quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marcopolo vai lançar um novo caminhão, o Marcopolo III Frankstein.

Marcopolo vai lançar um novo caminhão, o Marcopolo III Frankstein.
MARCOPOLO DIVERSIFICA PRODUÇÃO E LANÇA O CAMINHÃO MARCOPOLO III FRANKSTEIN PLATAFORMA



Com o risco da economia brasileira entrar em forte desaceleração a partir do próximo ano, cujos indicativos começaram a se manifestar em...Ver mais
Foto: MARCOPOLO DIVERSIFICA PRODUÇÃO E LANÇA O CAMINHÃO MARCOPOLO III FRANKSTEIN PLATAFORMA (Sessão: Humor) Com o risco da economia brasileira entrar em forte desaceleração a partir do próximo ano, cujos indicativos começaram a se manifestar em 2012, com crescimento do PIB de 0,9% e prognósticos nada animadores para o ano vigente, a encarroçadora líder de mercado no Brasil e na América Latina, Marcopolo, decidiu na última reunião de diretoria que é chegada a hora de diversificar ainda mais os produtos constantes no catálogo da empresa para venda. Até então, e isso desde a sua fundação, com produção totalmente voltada a fabricação de carroçarias pra ônibus, a direção, após profunda análise de todas as nuances conjunturais, que foi desde segmentos atrativos mal explorados até a abertura de novas frentes e possibilidades, chegou a conclusão de qual área vai passar a concentrar esforços a partir de agora. A área escolhida não é totalmente nova, pois a Marcopolo já fabricou sob encomenda para terceiros cabines duplas. Afinal, quem não lembra das cabines alongadas (duplas) e com teto semialto feitas pela empresa para os caminhões Volkswagen nos anos 90? Fizeram sucesso nos caminhões Volks 16-220 Turbo Charger, 17-220 Turbo Charger e nos cavalos mecânicos 35-300 e 40-300. Espaço interno, conforto e beleza estética estavam presentes naquela cabine. Um luxo. Mas o estudo feito agora apontou um outro caminho. Ainda restrito a caminhões, mas voltado ao mercado da construção civil, as empreiteiras, ao agronegócio e as empresas de terraplanagem. Mas o projeto vai além do trivial e inova ao cortar custos mirabolantes em horas e horas de trabalho de engenharia, construção de protótipo, testes em túnel de vento, testes de campo, todas essas coisas que custa muito dinheiro. E que às vezes o retorno financeiro do investimento é lento e temeroso. Nada disso. O negócio é aproveitar a nova Lei das Licitações que vem aí, sucateando milhares de ônibus com idade acima de 10 anos. Como? Bem, eles iriam todos para o ferro velho. Com o projeto da Marcopolo eles ganham uma nova vida, uma espécie de sobrevida antes da aposentadoria definitiva. Trata-se de cortar a carroçaria do ônibus logo atrás da cabine do motorista e encarroçar sobre o chassi uma caçamba basculante ou um pranchão carrega-tudo. Pode ser uma plataforma móvel também. A ideia da fabricante é aproveitar os milhares de ônibus que por força de lei deixarão de rodar. A imensa maioria fabricada por ela própria, já que é líder histórica de mercado. Para tanto, já estará exibindo nesta semana um caminhão Frankstein (híbrido de ônibus e caminhão). É um veículo cuja cabine do motorista é de um ônibus Marcopolo III, com motor dianteiro, chassi Scania. O chassi rígido é de configuração 4 x 2 (toco), A carroceria é um pranchão carrega-tudo. A ideia é entrar firme no mercado da construção civil, das empreiteiras, das empresas de terraplanagem e do agronegócio. O filão do mercado está aí. Milhares de tratores de esteiras, carregadeiras, tratores agrícolas, implementos diversos, precisam ser transportados. E o caminhão ideal para o transporte está aí. Afinal pra que pagar uma fábula por um caminhão novo se o mesmo rodará muito pouco? Texto: Carlos Alberto Ribeiro. Foto: Fabiano Prado Oliveira.
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