Até ontem, segundo a Semtran, três empresas, todas de Rondônia, haviam demonstrado interesse em participar do certame. Para abrir o processo licitatório, a Prefeitura recorreu à Justiça, ganhou a causa, mas não conseguiu alterar o contrato em vigor com as outras duas empresas em operação.
Uma das principais cláusulas do novo contrato, que terá validade de dez anos, é justamente o que mais incomoda os usuários: o tempo de uso dos coletivos.
Como não pode alterar á cláusula, a nova empresa terá obrigação de entrar com 70 ônibus novos, porém, vai poder operar com a frota por dez anos, ou seja, mesmos que os carros apresentem desgastes poderão circular no sistema.
Na capital do Acre, Rio Branco, o contrato das empresas com a Prefeitura permite o uso dos ônibus por apenas cinco anos, ao atingir esse tempo de uso, a empresa é obrigado a substituir o carro. “A gente não pode alterar o contrato em vigor porque existem duas empresas credenciadas, e a nova empresa entrar para operar sob as mesmas condições”, explica o secretário de trânsito, Carlos Gutemberg.
Em contrapartida a esse “benefício” das empresas, o secretário disse que no ano passado a Semtran jogou pesado contra as detentoras do contratos e emitiu mais de 600 notificações e multas, apreendendo inclusive 62 ônibus, por problemas que vão desde a falta de vistoria a péssimas condições para o tráfego.
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Rondônia, no ano passado, revelou que em Porto Velho, 85% dos usuários reprova o sistema de transporte coletivo.
Fonte: http://www.portalrondonia.com/site/novaempresadeonibusdeportovelhoseraconhecidanasexta-feira,33024.htmAutor : Rondoniagora Fonte : Rondoniagora
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