico da aceleração evita os trancos típicos da largada e retomada. O motor diesel é isolado acusticamente na traseira do veículo, o que diminui o ruído interno e externo. O condutor do veículo trabalha com muito mais conforto, bem estar e tranquilidade.O HíbridoBR pode ser encarroçado por todas as empresas do setor no Brasil.
“Também estamos trabalhando no desenvolvimento desta tecnologia híbrida para os nossos modelos de ônibus articulados”, diz Curt Axthelm.

A Eletra

A empresa está no mercado há mais de 30 anos e fabrica veículos elétricos nas versões trólebus (rede aérea); híbrido (grupo motor gerador + baterias); e elétrico puro (baterias), que podem ser adotadas em veículos para transporte urbano de passageiros.
Em 1999, a Eletra criou o primeiro ônibus elétrico híbrido com tecnologia brasileira. Hoje, a marca está presente em 300 trólebus e em 45 híbridos em operação na Grande São Paulo, além de cidades como Rosário, na Argentina, e Wellington, na Nova Zelândia.

Moura

Fundada há 55 anos, em Belo Jardim (PE), é composta por seis fábricas –cinco no Brasil e uma na Argentina. Sua rede própria de distribuição (RBM) é formada por mais de 65 unidades espalhadas pelo Brasil e atende a mais de 23 mil clientes, mensalmente, em todo o território nacional. Além disso, a Moura conta com unidades independentes que atendem a alguns países da América do Sul, além de Portugal e Inglaterra, na Europa. Entre as fábricas e a RBM, a Moura emprega cerca de três mil profissionais de forma direta.
Com tradição consolidada na fabricação de acumuladores elétricos, possui equipe de engenheiros e técnicos altamente capacitados e oferece ampla gama de produtos, com baterias para empilhadeiras, uso em telecomunicações, tratores, automóveis, trens, metrôs, barcos, entre outros. Comprometida com a sustentabilidade ambiental, a Moura possui um consistente programa de Logística Reversa, tendo capacidade de reciclar mais de 100% de sua produção. Ainda nesse contexto, a empresa passa a realizar o projeto Carbono Zero, que neutraliza a emissão de carbono ocorrida na produção de seus acumuladores. Dessa forma a Moura garante o correto descarte do produto e contribui para a preservação do meio ambiente.

Mercedes-Benz do Brasil

A Mercedes-Benz do Brasil é a maior fabricante de caminhões e ônibus da América Latina. Ela está presente no País desde 1956, quando foi iniciada a produção na fábrica de São Bernardo do Campo. Desde então mais de 1.900.000 veículos comerciais já deixaram suas linhas de produção em direção às estradas do Brasil e de outros 50 países para onde a Empresa exporta seus produtos.
A própria Empresa é responsável pela fabricação dos motores, câmbios e eixos, que utiliza em seus produtos. Com unidades de produção de veículos comerciais em São Bernardo do Campo (SP), e em Juiz de Fora (MG), além da Central de Peças e do Centro de Treinamentos em Campinas (SP), a Empresa conta atualmente com cerca de 14.000 colaboradores.
Durante toda sua trajetória no Brasil, a Mercedes-Benz acredita e investe no desenvolvimento social. Prova de sua responsabilidade e compromisso junto à comunidade são os projetos que realiza, visando promover a educação, os esportes, proteger o meio ambiente, incentivar a cultura, desenvolver as ciências e zelar pela saúde e bem estar social.

Fonte: Mercedes-Benz Transporte Digital News

terça-feira, 18 de junho de 2013

Marcopolo fornece ônibus para Copa das Confederações

Negócio fechado com a Infraero visa a atender maior demanda de passageiros em junho e julho


Marcopolo fechou parceria com a Infraero para fornecimento de 23 veículos das marcas Marcopolo e Volare. Os veículos serão utilizados nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte, e Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, durante o período de realização da Copa das Confederações de Futebol. 

Os 15 Volare (versões DW9 Executiva e WL Limousine) comprados pela Infraero servirão ao traslado de pessoas das aeronaves para a área de desembarque nos quatro aeroportos. Serão seis unidades para o Galeão, quatro para o Santos Dumont, três para Confins e dois para Salvador.

Das unidades Marcopolo haverá um Paradiso 1800 Double Decker, um Viale BRT e seis Viale BRS. Os modelos BRT e BRS foram desenvolvidos para o transporte coletivo em grandes centros. As versões vão desde a convencional, com 13,2 metros de comprimento, até a biarticulada, com 26 metros e capacidade para mais de 200 passageiros. O Paradiso 1800 DD recebeu decoração alusiva à competição. Transporta 44 passageiros no piso superior e nove no piso inferior.

Caio Induscar apresenta seu novo Solar




Fonte: Caio Induscar
Foto Divulgação

O ônibus rodoviário da Caio Induscar, o Solar, apresenta um novo visual. As novidades ficaram por conta da nova frente, da traseira, da lateral e do salão.A frente nova conta agora com as grades frontais totalmente redesenhadas, com entradas de ar maiores, melhorando a refrigeração do motor. O novo farol é um conjunto óptico único, com características automobilísticas, possuindo uma moderna linha em LED, que funciona como luz de posição. Os retrovisores são mais modernos e maiores, proporcionando maior visibilidade ao motorista. A traseira possui um design novo com as lanternas traseiras em um bloco único, com luzes em LED, e o Break Light maior e mais moderno. 


As linhas gerais e junção de acabamentos das laterais dão maior limpeza visual e harmonia para o novo Solar. O chapeamento lateral foi arredondado na parte inferior (saia) e as aletas para captação do filtro de ar também foram redesenhadas; a porta de acesso possui também um design mais moderno.

O salão conta com novas poltronas, mais confortáveis, além dos itens já tradicionais, como Iluminação em LED que possui maior economia e facilita a manutenção e piso antiderrapante, que dá mais segurança aos usuários, além de ser de fácil limpeza. Possui também, luz de leitura individual e ajustável, trazendo maior comodidade aos passageiros e numeração iluminada, que facilita a localização dos assentos pelos usuários.

O modelo pode ser encarroçado sobre chassis Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen, Volvo e outros. Possui comprimento de 10.500 a 13.200 mm, largura externa de 2.600 mm, e a altura externa de 3.260 e interna de 1.950.

Um dos destaques do modelo é possuir luzes delimitadoras maiores, que realçam a imponência da carroceria, além de melhorar a visibilidade do veículo, pelos outros condutores, no período noturno.

Tem como opcionais o vidro colado ou vidro colado com janela de correr embutida com ou sem transpasse; poltrona deslizante; ar condicionado; calefação; anteparo baixo; bagageiro com proteção de mala; calotas; sanitário; entre outros, gerando um maior conforto para os passageiros.

A Caio Induscar investe em produtos que proporcionam aos passageiros uma viagem tranquila, com conforto e segurança, além de facilidade na manutenção.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Transbrasil será o maior BRT do mundo em capacidade


ônibus
TransOeste no Rio de Janeiro já está em operação. Ao todo cidade terá quatro sistemas. O BRT TransBrasil, que teve a licitação anunciada pela Prefeitura, será o maior do mundo em capacidade de passageiros.
Transbrasil vai ficar pronto em 2014
Obras devem começar em setembro e BRT vai ser o maior do mundo em capacidade de passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
Nesta segunda-feira, dia 13 de maio de 2013, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a licitação para a construção do BRT Transbrasil.
Com 32 quilômetros de extensão, o Transbrasil será o maior BRT do mundo em relação à capacidade de transporte. Quando estiver inteiramente pronto, vai atender diariamente a 900 mil passageiros. Capacidade semelhante à de linha de metrô, mas com custo bem menor: R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 1,097 bilhão terá como fonte de recursos o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade Urbana, do Governo Federal. O restante virá de recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro.
A obra será dividida em duas etapas: Do Aeroporto Santos Dumont até a Ligação com o TransOeste (Galeão – Barra da Tijuca). O custo deste trecho será de R$ 785,5 milhões. A outra etapa vai ser da Ligação com o TransOeste até Marechal Deodoro.
O trajeto completo vai atender vias e conexões com alto fluxo de pessoas. O ponto de partida será na estação de trem Deodoro de onde vai percorrer pela a Avenida Brasil.
No centro da cidade, vai seguir pela Avenida Francisco Bicalho e Avenida Presidente Vargas, chegando ao Terminal da Candelária. Depois ele vai seguir para o Aeroporto Santos Dumont, passando por um túnel que começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e segue sob o aterro do Flamengo.
Para a implantação do BRT, serão feitos 30 mil metros quadrados de pontes, túneis e viadutos e haverá o alargamento das pistas laterais da Avenida Brasil entre Irajá e Guadalupe, zona Norte da cidade.
O BRT Transbrasil terá 16 passarelas, 28 estações e quatro terminais que serão: Terminal Deodoro, Terminal Trevo das Margaridas, Terminal Trevo das Missões, Terminal Candelária. As estações serão do mesmo padrão do BRT TransOeste: climatizadas, com as plataformas na mesma altura do assoalho do ônibus, painéis com informações sobre horários e linhas, e com o sistema de pré-embarque, que é o pagamento da passagem antes da entrada no ônibus, o que diminui o tempo de parada nas estações.
As obras começam em setembro deste ano e devem ficar prontas em 30 meses. Apenas um trecho estará em serviço para a Copa do Mundo de 2014. Para as Olimpíadas de 2016, todo o sistema deverá estar em operação.
Serão 881 veículos para atender a todo o sistema, a maior parte formada por ônibus articulados e ônibus biarticulados.
A Avenida Brasil é a principal ligação de regiões da zona Oeste e Norte com o centro do Rio, dá acesso a Linha Amarela, Linha Amarela, ponte Rio-Niterói, rodovia Washington Luiz (BR 040), rodovia Presidente Dutra (BR 116), e Rodovia Rio-Santos (BR 101).
O sistema BRT TRansBrasil vai se interligar com outros corredores de ônibus que compõe os planos de mobilidade urbana do Rio de Janeiro: Transolímpica, em Deodoro, e Transcarioca,na Ilha do Governador. Esses dois sistemas serão conectados ao BRT TransOeste, que já está em operação.
Ao todo, serão 155 quilômetros de BRT no Rio de Janeiro.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Ônibus do BRT de Belém encalhados na fábrica

Mensagem do empresário Reinaldo Zucatelli, diretor-presidente do Grupo Zucatelli, na caixa eletrônica do poster, com anexo de fotos:


Caro Hiroshi:
Veja estes carros:  são os BRT de Belém , que o ex prefeito licitou, emitiu empenho, e, depois de prontos os carros , a compra foi cancelada. .
Hoje,  tem mais de 10 milhões de ônibus biarticulado e articulado, em valores negociados na fábrica da Neobus,  em Caxias do Sul -RS, parado há mais de 6 meses,  e a população de Belém,  e o transito,  um caos .
Na foto enviado pelo empresário, logomarca da Prefeitura de Belém.
Na foto enviado pelo empresário, logomarca da Prefeitura de Belém.

Empresas de ônibus reutilizam água da chuva para economizar o recurso.

Empresas de ônibus reutilizam água da chuva para economizar o recurso.

Uma empresa de ônibus do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, tem adotado uma medida eficiente para a empresa e benéfica para a manutenção do líquido mais precioso da terra. Com 150 veículos para lavar todos os dias, a Viação Flecha Branca criou há oito anos um sistema que capta água da chuva e também reutiliza parte do líquido que foi usado durante a lavagem da frota. A economia é de 2 milhões de litros por mês.

No pátio da lavagem da frota existem valas. É nesses espaços que a água é escoada e pré-filtrada para passar pelo processo de decantação. "Toda impureza vai para o fundo da caixa (decantação) e devido aos 18 filtros por onde a água vai passando, quando chega no produto final ela praticamente está limpa", detalhou o gestor ambiental da empresa, Alcimar Lemos, ao programa Bom Dia Espírito Santo.

"Essa ideia teve início quando a gente construiu nosso galpão de manutenção que tem aproximadamente três mil metros quadrados e daí nós pensamos em captar a água da chuva e reaproveitá-la. Foi no início da construção e o pensamento principal foi no meio ambiente", contou o proprietário da empresa, Eduardo Carlette.

Além de economizar a água, a iniciativa evita que milhões de litros reutilizáveis acabem na rede de esgoto com resíduos de material de limpeza, como sabão, detergentes e desinfetantes, o que polui diversos sistemas marinhos.

Outro exemplo

Uma outra empresa de ônibus, a Águia Branca, informou que reaproveita 2,6 milhões de litros de água por mês na lavagem dos ônibus nas garagens de Cariacica (ES), Colatina (ES) e São Matheus (ES), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), usando um sistema semelhante ao adotado em Cachoeiro de Itapemirim.

Outra iniciativa da empresa é utilizar a água potável dos galões que ficam dentro de alguns ônibus. O recurso que não foi ingerido pelos passageiros, antes jogado fora, hoje é reaproveitado na lavagem das capas de tecido que cobrem os bancos dos ônibus.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Volkswagen vende cinco ônibus 4x4 para o Chile

Unidades do modelo Volksbus 15.190 serão utilizadas como suporte à extração de minério


Parceria entre BMB e MAN transforma os veículos em 4x4
Para dar suporte à extração de minério, cinco unidades 4x4 do Volksbus 15.190 serão enviadas ao Chile. É a primeira vez que o país compra da Volkswagen essa versão de ônibus. Os veículos foram adquiridos por licitação governamental e consolidam a estratégia de abertura de novos mercados pela MAN Latin America.

O modelo é produzido na fábrica de Resende (RJ) pelo conceito de produção do consórcio modular, onde sete empresas parceiras juntam-se à companhia para montar os conjuntos completos de peças direto na linha de produção. Em parceria com a BMB, empresa responsável pelas modificações mais específicas da montadora, os veículos passam à configuração 4x4 e chegam ao Chile prontos para início das operações. 

O primeiro contato de clientes chilenos com o modelo ocorreu em março, quando o veículo 4x4 foi enviado para homologação e posterior demonstração em feiras e ações de marketing. O Volksbus 15.190 é ideal para transporte urbano em linhas distribuidoras e alimentadoras, operando como midibus ou fretamento de curtas e médias distâncias. Na versão 4x4, utiliza eixos e caixa de transmissão Marmon Harrington, amortecedores reforçados, barra estabilizadora dianteira modificada, barra estabilizadora traseira e respiros dos eixos elevados, ideais para suportar operações mais rígidas. O Chile é um dos principais mercados de exportação da MAN Latin America. Nos primeiros quatro meses de 2013 absorveu quase 500 veículos Volkswagen, respondendo por 21% da parcela de mercado. Em 2012 foram embarcados mais de mil caminhões e ônibus.

Caio Induscar assina contrato junto à cidade de Barra Bonita

Caio Induscar assina contrato junto à cidade de Barra Bonita

No dia 22 de maio, a Caio Induscar e a Prefeitura de Barra Bonita assinaram a escritura definitiva do terreno localizado no Distrito Industrial de Campos Salles, em Barra Bonita, SP, para instalação da futura fábrica.

Participaram da assinatura, os diretores da fabricante de carrocerias, sr. Maurício Lourenço da Cunha (Diretor Industrial), sr. Marcelo Ruas (Diretor de Suprimentos) e o Gerente de Planejamento Estratégico, sr. Deomir Quarella, além do Prefeito Guilherme Berlamino.

O início das operações da nova fábrica está previsto para o segundo trimestre de 2014, com um investimento inicial de R$ 25 milhões. Com a nova unidade, a Caio Induscar irá aumentar a capacidade de produção de carrocerias, planejando gerar cerca de 200 empregos iniciais na região.

Para a Caio Induscar, abrir um novo parque fabril é essencial, para que possa atender a todas as solicitações de seus clientes.

Mascarello comemora 10 anos

A Mascarello nasceu alicerçada a duas empresas irmãs, Comil Silos e Secadores, referência do agronegócio, fundada no ano de 1957, e a Mascor Imóveis, pioneira do setor imobiliário no Oeste do Paraná. A união das três empresas forma hoje o Grupo Mascarello, que é destaque em empreendimento, sustentabilidade e crescimento no sul do país.
Primeira encarroçadora do Paraná, a Mascarello foi fundada em 2003 com a proposta de oferecer uma alternativa inovadora e eficiente para o transporte de pessoas. A fábrica produz atualmente modernos ônibus urbanos e rodoviários de longa distância que se dividem em três categorias: os rodoviários/fretamento, os urbanos, e os Midis/Micros e Minis. Essa gama de produtos consegue suprir todas as necessidades do transporte de pessoas.
Durante este ano sua produção atingirá mais de 16.000 unidades em 10 anos de produção.
Para buscar a excelência em cada um dos seus produtos, a Mascarello conquistou as certificações do INMETRO em 2010 e a ISO 9001:2008 em 2011. Em 2012 a conquistou a Normativa R66, onde homologou o Roma 350 na exigente norma européia de segurança veicular.
Para atingir os altos padrões de qualidade há um constante investimento em inovação tecnológica para a linha de produção. Um fator chave neste contexto é a equipe de desenvolvimento técnico e o sistema de verticalização, no qual a Mascarello produz poltronas, janelas, portas, porta pacotes, estruturas, componentes de fibra, componentes de termoplásticos, toaletes, etc.
Atualmente a fabricação atinge 12 unidades por dia em seu parque fabril que possui 154.205,62 m2, e 41.815,65 m2 de área construída.
A comercialização dos produtos fica por conta de uma equipe de vendas que engloba tanto o mercado interno como o mercado externo, exportando para mais de 18 países e cobrindo todo o território nacional.
Um ônibus não se constrói somente em aço e ferro, mas também, com a dedicação dos 1.850 colaboradores que fazem parte da Mascarello. Dessa forma, visando a qualidade do dia a dia dos colaboradores, foram desenvolvidos alguns programas internos como o PACTO - Programa de Aperfeiçoamento Comportamental e Operacional, o Grupo de Melhorias, Grupos Multifuncionais, além de diversas ações que contribuem para a evolução tanto profissional como pessoal dos colaboradores.
Com uma história de muito trabalho a Mascarello continua sempre seguindo em busca de novos desafios, sua missão é "desenvolver e produzir soluções inovadoras para o transporte de pessoas com compromisso pela sustentabilidade e respeito ao meio ambiente".
Chegar aos 10 anos, é um momento único para todos que acreditaram e acreditam nesse sonho, um sonho que só está começando.



BRT pelo Brasil - Ultimas Notícias

Rio de Janeiro

Ônibus alimentadores do BRT terão roleta dupla

O Diário Oficial do Município publica nesta segunda-feira, dia 10, a resolução que torna obrigatória a implantação de roleta dupla nos ônibus alimentadores do BRT até 31 de julho deste ano. O objetivo da medida é aumentar a velocidade do embarque de passageiros, e assim, reduzir o tempo de parada no ponto, possibilitando o aumento da frequência dos coletivos e maior comodidade dos passageiros. 
Com roleta simples, o ônibus de 80 lugares tem tempo de embarque médio de 13 minutos. Com a roleta dupla, o tempo de embarque cai para sete minutos. 
As linhas alimentadoras do BRT Transoeste fazem a conexão do corredor principal do BRT com regiões da Barra da Tijuca, Recreio, Guaratiba, Sepetiba, Santa Cruz e Campo Grande
A frota do serviço de alimentadores do BRT é composta de 76 coletivos urbanos com ar-condicionado. 



Belo Horizonte


Avenida Amazonas terá BRT e ônibus seguirá até Contagem

Estudos de viabilidade devem ficar prontos em até 18 meses; não há data para início das obras




Prefeitura apresentou ontem modelo de ônibus que deve ser usado no BRT de Belo Horizonte

Ainda correndo contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT (sigla para transporte rápido por ônibus) até o fim deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, ontem, que estuda a implantação de duas novas linhas do transporte na cidade. A primeira será construída pela extensão da avenida Amazonas até a divisa com Contagem, na região metropolitana. A outra, chamada de BRT Metropolitano, deverá fazer a ligação da rodoviária da capital a Betim, na mesma região.
Os estudos, anunciados ontem durante o 3º Congresso da Associação Latino Americana de Sistemas Integrados e BRT, começaram em abril. Não há data ainda para o início das obras, mas a previsão é de que os estudos de viabilidade sejam finalizados em até 18 meses, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). 
Linhas.Na avenida Amazonas, o BRT será construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no liminte com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381.
Com 60 mil veículos circulando por dia na avenida, a BHTrans acredita que o fluxo pode ser reduzido em 40% no local, a mesma estimativa para as outras linhas do BRT na capital. “Na Amazonas, faltam só confirmações técnicas”, frisou o diretor de planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A estimativa de custos é de R$ 300 milhões. Serão 121 ônibus de 33 linhas da capital e 88 metropolitanas. Devem ser 20 estações e 340 mil usuários.
Em Contagem, a previsão da Autarquia de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) é de que o BRT desafogue em 50% o tráfego em toda a cidade.
O BRT Metropolitano ainda não é consenso entre as prefeituras envolvidas e está em estágio mais inicial. Enquanto a BHTrans planeja uma rota para ligar a rodoviária da capital até Betim, passando pela Via Expressa e pela avenida Tereza Cristina, por onde circulam cem mil veículos diariamente, a Prefeitura de Betim estuda implementar o monotrilho para melhorar a mobilidade.
“Nós também estamos estudando o projeto de 24 km de monotrilho para ligar Contagem ao centro de Betim, e parece viável. Mas vamos esperar as análises do BRT”, disse o presidente da Transcon, Agostinho Silveira.
O engenheiro Juan Carlos Horta Gutiérrez, da UFMG, afirma que o BRT não deve ser suficiente para solucionar o problema do trânsito na capital. “Ele é um transporte que alivia o trânsito. Mas, a longo prazo, as vias movimentadas em que ele é implementado podem sofrer de novo com congestionamentos”.




BRT deve atender 700 mil passageiros por dia em BH. Para isso, porém, é preciso superar dificuldades e erros em obras de infraestrutura








Belo Horizonte espera ter até o ano que vem 700 mil passageiros por dia apenas no sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês). Do total, superior à população de todas as outras cidades mineiras, 420 mil pessoas se deslocarão usando linhas municipais e 280 mil, linhas metropolitanas que vão passar pelos corredores do BRT na cidade. O número de 700 mil usuários representa quase metade das atuais 1,58 milhão de pessoas transportadas no sistema convencional e um incremento diário de 40 mil passageiros no sistema de transporte público municipal, que chegará a 1,62 milhão de usuários/dia. Os números levam em conta o início da operação do novo sistema em três corredores: avenidas Antônio Carlos/Pedro I; Paraná/Santos Dumont e Cristiano Machado. Mas, para alcançar o desempenho previsto, a Prefeitura de BH precisa contornar problemas que vem enfrentando no curso das obras, como atrasos e erros de projeto. Recentemente, a administração precisou multar em mais de R$ 1 milhão uma empresa de consultoria responsável pela fiscalização de uma das intervenções, como informou o prefeito Marcio Lacerda, ontem, durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina, que reuniu na capital mineira especialistas em transporte e urbanismo. 

No mês passado, a administração municipal assistiu à necessidade de destruição de trechos de concreto da Avenida Antônio Carlos. Mesmo destino teve uma estação inteira do BRT na Cristiano Machado. Corrigir erros durante a operação são premissas básicas que, segundo o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do BRT no Brasil e palestrante do congresso – são prioritárias para se chegar à qualidade do transporte. 

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a multa recentemente aplicada a uma das contratadas do município refere-se ao descumprimento das obrigações de fiscalização e gerenciamento da obra na Avenida Antônio Carlos. “Isso gerou problemas, atrasos e a empresa foi multada por descumprimento de contrato”, disse o prefeito, afirmando tratar-se de procedimento normal na relação entre o poder público e as empresas de engenharia. Ele afirmou ainda que muitos dos problemas enfrentados nas obras são fruto de erros de projeto. “O Brasil ficou parado por 20 anos. Por isso, temos uma carência no ramo de empresas de construção e muitas vezes os projetos executivos ainda apresentam erros”, disse. “O importante é que não é a prefeitura que está pagando por isso”, disse. 

Grande BH

Além dos três corredores em construção na capital, o sistema BRT chegará à região metropolitana. Com a ampliação, a ideia é chegar a 100 quilômetros de malha, ou seja, 78 quilômetros de vias além dos atuais 22 que estão sendo implantados nos corredores Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I e Paraná/Santos Dumont. As três obras já em andamento custarão cerca de R$ 1 bilhão e têm previsão para terminar até o fim do ano. Os testes nas pistas estão marcados para janeiro e fevereiro, meses antes da Copa do Mundo 2014. No Corredor Cristiano Machado, a pista central no sentido Centro/bairro será aberta ao tráfego no próximo dia 15. 

Ibirité, Sarzedo, Contagem e Betim são os primeiros municípios da região metropolitana cotados para serem ligados à capital pelo sistema BRT. A BHTrans e o governo do estado já iniciaram um estudo para implantar a nova modalidade, passando pela Avenida Amazonas e pela Via Expressa, em Belo Horizonte. O objetivo é que sistema opere em pista exclusiva, com pagamento antecipado de passagens e embarque no mesmo nível em ônibus articulados. A expectativa para esse trecho, bem como para os outros ramais em construção na cidade, é de operação com intervalo de um minuto entre uma viagem e outra. “Temos condições de operar com esse tempo nos horários de pico. Nos momentos em que a demanda for menor, podemos trabalhar com intervalos de três e quatro minutos”, afirmou ontem o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, durante o congresso. 

Palestrante convidado, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do modelo quando era prefeito de Curitiba, em 1974 – falou sobre a importância do sistema frente à demora para construção do metrô. “Defendo os sistemas de superfície, porque operam onde estão a vida e o trabalho das pessoas na cidade. Por outro lado, o sistema de BRT é mais viável economicamente quando não se têm recursos para implantar o metrô”, afirmou. Atualmente já são 156 as cidades no mundo que operam o sistema BRT. 

Especialista faz elogio ao sistema da capital

A integração de vários tipos de transporte é a peça-chave para garantir fluidez ao trânsito de qualquer cidade. Além disso, é preciso transferir os usuários do transporte individual cada vez mais para o serviço público de alta capacidade. Essas foram as principais premissas defendidas pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina. Pioneiro na implantação do BRT em Curitiba, há três décadas, ele defende que o sistema é uma das melhores saídas para a mobilidade urbana.

Sobre Belo Horizonte, o arquiteto elogiou a implantação do BRT, que classificou como uma “senhora rede”. Segundo ele, a escolha da modalidade de transporte foi a melhor para a capital, levando em consideração as demandas por expansão da capacidade de transporte e a insuficiência de recursos para construção do metrô. No entanto, o especialista destacou a necessidade de que o sistema tenha conexão com outras formas de transporte público, para que o atendimento seja de qualidade.

Sustentabilidade, economia e rapidez na realização de obras também foram defendidos por Lerner para o futuro das cidades. Segundo ele, tão importante quanto reduzir o uso do automóvel particular é separar e reciclar o lixo e ser rápido na implantação das ações que vão dar forma aos grandes centros no futuro. “A velocidade é importante. Temos que ser rápidos para evitar nossa própria burocracia. Quando temos boas ideias, é só começar”, afirma. Como exemplo, Lerner citou a realização de obras em Curitiba, feitas em tempo recorde. Uma delas foi o Jardim Botânico, erguido em três meses, e outra, a de um teatro que ficou pronto em apenas 60 dias. 



Recife

Mais corredores de ônibus de Recife



O sistema de circulação da rede integrada de transporte público da Região Metropolitana do Recife é composto de 12 corredores radiais e quatro perimetrais. Até 2014, dois desses corredores radiais serão beneficiados com o modelo do corredor exclusivo de ônibus nos moldes do BRT (Bus Rapid Transit), os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, que integram radiais como as avenidas Caxangá e Cruz Cabugá. Mas quais as perspectivas de melhora nos outros 10 corredores?

A Secretaria de Mobilidade do Recife está estudando a implantação de faixa exclusiva de ônibus para cinco vias radiais. Além das avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar, também deverão receber faixa exclusiva para ônibus, as avenidas Abdias de Carvalho, Beberibe e Mascarenhas de Morais. A instalação da faixa exclusiva para o transporte público nos corredores poderá representar um ganho entre 20% a 30% na velocidade e melhoria na regularidade das viagens.

A ideia é implantar nas cinco avenidas o mesmo modelo que já faz sucesso no Rio de Janeiro, denominado BRS (Bus Rapid Service), uma versão mais simples do BRT. Numa analogia simples, o BRT estaria para as ciclovias, assim como BRS para as ciclofaixas. O primeiro é segregado e o segundo tem a sinalização horizontal e vertical na faixa.

De acordo com a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira, a Avenida Norte ficou de fora porque já está contemplada com um projeto do governo do estado. “Já existe um projeto de BRT para a Avenida Norte, que não foi contemplado agora, mas está entre as prioridades, por ser uma linha troncal que faz ligação com o Terminal da Macaxeira”, explicou. Já o binário Rui Barbosa/Rosa e Silva será beneficiado com o projeto de navegabilidade.

A melhoria dos corredores que integram o sistema de transporte público é considerado um avanço para os especialistas. “Qualquer melhora para o transporte público irá significar ganho para a população, mesmo quando gera insatisfação do usuário do transporte individual com a redução das faixas”, ressaltou Maurício Pina, especialista em mobilidade e professor do departamento de engenharia das universidades Federal e Católica de Pernambuco.

Também especialista, o engenheiro César Cavalcanti elogia a iniciativa da instalação das faixas exclusivas, mas chama atenção para a Avenida Mascarenhas de Morais. “A Mascarenhas é paralela ao metrô, que é o principal corredor de transporte. Não haveria necessidade de investir numa faixa exclusiva para o ônibus, que tem uma demanda menor em função do metrô”, ponderou. Segundo ele, a iniciativa poderia ser aplicada na Avenida Norte.

“Já que o BRS é um modelo mais simples de ser implantado poderia ser adotado na Avenida Norte, enquanto o BRT não chega. Da mesma forma que será feito na Avenida Domingos Ferreira”, ressaltou. Atualmente o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) realiza 26 mil viagens por dia e transporta cerca de dois milhões de passageiros em um frota de três mil ônibus. “O que vai fazer a diferença também será o investimento nas perimetrais dois, três e quatro. A quarta perimetral na BR-101 liga Abreu e Lima a Prazeres. É de uma importância fundamental”, detalhou Oswaldo Lima Neto, doutor em mobilidade urbana.



Porto Alegre


Cronograma das obras no corredor de ônibus da Avenida João Pessoa atrasará pelo menos três meses

Secretaria de Obras optou pela medida para diminuir os impactos no trânsito da cidade

A fim de não impossibilitar o fluxo de veículos nas vias de Porto Alegre, a administração municipal vai atrasar, em pelo menos três meses, o cronograma de obras da Copa de 2014 da construção de uma das principais estruturas de mobilidade coletiva da cidade: Sistemas de ônibus Rápido (BRT, em inglês Bus Rapid Transport) da Avenida João Pessoa.

Previsto para ser entregue em setembro deste ano, segundo a Secretaria de Gestão do município, a obra é a única do sistema, que contempla BRTs nas avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves, que ficará para janeiro do próximo ano, no mínimo. Segundo o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das Obras pela secretaria, o atraso se dá em virtude da adaptação do cronograma aos horários de pico no trânsito na cidade.

— Qualquer alteração do tráfego devido a obras tem um impacto muito grande no trânsito. Nós não podemos inviabilizar o fluxo, então preferimos sacrificar o cronograma a provocar congestionamento como o de hoje (sexta-feira) — afirma Baú.

O engenheiro se refere à extensa lentidão no fluxo registrada nesta manhã na região em torno do cruzamento da Avenida João Pessoa com a Avenida Princesa Isabel. Um exemplo dos problemas no trânsito provocados por obras ocorreu quando a obra do BRT da Avenida Protásio Alves atingiu a Avenida Silva Só, região com grande fluxo de carros e ônibus.

— Na construção do BRT da Bento Gonçalves, o impacto não foi tão grande pois quem pôde desviou pela Avenida Ipiranga, mas neste caso (da Avenida João Pessoa) e no da Protásio Alves, não há muitas alternativas — avalia o engenheiro.

Uma pista a menos na Avenida João Pessoa, no sentido bairro-Centro, provocou um congestionamento que, segundo a Empresa Pública de Circulação e Transporte (EPTC), trancou a Avenida Azenha da Avenida Princesa Isabel até a Avenida Carlos Barbosa.

Conforme o diretor de Trânsito da EPTC, Carlos Pires, o que aconteceu foi uma excepcionalidade, pois o trabalho de concretagem, que bloqueou o fluxo, é realizado fora do horário de pico:

— Excepcionalmente hoje (sexta-feira), liberamos uma concretagem ali para terminar a pavimentação do trecho, e foi isso que provocou a retenção do fluxo até as oito horas, depois o tráfego foi se normalizando.

A previsão do coordenador de obras é de que o trabalho na região afetada nesta sexta-feira seja concluído em até 45 dias.



Cuiabá

Prefeitura de Cuiabá desiste de implantar o BRT

Apesar de ter os projetos aprovados pelo Ministério das Cidades no PAC Mobilidade Urbana Médias Cidades, a Prefeitura de Cuiabá optou por não contratar os recursos do governo federal para a implementação de sistema análogo ao Bus Rapid Transit (BRT) na capital. Os projetos desenvolvidos na gestão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB) estavam orçados em cerca de R$ 125,6 milhões para criação de linhas exclusivas e semi-exclusivas de ônibus em dois eixos alimentadores do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

De acordo com o secretário municipal de Governo, Fábio Garcia, diante da capacidade limitada de endividamento do município, o prefeito Mauro Mendes (PSB) priorizou os projetos de pavimentação urbana. "Sem estar concluído o VLT, nada adiantava a gente construir um sistema de BRT neste momento", ressaltou.

O prazo para o encaminhamento da documentação técnica e jurídica ao agente financeiro encerrou no último dia 31, quando a prefeitura entregou os documentos para aprovação do PAC 2, da ordem de R$ 130 milhões. Além do PAC 2, o Executivo está em fase de elaboração de projetos para pleitear mais de R$ 90 milhões em financiamento para a pavimentação urbana na terceira etapa do PAC.

Mendes recebeu cópia das cartas consultas do projeto do BRT em novembro do ano passado e desde então, afirma que vem analisando a capacidade de endividamento do município para decidir se contrataria ou não os recursos.

Os projetos previam 23 quilômetros de corredores de ônibus, com 51 pontos, e 21,2 quilômetros de ciclovias ligando os bairros da região Sul ao terminal do VLT no Coxipó e outro entre a avenida do Trabalhadores até o eixo central das avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, com extensão de 13,1 quilômetros de BRT, 34 pontos de ônibus ao longo do trajeto, e 4,5 quilômetros de ciclovias, além de um terminal.

Por se tratar de cidade-sede da Copa, Cuiabá goza de prazos diferenciados na contratação de recursos federais. No caso do PAC Médias Cidades, por exemplo, a carência é dobrada.

Sem ter feito a entrega da documentação no prazo determinado pelo Ministério das Cidades, que ainda previa a entrega dos projetos básicos até março do ano que vem, a Prefeitura aguardará a abertura de outra seleção para pleitear novos recursos para investimentos no sistema de transporte.