terça-feira, 30 de abril de 2013

Novo Mascarello Gran Micro Urbano


Mascarello Gran Micro Urbano
Mascarello Gran Micro Urbano


Modelo é montado sobre chassi Mercedes-Benz e possui capacidade para 30 passageiros sentados



















A fabricante de carrocerias de ônibus Mascarello apresentou ao mercado a atualização do modelo Gran Micro Urbano, montado sobre chassi Mercedes-Benz LO – 915/42,5. O veículo recebe nova dianteira com novo conjunto de lanternas. Uma das principais novidades é a ausência da caixa de roda.

Internamente, o Gran Micro Urbano possui capacidade para transportar até 30 passageiros sentados em poltronas de encosto alto. O assoalho é feito em madeira com piso em playwood (compensado naval). A iluminação do interior é garantida por lâmpadas LED. O painel do motorista também apresenta novo layout.

Mascarello apresenta seu Gran Via Motor Traseiro



Com a maior largura interna da categoria a Mascarello apresenta o Gran Via versão Motor Traseiro, um modelo robusto, como seu espaço interno projetado para facilitar o fluxo de passageiros. Seguindo uma tendência de design dos modelos Mascarello o Gran Via recebeu nova frente, novo jogo de faróis, assim com uma traseira remodelada. Um modelo pronto para atuar nos corredores BRS das cidades brasileiras, contribuindo assim uma nova gestão de de mobilidade urbana.








A Caio Induscar vai ocupar área rejeitada por metalúrgica em Barra Bonita





Numa rápida passagem pela cidade de Barra Bonita na tarde desta quarta-feira (24), aproveitamos para ver de perto a área onde será instalada a filial da Caio Induscar.





Área localizada no Distrito Industrial, no bairro de Campos Salles, espaço atualmente ocupado pela metalúrgica JLJ, cujas obras nunca foram concluídas. Na manhã de ontem o diretor industrial do Grupo Caio Induscar, Maurício Cunha, foi até Barra Bonita e em uma solenidade no teatro municipal Zita de Marchi, e assinou a carta de intenção junto à Prefeitura.

Mas o terreno ainda depende de um projeto de lei que autoriza a doação a ser aprovado pela Câmara nos próximos dias.


O prefeito Guilherme Belarmino não segurou a emoção ao falar da maior conquista do seu governo nesses quatro meses frente a prefeitura de Barra Bonita.


“Sempre vou sonhar com esta data. Daqui pra frente, este dia jamais passará despercebido. Nem na minha vida, nem na memória da nossa cidade.

Há quanto tempo esperamos por isso? Quantas vezes as promessas passaram por aqui, levantaram algumas paredes, mas desapareceram sem beneficiar um trabalhador sequer e deixaram a esperança do barrabonitense abandonada?

Agora é real! Daqui a 20, 30, 40 anos vamos nos lembrar que foi em 23 de abril de 2013 que Barra Bonita, a cidade começou a escrever um novo e próspero capítulo da sua história.

Ter a Caio Induscar em Barra Bonita é a materialização de um sonho que tenho desde menino, adolescente. Um dia prometi a mim mesmo que ajudaria a cidade onde nasci à cidade que eu amo. Hoje, 23 de abril de 2013, isso aconteceu. E começou a transformar a vida de todos nós.


Dever cumprido? Ainda não! Falta muito. É só o começo de um longo trabalho. Mas como é bom saber que retornamos ao caminho do desenvolvimento econômico.

Sempre acreditei em nossa cidade. E sabe por quê? Porque eu acredito no barrabonitense. Um povo sem igual, único, abençoado e com valor incalculável.

Que venham os próximos desafios!”

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Conhecendo a Engerauto




A Engerauto surgiu em 1983 na cidade de Boituva, interior de São Paulo, sendo pioneira na transformação de pick-ups cabine dupla. As transformações eram mais comuns nos veículos da marca Ford, pois a empresa fazia parte do Grupo Santo Amaro, revendedor Ford em São Paulo.
As luxuosas pick-ups fizeram bastante sucesso nas décadas de 80 e 90, fazendo com que a Engerauto entrasse no mercado de encarroçamento de ônibus em 1993. O primeiro protótipo, chamado de TR-1, foi apresentado ao público durante a Expobus em outubro de 1992.

Naquela época, Ford e Volkswagen formavam a parceria Autolatina, onde além da parceria comercial nos automóveis, iniciaram a fabricação de chassis para ônibus, ampliando a utilização de sua fábrica de caminhões em São Paulo. Com a mesma tecnologia, eram produzidos os modelos B-1618 (Ford) e 16-180 CO (Volkswagen).
Apesar da semelhança dos chassis Autolatina, a maior parte das carrocerias Engerauto recebiam o chassi Ford, marca que projetou a empresa paulista. As carrocerias também podiam receber chassis Mercedes-Benz. Aos poucos, a Engerauto começava a ganhar mercado, apesar da variedade de modelos produzidos na época.

Mas foi com o modelo Thor, lançado em 1996, que a Engerauto tornou-se mais conhecida no mercado nacional, introduzindo um design totalmente novo em relação ao modelo anterior.

O Thor apresentava melhor acabamento e opções de encarroçamento sobre chassis Ford, Volkswagen ou Mercedes, além da versão intermunicipal, com pequenas alterações estéticas na carroceria.

No Ceará, o Thor chegou apenas em 1997. Empresas de transporte urbano como Viação Siará Grande, Irmãos Bezerra e Timbira adquiriam unidades com três portas montados sobre chassis Ford B-1618.

A maior aquisição do modelo no Ceará foi da Expresso Timbira, com cerca de 15 unidades para o transporte coletivo, operando com os veículos até meados de 2009.

No metropolitano, a Empresa Vitória incorporou duas unidades do Thor, com os prefixos 303 e 304.

No intermunicipal, Pinheiro e Redentora também adquiriram o modelo da Engerauto, assim como nos urbanos, também equipados com chassis dianteiro Ford. Na Pinheiro, ônibus de prefixo 295 operava nas linhas de menores distâncias da empresa, como Itacima e Tanques, cerca de 70 km da capital.

Com configuração semelhante, a Redentora incorporou à sua frota o carro prefixo 284, que operava em linhas de curtas distâncias da extinta empresa.

Mais tarde, a São Benedito também adquiriu uma unidade procedente do Maranhão. O carro prefixo 580 operou em linhas metropolitanas da Empresa. O mesmo carro foi vendido para o Fortaleza Esporte Clube, onde realiza transporte de jogadores das categorias de base.

O Thor permaneceu em linha de produção apenas entre 1996 e 1997. Após o encerramento da produção de carrocerias para ônibus, a Engerauto permaneceu no mercado transformando veículos especiais como ambulâncias, carros policiais, funerários e pick-ups cabine dupla, além de fabricar reboques, contêineres, carga seca, graneleiros e cegonhas para transporte de veículos.

Strada com I6


Empresa no seguimento de turismo e fretamento, a Strada Turismo vem crescendo a cada dia, e desta vez a empresa realizou um grande investimento, a aquisição de um Irizar I6.
Strada 001
O novo ônibus já se encontra em operação, e se destaca por onde passa, com chassi Mercedes Benz O500 Euro V, moderno com vista eletronica, banheiro, ar condicionado, digamos um ônibus completo de fabrica.
Strada 002
Fonte: Redação Projeto Mais Ônibus/  Texto: Alexandre Britto / Fotografia: Rafael Xarão http://maisonibus.com.br/strada-com-i6/

Itapemirim comemora 60 anos e ônibus rodam com pintura ‘retrô’



Uma parte de sua frota começa a rodar, a partir desta semana, com uma nova pintura que reproduz em detalhes os modelos antigos de maior sucesso da empresa
Para marcar seus 60 anos de fundação, comemorados este ano, a Viação Itapemirim resolveu marcar a data, voltando no tempo.

Uma parte de sua frota começa a rodar, a partir desta semana, com uma nova pintura que reproduz em detalhes os modelos antigos de maior sucesso da empresa. Com reprodução de uma carroceria de 1966 e design arrojado para a época, o ônibus rodava na BR-101, entre Rio de Janeiro e Vitória, então recém-asfaltada.

"O projeto prevê que sejam reproduzidos outros modelos, que mostrem os ônibus de décadas passadas e que irão rodar pelo Brasil”, explica Delamar da Cruz, gestor de Comunicação da Itapemirim. "Esses mesmos modelos estão sendo recriados em miniatura para colecionadores, com o apoio de busólogos, como forma de recontar a história da Viação e marcar esta data tão importante para a empresa e seus clientes".

Entre os próximos modelos a serem reproduzidos estão os clássicos Ciferal, Tribus (o primeiro ônibus de três eixos fabricado no país e de grande repercussão quando de seu lançamento na década de 1980 por revolucionar o transporte brasileiro) e o Rodonave (serviço leito de muito sucesso entre os clientes até hoje).


Caio Induscar investe R$ 30 mi em Botucatu


Quatro empresas passam a funcionar no complexo

Vista aérea da fábrica da Caio em Botucatu (SP)

No final de 2012, a encarroçadora de ônibus Caio Induscarcogitava a ampliação de sua produção no Brasil (leia aqui). Agora é oficial. Segundo comunicado divulgado na sexta-feira, 19, a empresa informa que investirá R$ 30 milhõesem sua única fábrica no País, localizada em Botucatu, no interior paulista. Atualmente, a unidade emprega quase 5 mil pessoas e gera cerca de 30 mil empregos indiretos, com a ampliação, serão criadas 200 vagas. 

Quatros empresas passarão funcionar no complexo industrial. Será transferida para o local a fabricação de vidros temperados, que a partir de maio, com a capacidade de linha maior, passam a ser feitos como Tecglass. A atual célula de portas e janelas, hoje na encarroçadora, fará parte da Tecglass ainda este ano, abrindo espaço para o crescimento da fábrica da Caio Induscar. Outras duas empresa da nova planta será a CPA, que transforma o alumínio em chapas, com início de produção previsto para o primeiro trimestre de 2014, e a GR3, que distribui os produtos de alumínio processados. Na área também está alocado o centro administrativo, que reúne as equipes de recursos humanos, tecnologia da informação, manutenção, entre outros.


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Volare adota configurador de ônibus em seu site


Ferramenta ao estilo “Monte o seu” permite escolha de acabamentos, opcionais e pintura




Para facilitar a escolha de seus clientes, a Volare lançou em seu site www.volare.com.br um configurador para os ônibus que fabrica. A ferramenta permite a ver as opções pela capacidade de passageiros e aplicação. É possível escolher modelo, opcionais, acessórios e até simular o desenho ou pintura final do veículo. 
“Desenvolvemos uma ferramenta semelhante às disponíveis nos sites das principais montadoras de automóveis”, afirma o gerente comercial da Volare, Mateus Ritzel. O frotista pode selecionar as versões limusine, executiva, para fretamento ou urbana, escolher poltronas, revestimentos e janelas, entre outros itens.
“São mais de 2 mil combinações possíveis, com cores pré-definidas, revestimentos internos, paredes para separação do salão de passageiros, poltronas, opção de bar/geladeira e outros detalhes”, diz Ritzel.

Caio Induscar investe R$ 30 mi em Botucatu



Quatro empresas passam a funcionar no complexo




Vista aérea da fábrica da Caio em Botucatu (SP)

No final de 2012, a encarroçadora de ônibus Caio Induscarcogitava a ampliação de sua produção no Brasil (leia aqui). Agora é oficial. Segundo comunicado divulgado na sexta-feira, 19, a empresa informa que investirá R$ 30 milhõesem sua única fábrica no País, localizada em Botucatu, no interior paulista. Atualmente, a unidade emprega quase 5 mil pessoas e gera cerca de 30 mil empregos indiretos, com a ampliação, serão criadas 200 vagas
Quatros empresas passarão funcionar no complexo industrial. Será transferida para o local a fabricação de vidros temperados, que a partir de maio, com a capacidade de linha maior, passam a ser feitos como Tecglass. A atual célula de portas e janelas, hoje na encarroçadora, fará parte da Tecglass ainda este ano, abrindo espaço para o crescimento da fábrica da Caio Induscar. Outras duas empresa da nova planta será a CPA, que transforma o alumínio em chapas, com início de produção previsto para o primeiro trimestre de 2014, e a GR3, que distribui os produtos de alumínio processados. Na área também está alocado o centro administrativo, que reúne as equipes derecursos humanos, tecnologia da informação, manutenção, entre outros.

Trólebus da Eletra roda em teste em São Paulo


Empresa fornecerá 60 unidades para a Ambiental Trans, operadora do sistema na cidade

Já circula em testes na cidade de São Paulo o primeiro de uma série de 60 trólebus que a Eletra entregará até setembro. Os veículos elétricos foram encomendados pela Ambiental Trans, operadora do sistema no município. O modelo tem 15 metros de comprimento, com chassi Scania e carroceria Caio.
A empresa garante que o trólebus é equipado com motor WEG com conteúdo totalmente nacional. Os veículos contam ainda com sistema que garante autonomia de até sete quilômetros sem a rede aérea. Com três eixos, a capacidade é de 101 passageiros. 
O contrato de fornecimento da Eletra prevê ainda a produção de 10 sistemas de tração para trólebus de 12,5 metros com chassi MAN e carroceria Caio. Este veículo tem capacidade para até 96 passageiros.

Fonte: REDAÇÃO AB http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/16831/trolebus-da-eletra-roda-em-teste-em-sao-paulo

terça-feira, 9 de abril de 2013

Eletra entregará mais 60 trólebus para São Paulo


Novo lote vai para a operadora Ambiental Trans e custará R$ 13,6 milhões

REDAÇÃO AB
Eletra, fabricante especializada em tecnologia de tração elétrica para trólebus, assinou um contrato no valor de R$ 13,6 milhões para a produção de 60 unidades para a Ambiental Trans, operadora do sistema na capital paulista. Os sistemas com motor de tração Weg equiparão chassis Scania de 15 metros que serão encarroçados pela Caio/Induscar. A tecnologia de tração 100% nacional dispõe de sistema autônomo para se deslocar por até sete quilômetros, informa a empresa.

“Quase todas as ocorrências que interrompem a rede são por trechos de no máximo três quilômetros: além de evitar a interrupção do sistema, os trólebus com autonomia evitam a eletrificação das garagens já que podem se locomover sem rede”, diz Iêda Maria Oliveira, gerente comercial da Eletra. 

Os chassis têm três eixos e capacidade total para 101 passageiros sentados e em pé. Contam com piso baixo e rampa para acesso de pessoas com mobilidade reduzida, além da iluminação com lâmpadas de LED. O contrato inclui ainda a produção de mais dez sistemas de tração para trólebus de 12,5 metros com chassi MAN Volksbus e carroceria Caio/Induscar. Neste caso, os veículos não têm sistema autônomo e tem capacidade para até 96 passageiros. 

Com este novo lote, que deve ser entregue até setembro deste ano, a Eletra soma 215 trólebus produzidos para o sistema na grande São Paulo entregues desde janeiro do ano passado, dos quais 20 unidades foram para a Metra, que administra o corredor ABD e os demais 128 trólebus entregues à Viação Himalaia, que atua na Zona Leste da capital.

Exterior pode somar 36% dos negócios da Marcopolo em 2013


Em entrevista a EXAME.com, presidente do conselho afirma que fatia de negócios no exterior vai crescer neste ano


Paulo Bellini, da Marcopolo, durante palestra na quarta edição do Curso Exame PME
Paulo Bellini, da Marcopolo, durante palestra na quarta edição do Curso Exame PME

São Paulo – Desde o início do ano, as operações internacionais da Marcopolo ganharam ainda mais força. A companhia gaúcha comprou em janeiro 19,9% das operações da New Flyer, maior fabricante de ônibus urbano dos Estados Unidos e Canadá, por 116,4 milhões de dólares canadenses. Com a operação, a empresa está agora presente em 11 países e em seis continentes do mundo.

Segundo Paulo Bellini, um dos fundadores e presidente emérito da Marcopolo, o mercado externo tem um peso importante para os negócios da companhia. “Embora ele já tenha representado mais de 50% das nossas operações e agora esteja na média dos 30%, queremos continuar consolidando nossas operações lá fora”, afirmou o empresário – que participou da quarta edição do Curso Exame PME, de EXAME.
Para ele, no entanto, no longo prazo, as operações no exterior podem vir a ter o mesmo peso que no passado. Bellini conversou com EXAME.com, após participar como palestrante do evento. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista concedida pelo empresário.
EXAME.com: Vocês acabaram de estrear em dois novos mercados, os Estados Unidos e Canadá. Existem mais países no radar da Marcopolo?
Paulo Bellini: 
A entrada nesses dois novos mercados é muito importante e vai fortalecer nossas operações lá fora. Mas, por enquanto, não estamos planejando entrar em nenhum novo mercado. Queremos agora consolidar o que já temos fora do Brasil.
EXAME.com: Nos Estados Unidos, vocês entraram por meio de parcerias. É assim também nos outros países onde estão presentes?
Bellini: 
Na maioria deles sim. Só não temos parceiros na África do Sul e China. Mas nos demais mercados, sempre procuramos fechar parcerias com quem entende de verdade do nosso mercado. O nosso parceiro na Austrália, por exemplo, detém 50% de market share por lá.  
EXAME.com: A crise impactou muitas companhias brasileiras com operação no exterior. Vocês conseguiram sair ilesos dela?
Bellini:
 Não.  O mercado externo já chegou a representar mais de 50% das nossas operações no início dos anos 2000. Hoje, ele representa cerca de 30%. Tivemos também que fechar nossa operação em Portugal por conta da crise. Mas alguns países, como o México, por exemplo, já dão sinais de recuperação rápida.

EXAME.com: A participação das operações internacionais tende a crescer neste ano?
Bellini: 
Nossas operações internacionais e as daqui também. Não vamos privilegiar nem uma, nem outra. Neste ano, o mercado externo pode chegar a 36% das nossas operações e queremos que, no futuro, haja um equilíbrio entre nossas operações lá de fora e daqui.

EXAME.com: Das mais de 11.000 unidades produzidas no exterior no ano passado, mais de 60% vieram da Índia. O que esse mercado representa para vocês?
Bellini:
 A Índia é, sem duvida, nosso maior mercado em produção, mas não em faturamento. Lá, produzimos ônibus menores e com baixo valor agregado. Mas é um mercado que vai continuar a crescer. Essa é nossa aposta.
EXAME.com: Como vocês administram as operações em lugares tão diferentes, até culturalmente?
Bellini:
 Nem sempre é simples. Quando começamos a operar em um determinado mercado, mandamos, a princípio, uma equipe nossa para tocar a operação e aos poucos vamos contratando pessoais locais. Muitas vezes é difícil para alguns mercados aceitar o nosso jeito simplista de trabalhar. Existe muito choque cultural.
EXAME.com: Vocês planejam investir 200 milhões de reais neste ano. O que vão priorizar?
Bellini: 
Isso ainda não está fechado. Posso dizer que vamos investir tanto aqui, quanto lá fora. Vale lembrar também que nesse montante não está incluso a aquisição da New Flyer, em janeiro. Então, os investimentos vão ultrapassar a cifra de 300 milhões de reais.
EXAME.com: Vocês também exportam muito, principalmente para a América Latina. As exportações vão crescer neste ano?
Bellini: 
Já chegamos a exportar cerca de 6.000 ônibus por ao. No ano passado, exportamos pouco mais de 2.000, e a expectativa é que, neste ano, esse número cresça entre 5% e 10%.
EXAME.com: E para o mercado interno, quais são as perspectivas?
Bellini:
 Nos últimos dois anos, o Brasil tem pesado mais nas nossas operações e estamos muito otimistas com as oportunidades por aqui. Os eventos esportivos que vão acontecer no país nos próximos anos devem aumentar a demanda de ônibus e isso vai ser positiva para o mercado em que estamos.


terça-feira, 2 de abril de 2013

O horário é flexível na Irizar Brasil


Ônibus da Irizar
Ônibus da Irizar


A frequência nas tardes de sexta-feira costuma ser fraca, porque cada um faz seu horário, junto com sua equipe

Botucatu (SP) - Mesmo com 82% de suas vendas voltadas à exportação, a Irizar não tem sentido a crise mundial bater à sua porta. Até o final de 2013 a fabricante espanhola de carroceria para ônibus, com sede em Botucatu (SP), deve construir uma nova fábrica com capacidade para triplicar sua produção até 2016 e contratar cerca de 200 pessoas.

A empresa cresceu tanto nos últimos anos que, além do espaço apertado entre uma linha de produção e outra, até a área de lazer teve de ser transformada em fábrica. Quando se instalou no Brasil, em 1998, a Irizar produzia um ônibus a cada três dias e contava com 47 funcionários. Hoje, são quase 560 produzindo 3,5 carros por dia, com a meta de passar para dez unidades diárias até 2016. Se depender da motivação do pessoal, o projeto sai rapidinho do papel.

Um dos pontos que mais satisfazem os profissionais é o pacote de remuneração. Além de salários considerados acima da média para a região, há plano de saúde e odontológico, dentista dentro da companhia, convênio com farmácias, seguro de vida, participação nos resultados, bolsas de estudo e previdência privada para todos.

O horário flexível também entra para a lista das coisas que os empregados amam na empresa. "Difícil encontrar gente aqui depois do meio-dia às sextas-feiras", brinca um deles. Isso porque cada um faz o seu horário. Claro que depende da quantidade de trabalho, da disponibilidade do banco de horas e do consenso dos colegas, já que tudo por lá funciona em equipe.

Esse, aliás, é outro aspecto que aumenta a satisfação do pessoal. Na Irizar praticamente não existem chefes. Hoje, 16 profissionais têm cargo de liderança formal, menos de 3% do time. E ainda assim eles atuam mais como facilitadores do que como gestores. Quem decide, por exemplo, sobre contratação, demissão e pela nota na avaliação semestral de desempenho — que pode resultar em 10% de aumento no salário — são os próprios membros das equipes, em conjunto. Ao líder, cabe apenas assinar embaixo.
PONTO(S) POSITIVO(S)PONTO(S) A MELHORAR
Há reuniões diárias entre as equipes e, anualmente, uma assembleia, que reúne todo o time para falar sobre resultados da empresa e planos futuros.Não há auxílio-creche, uma reivindicação antiga. A carga de treinamento deixa a desejar e falta um programa de cuidado com a saúde dos funcionários.




Borborema renova frota com 7 Neobus



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Os veículos vão ser utilizados em linhas perimetrais do sistema SEI e são encarroçados sobre chassi MAN

Com 420 veículos, a Borborema Imperial Transportes faz sua renovação de frota neste ano.

A empresa, que serve as áreas norte-sul com o setor Boa Viagem e no eixo oeste-Centro com o setor Curado e com linhas alimentadoras e perimetrais do Sistema SEI, disponibilizando ainda opcionais abrangendo os municípios de Recife, Jaboatão, Olinda e Moreno, acabou de adquirir 7 unidades do modelo Neobus Mega.

Os ônibus são encarroçados sobre chassi da MAN 17230 OD Euro V modelo capaz de economizar uma quantidade maior de combustível e poluir menos o ar, Potente e robusto, tem como principais vantagens a resistência. Além disso, foi totalmente reestilizado e conta com diferenciais que o tornam um dos ônibus mais confortáveis da categoria, com capacidade de transportar até 65 passageiros e serão usados em linhas perimetrais do sistema do SEI.

Entre as linhas atendidas pelo sitema SEI Perimetral estão 050 PE-15/Boa Viagem, 080 Joana Bezerra/Boa Viagem e 026 T.I Aeroporto/ T.I Joana Bezerra.

A empresa, que hoje transporta 300.00 por dia útil, foi fundada na década de 50 pelo Sr. Arthur Bruno Schwambach que ainda hoje é Diretor Presidente.

Fonte: Vital Fernandes, especializado em transportes para o Cidadão Reporter. http://cidadao.dpnet.com.br/topicos/transporte/11194-borborema-renova-frota-com-7-neobus

Viação Itaúna, vendida?



Segundo informações não oficiais obtidas nesta terça-feira (26), a Viação Itaúna, empresa com tradição há mais de cinquenta anos na cidade, foi vendida para empresa de transportes Stilo, da cidade de Juatuba. O suposto valor da negociação que envolve todo o passivo da empresa gira em torno de R$35 milhões, e inclui toda frota de ônibus, a garagem no centro da cidade e outras propriedades da Viação Itaúna. Toda a negociação tem que passar pelo crivo da SETOP- Secretaria de Estado de Transportes e obras públicas que regula as concessões do transporte publico intermunicipal.
As razões que levaram à negociação da empresa, ainda são desconhecidas. Em contato com a Stilo, a empresa informou que pelo ainda não iria se pronunciar sobre o assunto, mas solicitaram um contato posterior com o diretor da empresa Paulo Henrique.
A Viação Itaúna também não se pronunciou até o momento.
Ainda de acordo com informações não oficiais a Stilo tomará posse das operações da frota e da rota da Viação Itaúna a partir do dia 1 de abril.




Caminho da Escola: CMN reabre prazo de contratação



Decisão permitirá que Estados e municípios ampliem e renovem frota para transporte de alunos

AGÊNCIA BRASIL
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu reabrir, até dezembro de 2013, o prazo para a contratação de operações de financiamento no âmbito do ProgramaCaminho da Escola. A decisão, tomada em 28 de março, vai permitir que Estados e municípios ampliem e renovem a frota para o transporte de alunos das escolas públicas no ensino básico com a aquisição de ônibus e embarcações.

Conforme a redação vigente, estava autorizada a contratação de novas operações de crédito até 31 de dezembro de 2012 no valor global de até R$ 900 milhões, por meio de linha do BNDES. Para continuar atendendo à demanda de financiamentos, o CMN autorizou a reabertura do prazo até 31 de dezembro deste ano. 

Houve adequação dos custos dos financiamentos para o tomador. A taxa de juros foi reduzida de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de spread bancário (diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes), limitada a 4% ao ano para TLJP acrescida de spread bancário limitado a 2% ao ano. 

Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor dos programas de transporte de alunos no Brasil, o número de operações efetivadas com financiamento para aquisição de veículos no programa equivale a 10% do total de operações.