Montadora obteve uma receita líquida de R$ 767 milhões no período
FREDY VIEIRA/JC
Companhia registrou venda global de 4.720 ônibus de janeiro a março, recuo de 3,9% ante 2012
A Marcopolo apurou queda de 29% no lucro líquido trimestral, que fechou em R$ 55,7 milhões, com margem final de 7,3%, ante 10,3% do primeiro trimestre de 2012. O resultado é atribuído ao mix inferior de produtos, menos dias úteis decorrentes das férias coletivas, faturamento de chassis, consolidação integral da Volgren, empresa adquirida na Austrália, e menor resultado financeiro. A montadora consolidou receita líquida de R$ 767 milhões no primeiro trimestre, em alta de 1% sobre o mesmo período do ano passado, como resultado da venda global de 4.720 ônibus, recuo de 3,9%.
De acordo com o diretor-geral José Rubens de la Rosa, o período foi marcado por queda de demanda no mercado interno e também no Exterior, com destaque para as operações na Índia. O executivo também elencou problemas com mão de obra, que impactaram a eficiência da empresa, e pressão sobre os preços dos insumos.
Em relação ao quadro funcional, Rubens de la Rosa observou que, mesmo tendo contratado no trimestre mais de 850 pessoas em Caxias do Sul, ainda há carência de 200 pessoas, pois 450 pediram desligamento. O nível de rotatividade está acima da média. Para resolver a situação, a empresa intensificará processos de treinamento. Quanto aos principais insumos usados na produção, o diretor afirmou que os custos do aço tiveram elevação de 12% a 15% e os de plásticos de 7% a 10%.
O diretor-geral destacou que a Marcopolo tem negociado com os fornecedores para evitar o repasse integral destes reajustes, já praticados no mercado. Mesmo assim, acredita que a montadora fechará o semestre com elevação de 4% no seu custo de produção, considerando materiais e mão de obra. Na outra ponta, com os clientes, o repasse dos aumentos foi dificultado diante do ambiente desfavorável às compras.
Apesar do desempenho do trimestre, que, para o diretor, foi pior do que o estimado, a empresa tem visão otimista em relação ao restante do ano. De la Rosa confirmou, em teleconferência a investidores, que a Marcopolo tem carteira de pedidos encaminhada até agosto no Brasil, com destaque para o fornecimento de ônibus para o programa Caminhos da Escola do governo federal. Já estão contratadas 4,1 mil unidades para este ano. Além disso, o diretor acredita que, à medida em que forem concluídas as obras de mobilidade para a Copa do Mundo, haverá demanda maior pelos modelos BRT.
O otimismo se estende ao exterior. Na Índia, por exemplo, a produção média mensal do primeiro trimestre foi de 600 unidades. Desde o mês passado, os números triplicaram e há expectativa de um pacote de compras governamentais de 10 mil ônibus, devendo metade ser absorvida pelas operações nas quais a Marcopolo tem participação. Excetuando-se o mercado do Egito, ainda deprimido, os demais têm apresentado forte reação, inclusive a Argentina.
De acordo com o diretor-geral José Rubens de la Rosa, o período foi marcado por queda de demanda no mercado interno e também no Exterior, com destaque para as operações na Índia. O executivo também elencou problemas com mão de obra, que impactaram a eficiência da empresa, e pressão sobre os preços dos insumos.
Em relação ao quadro funcional, Rubens de la Rosa observou que, mesmo tendo contratado no trimestre mais de 850 pessoas em Caxias do Sul, ainda há carência de 200 pessoas, pois 450 pediram desligamento. O nível de rotatividade está acima da média. Para resolver a situação, a empresa intensificará processos de treinamento. Quanto aos principais insumos usados na produção, o diretor afirmou que os custos do aço tiveram elevação de 12% a 15% e os de plásticos de 7% a 10%.
O diretor-geral destacou que a Marcopolo tem negociado com os fornecedores para evitar o repasse integral destes reajustes, já praticados no mercado. Mesmo assim, acredita que a montadora fechará o semestre com elevação de 4% no seu custo de produção, considerando materiais e mão de obra. Na outra ponta, com os clientes, o repasse dos aumentos foi dificultado diante do ambiente desfavorável às compras.
Apesar do desempenho do trimestre, que, para o diretor, foi pior do que o estimado, a empresa tem visão otimista em relação ao restante do ano. De la Rosa confirmou, em teleconferência a investidores, que a Marcopolo tem carteira de pedidos encaminhada até agosto no Brasil, com destaque para o fornecimento de ônibus para o programa Caminhos da Escola do governo federal. Já estão contratadas 4,1 mil unidades para este ano. Além disso, o diretor acredita que, à medida em que forem concluídas as obras de mobilidade para a Copa do Mundo, haverá demanda maior pelos modelos BRT.
O otimismo se estende ao exterior. Na Índia, por exemplo, a produção média mensal do primeiro trimestre foi de 600 unidades. Desde o mês passado, os números triplicaram e há expectativa de um pacote de compras governamentais de 10 mil ônibus, devendo metade ser absorvida pelas operações nas quais a Marcopolo tem participação. Excetuando-se o mercado do Egito, ainda deprimido, os demais têm apresentado forte reação, inclusive a Argentina.
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