Encarroçadora de ônibus tem até segunda-feira, determina justiça
A fabricante de carroceria de ônibus Busscar deve se manifestar judicialmente até a segunda-feira, 27, com um novo plano de recuperação, prazo determinado pelo juiz da 5ª Vara Cível de Joinville (SC), Gustavo Marcos de Farias. O magistrado declarou que não se posicionará sobre o caso até a entrega do documento pela companhia, que pretende analisar junto com a Proposta de Modificação e Consolidação (PMC) protocolada na última sexta-feira por ex-sócios da encarroçadora, os credores Prata e R.R., ex-controladores do capital da empresa Lambda, do Grupo Busscar.
Os credores defendem uma nova alternativa para evitar falência e liquidar as dívidas da empresa, orçada em R$ 400 milhões em impostos, com a venda da unidade fabril localizada em Joinville, cidade sede da Busscar, principal ativo da encarroçadora. Além da venda do ativo operacional, os credores sugerem a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que atuaria no pagamento das dívidas do grupo, além de sua divisão em duas empresas, sendo que no primeiro estariam Tecnofibras, Climabuss, TSA Tecnologia e as holdings Nienpal e Lambda, responsáveis pela administração dos créditos tributários.
A proposta inclui ainda a criação de uma reunião de credores, que ficaria responsável pelo acompanhamento da venda dos ativos, grupo que seria composto por credores com mais de R$ 10 milhões a receber e pelorepresentante de grupos de credores que somem mais de R$ 10 milhões em créditos. As dívidas trabalhistas teriam prioridade de pagamento.
Em seu plano atual de recuperação, a Busscar defende a venda de seus ativos menores, da unidade produtiva Tecnofibras, fabricante de componentes plásticos, e da Climabuss, fabricante de ar-condicionado, de seus ativos imobiliários e outros bens não-operacionais para levantar capital de giro. A encarroçadora propõe também o pagamento dos créditos com descontos e prazos diferenciados. No caso de trabalhadores, há previsão de carência de seis meses para pagamentos, com parcelas de valor mínimo de R$ 400. Após esse período, o valor excedente do crédito seria convertido em ações preferenciais da Busscar e poderiam ser revendidas para a própria empresa, ação que fica a critério dos empregados.
A Busscar acumula R$ 116 milhões em dívidas trabalhistas com aproximadamente 5,5 mil empregados.
Na sexta-feira, 26, o presidente do Sindicato dos Mecânicos, que representa os trabalhadores da Busscar, Evangelista dos Santos, deve se encontrar com representante dos ex-sócios e credores do Grupo Busscar para debater a proposta de modificação. Em 7 de agosto está marcada uma nova assembleia que deve reunir credores e trabalhadores da Busscar, que devem votar pela aprovação ou não do novo plano de recuperação apresentado pela empresa. Caso os credores não aprovem a nova proposta, a Justiça pode decretar falência, não havendo possibilidade de revisão do caso, informa a assessoria de imprensa dos credores.
Os credores defendem uma nova alternativa para evitar falência e liquidar as dívidas da empresa, orçada em R$ 400 milhões em impostos, com a venda da unidade fabril localizada em Joinville, cidade sede da Busscar, principal ativo da encarroçadora. Além da venda do ativo operacional, os credores sugerem a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que atuaria no pagamento das dívidas do grupo, além de sua divisão em duas empresas, sendo que no primeiro estariam Tecnofibras, Climabuss, TSA Tecnologia e as holdings Nienpal e Lambda, responsáveis pela administração dos créditos tributários.
A proposta inclui ainda a criação de uma reunião de credores, que ficaria responsável pelo acompanhamento da venda dos ativos, grupo que seria composto por credores com mais de R$ 10 milhões a receber e pelorepresentante de grupos de credores que somem mais de R$ 10 milhões em créditos. As dívidas trabalhistas teriam prioridade de pagamento.
Em seu plano atual de recuperação, a Busscar defende a venda de seus ativos menores, da unidade produtiva Tecnofibras, fabricante de componentes plásticos, e da Climabuss, fabricante de ar-condicionado, de seus ativos imobiliários e outros bens não-operacionais para levantar capital de giro. A encarroçadora propõe também o pagamento dos créditos com descontos e prazos diferenciados. No caso de trabalhadores, há previsão de carência de seis meses para pagamentos, com parcelas de valor mínimo de R$ 400. Após esse período, o valor excedente do crédito seria convertido em ações preferenciais da Busscar e poderiam ser revendidas para a própria empresa, ação que fica a critério dos empregados.
A Busscar acumula R$ 116 milhões em dívidas trabalhistas com aproximadamente 5,5 mil empregados.
Na sexta-feira, 26, o presidente do Sindicato dos Mecânicos, que representa os trabalhadores da Busscar, Evangelista dos Santos, deve se encontrar com representante dos ex-sócios e credores do Grupo Busscar para debater a proposta de modificação. Em 7 de agosto está marcada uma nova assembleia que deve reunir credores e trabalhadores da Busscar, que devem votar pela aprovação ou não do novo plano de recuperação apresentado pela empresa. Caso os credores não aprovem a nova proposta, a Justiça pode decretar falência, não havendo possibilidade de revisão do caso, informa a assessoria de imprensa dos credores.
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