Veículo da empresa São Gonçalo. Testes para motoristas.
Omnibus significa "para todos" em latim. No Brasil, os transportes coletivos de passageiros são designados "ônibus", termo originado diretamente de "omnibus". Omnibus Gerais nasceu em 2011 e tem como objetivo mostrar raridades, fotos do dia-a-dia, novidades e dicas sobre este fascinante meio de transporte. Seja bem vindo.
domingo, 24 de julho de 2011
MAN/VW avança também nos ônibus
Depois de tomar a liderança do mercado de caminhões, a MAN/VW parece caminhar no mesmo sentido nas vendas de chassis de ônibus – segmento tradicionalmente dominado pela Mercedes-Benz desde a fundação da empresa no Brasil, há 55 anos. Até 2008, a marca da estrela deteve mais de 50% dos emplacamentos de ônibus urbanos e rodoviários no País, deixando o resto para outros cinco fabricantes. Contudo, essa realidade está mudando.
No primeiro semestre deste ano, a MAN permaneceu no segundo lugar do ranking de chassis de ônibus, mas foi a que mais ganhou market share, nada menos que 6,7 pontos porcentuais, saltando de 26,6% para 33,3% das vendas totais no Brasil, com expansão de vistosos 54% nos emplacamentos em comparação com os primeiros seis meses de 2010 – o dobro do avanço médio do mercado de 23,1% no período. Ao que parece, a agressiva política de preços da MAN está seduzindo frotistas de companhias de transporte público urbano.
No sentido oposto, a Mercedes-Benz, que ainda lidera o segmento, foi a que mais perdeu participação, 4,8 pontos, descendo de 48,3% para 43,5%, mesmo que com elevação de 11% nas suas vendas semestrais, ou 12 pontos abaixo da média.
O domínio das duas fabricantes no mercado de ônibus ficou até maior no primeiro semestre do ano: Mercedes-Benz e MAN têm juntas 76,8% de share (contra 74,9% no mesmo período de 2010). Esse movimento comprova que a Mercedes está perdendo vendas principalmente para a MAN – assim como também acontece no segmento de caminhões.
Dos seis fabricantes de chassis de ônibus instalados no Brasil, a metade perdeu fatia de mercado no primeiro semestre (Mercedes, Agrale e Scania, nesta ordem), enquanto outros três ganharam participação (MAN/VW, Iveco e Volvo). Em termos de desempenho porcentual, só duas marcas (Agrale e Scania) tiveram quedas nas vendas na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.
Movimentação na parte de baixo
A gaúcha Agrale, tradicional fornecedora de chassis para ônibus urbanos pequenos e médios, ainda manteve sua terceira colocação no ranking do segmento no primeiro semestre. Contudo, também está perdendo mercado: seu share declinou 3,6 pontos, de 17,2% para 13,6%, e suas vendas caíram 2,5% no período. O resultado mostra que a marca também cede terreno para produtos concorrentes da MAN e Iveco.
Entre os três fabricantes que dividem apenas 10% do mercado brasileiro de chassis de ônibus, a melhor performance do período foi a da Iveco, que com apenas um modelo disponível (o micro-ônibus CityClass), subiu do sexto para o quarto lugar no ranking do segmento. O crescimento nas vendas foi de 221% na comparação semestre contra semestre. A marca ganhou 2,7 pontos de share, de 1,6% para 4,3%. O bom desempenho pode ser explicado em parte pela conquista de negócios em licitações de públicas de veículos escolares.
A quinta colocada Scania, mais focada no segmento de ônibus rodoviários, enfrentou mercado fraco e teve desempenho negativo, com queda de 14,2% nas vendas do semestre e perda de participação de 1,3 ponto, descendo de 4,4% para 3,1%.
Embora permaneça na última colocação do ranking de chassis de ônibus, a Volvo teve bom desempenho com o fornecimento de veículos urbanos de grande porte, sua especialidade. As vendas cresceram expressivos 42%, mas os volumes são baixos (316 unidades vendidas no semestre passado). Ainda assim, a Volvo obteve pequeno ganho de mercado, de 0,26 ponto, passando a quase 2% de share.
No primeiro semestre deste ano, a MAN permaneceu no segundo lugar do ranking de chassis de ônibus, mas foi a que mais ganhou market share, nada menos que 6,7 pontos porcentuais, saltando de 26,6% para 33,3% das vendas totais no Brasil, com expansão de vistosos 54% nos emplacamentos em comparação com os primeiros seis meses de 2010 – o dobro do avanço médio do mercado de 23,1% no período. Ao que parece, a agressiva política de preços da MAN está seduzindo frotistas de companhias de transporte público urbano.
No sentido oposto, a Mercedes-Benz, que ainda lidera o segmento, foi a que mais perdeu participação, 4,8 pontos, descendo de 48,3% para 43,5%, mesmo que com elevação de 11% nas suas vendas semestrais, ou 12 pontos abaixo da média.
O domínio das duas fabricantes no mercado de ônibus ficou até maior no primeiro semestre do ano: Mercedes-Benz e MAN têm juntas 76,8% de share (contra 74,9% no mesmo período de 2010). Esse movimento comprova que a Mercedes está perdendo vendas principalmente para a MAN – assim como também acontece no segmento de caminhões.
Dos seis fabricantes de chassis de ônibus instalados no Brasil, a metade perdeu fatia de mercado no primeiro semestre (Mercedes, Agrale e Scania, nesta ordem), enquanto outros três ganharam participação (MAN/VW, Iveco e Volvo). Em termos de desempenho porcentual, só duas marcas (Agrale e Scania) tiveram quedas nas vendas na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.
Movimentação na parte de baixo
A gaúcha Agrale, tradicional fornecedora de chassis para ônibus urbanos pequenos e médios, ainda manteve sua terceira colocação no ranking do segmento no primeiro semestre. Contudo, também está perdendo mercado: seu share declinou 3,6 pontos, de 17,2% para 13,6%, e suas vendas caíram 2,5% no período. O resultado mostra que a marca também cede terreno para produtos concorrentes da MAN e Iveco.
Entre os três fabricantes que dividem apenas 10% do mercado brasileiro de chassis de ônibus, a melhor performance do período foi a da Iveco, que com apenas um modelo disponível (o micro-ônibus CityClass), subiu do sexto para o quarto lugar no ranking do segmento. O crescimento nas vendas foi de 221% na comparação semestre contra semestre. A marca ganhou 2,7 pontos de share, de 1,6% para 4,3%. O bom desempenho pode ser explicado em parte pela conquista de negócios em licitações de públicas de veículos escolares.
A quinta colocada Scania, mais focada no segmento de ônibus rodoviários, enfrentou mercado fraco e teve desempenho negativo, com queda de 14,2% nas vendas do semestre e perda de participação de 1,3 ponto, descendo de 4,4% para 3,1%.
Embora permaneça na última colocação do ranking de chassis de ônibus, a Volvo teve bom desempenho com o fornecimento de veículos urbanos de grande porte, sua especialidade. As vendas cresceram expressivos 42%, mas os volumes são baixos (316 unidades vendidas no semestre passado). Ainda assim, a Volvo obteve pequeno ganho de mercado, de 0,26 ponto, passando a quase 2% de share.
MAN bate recorde no programa Caminho da Escola
Empresa fornecerá mais 2.940 ônibus escolares
Roberto Cortes, presidente, informou nesta terça-feira, 19, durante a apresentação da nova família de chassis Volksbus, em São Paulo, no Hotel Hilton, que a MAN Latin America venceu licitação para fornecer 2.940 ônibus ao programa Caminho das Escola, que atende à demanda de transporte escolar municipal na rede pública e na zona rural de todo o Brasil.
O novo contrato dá à montadora o direito de comercializar ônibus completos às prefeituras que se habilitarem às linhas de crédito hoje disponíveis. A montadora oferecerá os modelos Volksbus ORE 02R (Ônibus Rural Escolar Reforçado Médio) e ORE 03R (Ônibus Rural Escolar Reforçado Grande), indicados para áreas rurais, com suspensões reforçadas e maior ângulo de ataque (de entrada) e de saída, com balanços dianteiro e traseiro reduzidos.
O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 para renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também padroniza os veículos de transporte escolar, reduz os preços dos veículos e aumenta a transparência das aquisições.
Desde 2009 a MAN LA entregou 5.600 ônibus escolares no País.
Roberto Cortes, presidente, informou nesta terça-feira, 19, durante a apresentação da nova família de chassis Volksbus, em São Paulo, no Hotel Hilton, que a MAN Latin America venceu licitação para fornecer 2.940 ônibus ao programa Caminho das Escola, que atende à demanda de transporte escolar municipal na rede pública e na zona rural de todo o Brasil.
O novo contrato dá à montadora o direito de comercializar ônibus completos às prefeituras que se habilitarem às linhas de crédito hoje disponíveis. A montadora oferecerá os modelos Volksbus ORE 02R (Ônibus Rural Escolar Reforçado Médio) e ORE 03R (Ônibus Rural Escolar Reforçado Grande), indicados para áreas rurais, com suspensões reforçadas e maior ângulo de ataque (de entrada) e de saída, com balanços dianteiro e traseiro reduzidos.
O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 para renovar a frota de veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também padroniza os veículos de transporte escolar, reduz os preços dos veículos e aumenta a transparência das aquisições.
Desde 2009 a MAN LA entregou 5.600 ônibus escolares no País.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Ônibus híbrido da Volvo será produzido no Brasil
Montagem começa no próximo ano com 80 unidades.
A Volvo anunciou nesta segunda-feira, 13, que vai produzir chassis de ônibus híbridos em sua fábrica brasileira do Paraná. A decisão foi comunicada pelo presidente mundial da divisão de ônibus da companhia, Hakan Karlsson, ao prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, em Gotemburgo, Suécia, sede mundial da montadora.
A empresa destaca que a montagem do veículo era disputada também pelas plantas do México e da Índia. A decisão pelo Brasil levou em consideração o potencial de venda do modelo no mercado nacional, principalmente para atender os sistemas BRT (Bus Rapid Transit). Outro ponto a favor da nacionalização da produção foi a boa aceitação do ônibus nos testes realizados no ano passado em três capitais: São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
Atualmente o ônibus é produzido conjuntamente nas plantas de Boros, na Suécia e a de Wroclaw, na Polônia. A pré-produção no Brasil está marcada para o próximo ano, com 80 unidades. “Estamos muito contentes e orgulhosos de anunciar esta decisão. Temos capacidade industrial, científica e intelectual para produzir híbridos e um grande mercado potencial”, comemora Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
A intenção do executivo é desenvolver boa parte do novo produto localmente, junto aos parceiros que produzem a carroceria. Inicialmente será montado apenas o chassi padrão 4x2 eixos, sem decisões sobre a produção do modelo articulado.
O ônibus híbrido da Volvo possui dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo. A promessa é de redução de até 35% no consumo de combustível e entre 80% e 90% nas emissões de gases poluentes.
Transporte limpo
A Volvo entrou na corrida para oferecer soluções para o transporte no Brasil, com redução no consumo de combustível e nas emissões de poluentes. A Scania também investe no segmento e já começou a entregar os primeiros chassis de ônibus a etanol, produzidos localmente.
São Paulo está determinada a conquistar o posto de pioneira no transporte sustentável do País. A cidade estimulou a corrida por ofertas de veículos menos poluentes após anunciar a meta de eliminar os combustíveis fósseis do transporte público até 2018.
Entre as ações do município estão testes com diesel de cana-de-açúcar misturados no combustível comum em ônibus da cidade e acompra de veículos a etanol para o transporte coletivo. Para alcançar a meta, São Paulo terá que substituir 15 mil ônibus nos próximos sete anos.
A Volvo anunciou nesta segunda-feira, 13, que vai produzir chassis de ônibus híbridos em sua fábrica brasileira do Paraná. A decisão foi comunicada pelo presidente mundial da divisão de ônibus da companhia, Hakan Karlsson, ao prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, em Gotemburgo, Suécia, sede mundial da montadora.
A empresa destaca que a montagem do veículo era disputada também pelas plantas do México e da Índia. A decisão pelo Brasil levou em consideração o potencial de venda do modelo no mercado nacional, principalmente para atender os sistemas BRT (Bus Rapid Transit). Outro ponto a favor da nacionalização da produção foi a boa aceitação do ônibus nos testes realizados no ano passado em três capitais: São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
Atualmente o ônibus é produzido conjuntamente nas plantas de Boros, na Suécia e a de Wroclaw, na Polônia. A pré-produção no Brasil está marcada para o próximo ano, com 80 unidades. “Estamos muito contentes e orgulhosos de anunciar esta decisão. Temos capacidade industrial, científica e intelectual para produzir híbridos e um grande mercado potencial”, comemora Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
A intenção do executivo é desenvolver boa parte do novo produto localmente, junto aos parceiros que produzem a carroceria. Inicialmente será montado apenas o chassi padrão 4x2 eixos, sem decisões sobre a produção do modelo articulado.
O ônibus híbrido da Volvo possui dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo. A promessa é de redução de até 35% no consumo de combustível e entre 80% e 90% nas emissões de gases poluentes.
Transporte limpo
A Volvo entrou na corrida para oferecer soluções para o transporte no Brasil, com redução no consumo de combustível e nas emissões de poluentes. A Scania também investe no segmento e já começou a entregar os primeiros chassis de ônibus a etanol, produzidos localmente.
São Paulo está determinada a conquistar o posto de pioneira no transporte sustentável do País. A cidade estimulou a corrida por ofertas de veículos menos poluentes após anunciar a meta de eliminar os combustíveis fósseis do transporte público até 2018.
Entre as ações do município estão testes com diesel de cana-de-açúcar misturados no combustível comum em ônibus da cidade e acompra de veículos a etanol para o transporte coletivo. Para alcançar a meta, São Paulo terá que substituir 15 mil ônibus nos próximos sete anos.
Ônibus híbrido pronto para ganhar as ruas
Eletra produz modelo desde 1998 e percebe o potencial aumentar.
A eletrificação veicular é pauta de longas discussões. Enquanto os automóveis que circulam no Brasil ensaiam para agregar algumas tecnologias, os ônibus já estão em fase mais avançada do processo. Prova disso é a Eletra, empresa nacional que produz trólebus e ônibus híbridos diesel-elétricos desde 1998.
Hoje apenas 32 unidades estão em operação comercial no País mas um novo cenário parece oferecer terreno mais fértil para a tecnologia se espalhar. O aumento da preocupação com o consumo de combustíveis e as emissões de poluentes traz boas perspectivas para a companhia. “É uma tecnologia perfeitamente viável e temos grandes expectativas”, conta José Antônio do Nascimento, gerente de contratos da Eletra.
O modelo está sendo apresentado para diversos clientes potenciais e passa por testes no Rio de Janeiro. A montagem é feita com parceiros, como a Caio, que fornece a corroceria, a Mercedes-Benz, que produz chassis e motores a diesel e a Moura, responsável pelas baterias cumbo-ácido que fazem a tração.
Outra parceira da empresa é a Volvo que apresentou recentemente um ônibus híbrido e anunciou que irá nacionalizar a produção do modelo. “A Volvo diz que será a primeira a produzir um veículo do tipo no Brasil, o que não é verdade. Apesar disso, é interessante ter outra fabricante no mercado porque mostra que a tecnologia é viável e tem futuro”, acredita Nascimento.
O modelo da montadora sueca é híbrido em paralelo, utiliza tanto o motor a combustão quanto o elétrico para fazer a propulsão. Já a versão da Eletra é híbrida em série, com tração feita apenas pelo motor elétrico. A companhia defende que a configuração é a mais adequada no anda e para do trânsito em grandes cidades. As reduções chegam a 90% nas emissões de material particulado e 60% nas de monóxido de carbono.
A empresa também já desenvolveu uma versão híbrida etanol-elétrica, que circula apenas dentro das dependências da usina de Itaipu desde dezembro do ano passado. “Este veículo tem uma tecnologia mais avançada e utiliza baterias de sódio, importadas”, explica.
Desafios
Para ver mais unidades híbridas nas ruas, a Eletra ainda precisa superar alguns desafios. O principal deles é o preço entre 40% e 50% mais alto em relação a uma versão a diesel. “Em compensação a vida útil é maior, parecida com a de um trólebus, de cerca de 25 anos quanto utilizado na cidade”, defende Nascimento.
A vantagem, no entanto, não é atrativa se o tempo de concessão do transporte coletivo para as empresas for curto. “Assim companhias não têm motivo para investir em veículos mais duráveis”, aponta. No entanto, Nascimento afirma que os prazos estão cada vez mais longos.
Outro sinal positivo para a Eletra é o conhecimento sobre a tecnologia, que hoje está mais divulgada e tem ainda o auxilio de um movimento global pela eletrificação veicular. “É uma vitória”, diz.
A companhia também comemora a criação de uma linha de financiamento do BNDES com condições especiais para a aquisição do modelo. “Estamos buscando criar atrativos para a compra dos veículos”, explica Nascimento. O próximo passo, segundo ele, é conseguir que o governo reduza o IPI cobrado pelos ônibus híbridos.
A eletrificação veicular é pauta de longas discussões. Enquanto os automóveis que circulam no Brasil ensaiam para agregar algumas tecnologias, os ônibus já estão em fase mais avançada do processo. Prova disso é a Eletra, empresa nacional que produz trólebus e ônibus híbridos diesel-elétricos desde 1998.
Hoje apenas 32 unidades estão em operação comercial no País mas um novo cenário parece oferecer terreno mais fértil para a tecnologia se espalhar. O aumento da preocupação com o consumo de combustíveis e as emissões de poluentes traz boas perspectivas para a companhia. “É uma tecnologia perfeitamente viável e temos grandes expectativas”, conta José Antônio do Nascimento, gerente de contratos da Eletra.
O modelo está sendo apresentado para diversos clientes potenciais e passa por testes no Rio de Janeiro. A montagem é feita com parceiros, como a Caio, que fornece a corroceria, a Mercedes-Benz, que produz chassis e motores a diesel e a Moura, responsável pelas baterias cumbo-ácido que fazem a tração.
Outra parceira da empresa é a Volvo que apresentou recentemente um ônibus híbrido e anunciou que irá nacionalizar a produção do modelo. “A Volvo diz que será a primeira a produzir um veículo do tipo no Brasil, o que não é verdade. Apesar disso, é interessante ter outra fabricante no mercado porque mostra que a tecnologia é viável e tem futuro”, acredita Nascimento.
O modelo da montadora sueca é híbrido em paralelo, utiliza tanto o motor a combustão quanto o elétrico para fazer a propulsão. Já a versão da Eletra é híbrida em série, com tração feita apenas pelo motor elétrico. A companhia defende que a configuração é a mais adequada no anda e para do trânsito em grandes cidades. As reduções chegam a 90% nas emissões de material particulado e 60% nas de monóxido de carbono.
A empresa também já desenvolveu uma versão híbrida etanol-elétrica, que circula apenas dentro das dependências da usina de Itaipu desde dezembro do ano passado. “Este veículo tem uma tecnologia mais avançada e utiliza baterias de sódio, importadas”, explica.
Desafios
Para ver mais unidades híbridas nas ruas, a Eletra ainda precisa superar alguns desafios. O principal deles é o preço entre 40% e 50% mais alto em relação a uma versão a diesel. “Em compensação a vida útil é maior, parecida com a de um trólebus, de cerca de 25 anos quanto utilizado na cidade”, defende Nascimento.
A vantagem, no entanto, não é atrativa se o tempo de concessão do transporte coletivo para as empresas for curto. “Assim companhias não têm motivo para investir em veículos mais duráveis”, aponta. No entanto, Nascimento afirma que os prazos estão cada vez mais longos.
Outro sinal positivo para a Eletra é o conhecimento sobre a tecnologia, que hoje está mais divulgada e tem ainda o auxilio de um movimento global pela eletrificação veicular. “É uma vitória”, diz.
A companhia também comemora a criação de uma linha de financiamento do BNDES com condições especiais para a aquisição do modelo. “Estamos buscando criar atrativos para a compra dos veículos”, explica Nascimento. O próximo passo, segundo ele, é conseguir que o governo reduza o IPI cobrado pelos ônibus híbridos.
Mercedes-Benz vende 400 mil ônibus no Brasil
A Mercedes-Benz anunciou ter alcançado a marca de 400 mil ônibus vendidos no País desde o início da operação local, em 1956. O veículo que representa o volume é o chassi O 500 RSD 6x2, entregue para a Viação Cometa que comprou uma frota de 123 unidades do modelo.
A montadora aponta que 70% da frota nacional de ônibus são da marca, que deteve ainda 53% do mercado nacional até setembro deste ano. "Com esse expressivo volume de vendas, temos contribuído de forma significativa para os resultados da Daimler Buses, líder mundial nas vendas de ônibus", afirma Jürgen Ziegler, presidente da companhia no Brasil.
A montadora aponta que 70% da frota nacional de ônibus são da marca, que deteve ainda 53% do mercado nacional até setembro deste ano. "Com esse expressivo volume de vendas, temos contribuído de forma significativa para os resultados da Daimler Buses, líder mundial nas vendas de ônibus", afirma Jürgen Ziegler, presidente da companhia no Brasil.
Scania lança pacotes de serviços para ônibus
A Scania lança no mercado brasileiro 20 pacotes de serviços direcionados ao segmento de ônibus. A marca promete peças e mão de obra especializada a preço reduzido para facilitar a manutenção ou a revisão dos veículos de transporte coletivo da marca. A economia chegaria a até 40% sobre o valor das peças vendidas separadamente.
O mecânico da rede autorizada Scania pode se deslocar até a garagem do cliente e as peças adquiridas, bem como a instalação, são oferecidas com garantia de um ano.
Luiz Antonio Pigozzo, gerente de serviços do segmento ônibus da Scania no Brasil, afirma que para criar os novos serviços a montadora realizou estudo detalhado com os clientes, buscando descobrir suas reais necessidades e carências na hora de realizar a manutenção e reparo em ônibus. "Entendemos que o cliente de ônibus tem uma estrutura de manutenção própria e, por isso, vai com menos frequência à concessionária. Mas sua mão-de-obra tende a ficar desatualizada frente às constantes inovações dos veículos", analisa.
A Scania também passa receber dos clientes sugestões para a criação de novos pacotes de serviços para ônibus pelo email pacotes.onibus@scania.com
Os pacotes estarão disponíveis a partir de 25 de outubro com preço nacional. Um deles contempla a revisão completa do Comfort Shift, que auxilia o condutor na troca de marchas através de assistência eletropneumática, por R$ 1.428,26, com economia de 29% sobre o valor das peças separadas, já incluindo a mão-de-obra.
Mais em www.servicos.scania.com.br.
O mecânico da rede autorizada Scania pode se deslocar até a garagem do cliente e as peças adquiridas, bem como a instalação, são oferecidas com garantia de um ano.
Luiz Antonio Pigozzo, gerente de serviços do segmento ônibus da Scania no Brasil, afirma que para criar os novos serviços a montadora realizou estudo detalhado com os clientes, buscando descobrir suas reais necessidades e carências na hora de realizar a manutenção e reparo em ônibus. "Entendemos que o cliente de ônibus tem uma estrutura de manutenção própria e, por isso, vai com menos frequência à concessionária. Mas sua mão-de-obra tende a ficar desatualizada frente às constantes inovações dos veículos", analisa.
A Scania também passa receber dos clientes sugestões para a criação de novos pacotes de serviços para ônibus pelo email pacotes.onibus@scania.com
Os pacotes estarão disponíveis a partir de 25 de outubro com preço nacional. Um deles contempla a revisão completa do Comfort Shift, que auxilia o condutor na troca de marchas através de assistência eletropneumática, por R$ 1.428,26, com economia de 29% sobre o valor das peças separadas, já incluindo a mão-de-obra.
Mais em www.servicos.scania.com.br.
100 anos de ônibus Scania- video AB
Scania e etanol:
Assista à entrevista com Wilson Pereira, diretor de vendas de ônibus da Scania, que fala da expectativa de negócios para os veículos movidos a etanol:
Automotive Business.
Assista à entrevista com Wilson Pereira, diretor de vendas de ônibus da Scania, que fala da expectativa de negócios para os veículos movidos a etanol:
Automotive Business.
100 anos de ônibus Scania
A Scania comemora em 2011 os cem anos da produção do primeiro ônibus do mundo. O modelo Nordmark foi fabricado na Suécia em 1911, com carroceria e motor da Vabis, e se destacou como uma nova forma de transporte, com espaço para 12 passageiros e embarque e desembarque na parte traseira.
A tradição da Scania na produção de ônibus foi trazida para o Brasil. Em 1948, o primeiro veículo da montadora a ser vendido no País foi um ônibus e não um caminhão. O trabalho da marca na região se consolidou em 1957 com o B75, primeiro ônibus vendido pela empresa com motor na parte frontal.
Um dos marcos na comemoração de cem anos dos ônibus foi a entrega de 50 unidades movidas a etanol para a Prefeitura de São Paulo no dia 26 de maio. Os veículos atendem ao projeto do município de eliminar os combustíveis fósseis do transporte público até 2018.
A tradição da Scania na produção de ônibus foi trazida para o Brasil. Em 1948, o primeiro veículo da montadora a ser vendido no País foi um ônibus e não um caminhão. O trabalho da marca na região se consolidou em 1957 com o B75, primeiro ônibus vendido pela empresa com motor na parte frontal.
Um dos marcos na comemoração de cem anos dos ônibus foi a entrega de 50 unidades movidas a etanol para a Prefeitura de São Paulo no dia 26 de maio. Os veículos atendem ao projeto do município de eliminar os combustíveis fósseis do transporte público até 2018.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Sertaneja
Empresa: Viação Sertaneja
Carroceria : Marcopolo Paradiso G6 1350
Chassi : SCANIA K380
Placa : GYI-6638
Local : Brasilia-DF
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