quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Prefeitura começa a treinar motoristas e agentes de bordo do BRT

Na primeira etapa, foram capacitados 100 profissionais, que serão responsáveis pela capacitação de outros 2.260 motoristas e 1.290 agentes de bordo.


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A primeira etapa de capacitação de profissionais que vão operar o Move (nome dado ao BRT, sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), ocorreu entre os dias 7 e 8, em Belo Horizonte.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), 100 instrutores foram capacitados. Esses profissionais serão encarregados de treinar 2.260 motoristas (1.450 municipais e 810 metropolitanos) e 1.290 agentes de bordo (830 municipais e 460 metropolitanos).
O programa possui seis módulos, divididos de acordo com as funções, e contará com temas como comportamento, segurança na operação (direção defensiva), conhecimento sobre o ônibus e sistema de tecnologia e informação do BRT, prática de direção, procedimentos operacionais e contingências.
A coordenadora de Projetos de Transporte da Embarq Brasil, Paula Santos Rocha, informou que esse processo de capacitação dos operadores do Move é uma entre as diversas ações que a organização realiza em parceria com a BHTrans no desenvolvimento e na implantação de soluções sustentáveis para os desafios do transporte e da mobilidade.
A Embarq Brasil auxilia governos e empresas no desenvolvimento e na implantação de soluções sustentáveis para as questões de transporte e mobilidade nas cidades brasileiras.
O gerente de Auditoria da Qualidade do Transporte Público da BHTrans, Max Wilson, ressaltou a importância do trabalho conjunto de todos os operadores do transporte coletivo, municipal e metropolitano, para que o Move seja um sucesso e a população usufrua dos benefícios desse novo sistema. Para Max, essa primeira fase de capacitação para a formação dos instrutores é fundamental. “Afinal, são eles que multiplicarão os conhecimentos para os 3.550 futuros operadores do Move”.
Segurança
Durante palestra ministrada pelo especialista de segurança da FedEx, Rogério Rubim, ele pontuou diversas situações que serão vivenciadas pelos operadores do Move e como a direção defensiva e a atenção redobrada são elementos essenciais para um motorista profissional.
Para ele, realizar qualquer tipo de transporte, seja uma correspondência expressa, como é feita pela FedEx, ou pessoas em um ônibus, como é o caso do transporte coletivo, presume-se que esse serviço seja realizado com o máximo possível de segurança. Na palestra,
Rubim pontuou seis hábitos que um motorista profissional precisa ter para uma direção defensiva: espere o inesperado; verifique todo o ambiente ao redor; identifique mudanças no caminho; tome decisões profissionais; antecipe contratempos e reforce a comunicação com os outros membros do trânsito.




Nova empresa de ônibus de Porto Velho será conhecida na sexta-feira

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A terceira empresa credenciada pela prefeitura de Porto Velho para explorar o transporte coletivo na Capital rondoniense será conhecida às 10 horas da próxima sexta-feira, em solenidade marcada para sede da Secretaria de Administração Municipal.

Até ontem, segundo a Semtran, três empresas, todas de Rondônia, haviam demonstrado interesse em participar do certame. Para abrir o processo licitatório, a Prefeitura recorreu à Justiça, ganhou a causa, mas não conseguiu alterar o contrato em vigor com as outras duas empresas em operação.

Uma das principais cláusulas do novo contrato, que terá validade de dez anos, é justamente o que mais incomoda os usuários: o tempo de uso dos coletivos.

Como não pode alterar á cláusula, a nova empresa terá obrigação de entrar com 70 ônibus novos, porém, vai poder operar com a frota por dez anos, ou seja, mesmos que os carros apresentem desgastes poderão circular no sistema.

Na capital do Acre, Rio Branco, o contrato das empresas com a Prefeitura permite o uso dos ônibus por apenas cinco anos, ao atingir esse tempo de uso, a empresa é obrigado a substituir o carro. “A gente não pode alterar o contrato em vigor porque existem duas empresas credenciadas, e a nova empresa entrar para operar sob as mesmas condições”, explica o secretário de trânsito, Carlos Gutemberg.
Em contrapartida a esse “benefício” das empresas, o secretário disse que no ano passado a Semtran jogou pesado contra as detentoras do contratos e emitiu mais de 600 notificações e multas, apreendendo inclusive 62 ônibus, por problemas que vão desde a falta de vistoria a péssimas condições para o tráfego. 

Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Rondônia, no ano passado, revelou que em Porto Velho, 85% dos usuários reprova o sistema de transporte coletivo.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ônibus: indústria retoma produção e vendas


Montagem nacional cresceu 9,5% e deve subir motivada pela Copa

Num movimento semelhante ao ocorrido no mercado de caminhões, o segmento de chassis de ônibus recuperou-se em 2013. Com 32.914 unidades emplacadas, teve alta de 14,2% ante o ano anterior. Foi o segundo melhor da história, atrás somente de 2011, quando a antecipação de compras resultou em 34.638 unidades zero-quilômetro licenciadas.

A produção nacional somou 40.111 unidades, alta de 9,5% em relação a 2012. Um dos motivos para o bom desempenho do segmento foi o programa Caminho da Escola. Entre as fabricantes instaladas no Brasil, a que mais cresceu foi a Agrale. Com 5.828 unidades lacradas, experimentou alta de 64,8% sobre 2012. A Mercedes-Benz registrou o volume mais expressivo do segmento em 2013, com 13.661 unidades, um acréscimo de 7% sobre o ano anterior. 

Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que vê espaço para alta também em 2014 por causa da Copa do Mundo. “Devemos crescer novamente este ano”, estima o vice-presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, também diretor de assuntos governamentais e comunicação da Mercedes-Benz. As condições de compra continuam semelhantes, mas agora com as taxas do Finame/PSI em 6%, não mais em 4,5% como em 2013. 

EXPORTAÇÕES

De janeiro a dezembro de 2013 o Brasil enviou ao mercado externo 9.768 chassis, alta de 12% em relação a 2012. Assim como para os automóveis, a Anfavea espera para 2015 um crescimento consistente das exportações a partir das definições pelo governo do programa Exportar-Auto.

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/18719/onibus-industria-retoma-producao-e-vendas-do-setor?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+Automotive+Business+-+8%2F1%2F2014

Svelto é o primeiro urbano brasileiro no mercado argentino

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Svelto é o primeiro urbano brasileiro
no mercado argentino

Uma das grandes novidades da Comil em 2013 foi a chegada do Svelto à Argentina, primeiro ônibus urbano brasileiro comercializado no país vizinho. A fabricante concluiu a venda de 30 unidades do modelo para o cliente TALP S.A., empresa da cidade de San Justo, província de Buenos Aires. O volume representa 10% da frota do cliente, que possui um plano de renovação de 30 a 40 veículos por mês.

Fabricado sobre chassis Volvo B290R motor traseiro, os Sveltos produzidos para esta encomenda possuem características singulares, como a frente do modelo Doppio BRT. Os veículos trazem em suas configurações sistema de calefação, suspensão a ar, porta-pacote, preparação para validador e expedidora de passagens, poltronas importadas feitas sob medida, proteções especiais para condutor e passageiros, itinerários eletrônicos, entre outros itens. As unidades já estão sendo entregues e irão operar na região da companhia argentina.

Esta também é a primeira vez em que o cliente adquire ônibus brasileiros. A TALP S.A. possui sua própria fábrica de carrocerias, o que reforça ainda mais a expressão dessa venda, segundo Ariel La Teana, representante da Comil na Argentina. “É um negócio importante para nós, pois se trata de uma grande empresa que está apostando em um novo produto para atender sua demanda com excelência. Além disso, esta venda marca a estreia de um modelo urbano fabricado no Brasil em solo argentino, o que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade. Acreditamos que estaremos muito bem representados através do Svelto”.

A fabricante espera continuar a parceria com a TALP S.A. em seu plano de renovação de frota. Para isso, a Comil conta com a participação do Grupo Fênix, seu representante na Argentina, responsável pela comercialização dos 30 Sveltos. Com a chegada do modelo urbano ao mercado vizinho, a empresa gaúcha diversifica ainda mais sua participação na região, onde já possui outros clientes nos segmentos rodoviário e de turismo.



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Agrale se destaca nas vendas de chassis de ônibus em 2013

Boa parte do crescimento das vendas de chassis de ônibus em 2013, de 14,3% na média geral, pode ser creditado à Agrale, de Caxias do Sul (RS). Com o aumento da procura por ônibus urbanos pequenos e médios, a fabricante gaúcha se deu bem e seus emplacamentos cresceram nada menos que 64,8% no ano passado em comparação com o anterior. Com isso, a Agrale foi a única das seis fabricantes nacionais de chassis que conseguiu aumentar sua participação de mercado: a marca ganhou impressionantes 5,43 pontos porcentuais e terminou os 12 meses com 17,7% de market share, mas sem mudança de posição no ranking, continuando na terceira colocação. 

Mercedes-Benz, que no passado recente dominava mais da metade do mercado nacional de chassis, continua na liderança, suas vendas cresceram 7% em 2013, mas sua participação foi a que mais caiu entre as seis fabricantes, recuando 2,8 ponto porcentuais, para 41,5%. Sinal de que a competição aumentou com produtos similares e preços competitivos.

Com isso, a vice-líder MAN/Volksbus cresceu mais do que sua principal concorrente: as vendas avançaram 12,3% e a participação de mercado subiu quase 0,5 ponto, para 27,42%. 

As três últimas colocadas do ranking das seis fabricantes nacionais têm apenas um dígito porcentual de participação de mercado, mas com desempenhos diferentes. A Volvo, especializada em modelos rodoviários e urbanos articulados de grande porte, viu suas vendas recuarem 1,5% em 2013. Com isso, perdeu 0,81 ponto de participação, para 5,05%, mas fechou o ano na quarta posição do ranking, uma posição acima da alcançada em 2012. 

Com poucos produtos no portfólio de ônibus, quem perdeu essa colocação para a Volvo foi a Iveco, com vendas 6,8% menores do que em 2012 – foi o maior tombo entre as seis. A marca perdeu pouco mais de um ponto de participação e ficou na quinta posição, com 4,78% do mercado. 

Na sexta e última colocação das fabricantes nacionais de chassis, a Scania conseguiu aumentar as vendas em 2013, com expansão de 8,6% sobre o ano anterior. Mas sua participação de mercado praticamente não se moveu: 3,42%, porcentual apenas 0,18 ponto inferior ao de 2012. Especialista em ônibus rodoviários e urbanos de grande porte, a marca sueca mostra poucas movimentações nesse mercado.