A Scania apresentou na quinta-feira, 25, a linha de ônibus 2012, equipada com os motores da nova plataforma global da companhia que atendem à norma de emissões do Proconve P7. Os propulsores são os mesmos dos caminhões da marca (leia aqui) e prometem aumento da economia e ganho de 9% no torque e de 5% na potência. “Há melhor rendimento por litro de combustível", explica Marcelo Montanha, gerente de ônibus da montadora. Os propulsores comercializados no Brasil são produzidos na fábrica nacional da empresa em São Bernardo do Campo (SP).
A nova plataforma global de 9 a 13 litros substitui motores de 9, 11 e 12 litros. A potência será de 250 cv até 440 cv para chassis da Série K e de 350 cv a 310 cv para os veículos da Série F. Marcelo aponta como uma das principais vantagens dos propulsores é o compartilhamento de diversos componenetes, o que reduz o custo de estoque e o custo de manutenção para os frotistas. "A arquitetura básica também é semelhante a dos modelos anteriores, o que diminui a necessidade de treinamento dos profissionais de reparação", explica Montanha.
A montadora fechou um negócio expressivo com os novos chassis no Rio de Janeiro. Foram vendidas 200 unidades do K 230 4x2 para o Grupo Breda. A companhia que irá utilizá-los no sistema BRS (Bus Rapid Services) de transporte público, que reserva corredores exclusivos para a circulação de ônibus com o objetivo de garantir a fluidez do trânsito. Apesar da segurança de que os novos modelos garantem boa performance aos clientes, a montadora não prevê uma aceleração das vendas no próximo ano, que será de adaptação à nova legislação de emissões. Já para 2011, a expectativa é de quase dobrar as vendas com 1.700 unidades e alta superior a 88% sobre 2010.
O negócio concretizado no Rio de Janeiro consolida a estratégia da montadora de buscar soluções aos clientes, e não apenas negociar a venda de veículos. A companhia contratou o consultor Claudio de Senna Frederico, especializado no planejamento do transporte público, como mais um diferencial de vendas. O especialista participa das negociações para garantir que os clientes cheguem ao produto mais adequado aos seus projetos. "Claro que estamos olhando para a expansão do transporte público necessária para os jogos olímpicos e a Copa do Mundo mas sabemos que as coisas não acabam aí. Temos que pensar além disso", explica Montanha.
Outra aposta da montadora são os chassis equipados com motores a etanol. A tecnologia já foi adquirida por duas empresas que operam no transporte público de São Paulo, Tupi Transportes e Viação Metropolitana, mas perdeu apelo de vendas com a subida do preço do etanol. Montanha, no entanto, lembra que o governo já toma medidas para regular a oferta do combustível e que a situação é temporária. "Temos que oferecer este produto. O etanol é adequado para o mercado brasileiro e os modelos com a tecnologia voltarão a ganhar força assim que os preços se reajustarem", aposta.
Omnibus significa "para todos" em latim. No Brasil, os transportes coletivos de passageiros são designados "ônibus", termo originado diretamente de "omnibus". Omnibus Gerais nasceu em 2011 e tem como objetivo mostrar raridades, fotos do dia-a-dia, novidades e dicas sobre este fascinante meio de transporte. Seja bem vindo.
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Volvo vende 688 chassis de ônibus na Colômbia
A Volvo Bus Latin America acertou a venda de 688 chassis de ônibus na Colômbia em um negócio estimado em US$ 110 milhões. O contrato, maior da companhia no país, atenderá a terceira fase de expansão do Transmilenio, sistema de BRT (Bus Rapid Transit) de Bogotá. Do total adquirido até agora, 90% dos articulados e biarticulados e 70% dos modelos convencionais são da marca.
A próxima etapa do Transmilenio terá quatro eixos troncais, canaletas exclusivas para linhas expressas de ônibus de grande capacidade de transporte. Três delas vão operar exclusivamente com veículos Volvo, 75% do total. As unidades comercializadas pela empresa são equipadas com sistema de gestão de frotas, que permite ao operador acessar os dados do veículo, como tempo de percurso, consumo de combustível e emissão de poluentes.
O sistema BRT de Bogotá tem mais de 100 estações e transporta 1,6 milhão de passageiros diariamente por 266 bairros.
Fonte: automotivebusiness
A próxima etapa do Transmilenio terá quatro eixos troncais, canaletas exclusivas para linhas expressas de ônibus de grande capacidade de transporte. Três delas vão operar exclusivamente com veículos Volvo, 75% do total. As unidades comercializadas pela empresa são equipadas com sistema de gestão de frotas, que permite ao operador acessar os dados do veículo, como tempo de percurso, consumo de combustível e emissão de poluentes.
O sistema BRT de Bogotá tem mais de 100 estações e transporta 1,6 milhão de passageiros diariamente por 266 bairros.
Fonte: automotivebusiness
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Marcopolo projeta encerrar o ano com produção global de 30,2 mil unidades, o que representaria crescimento de 10,5% sobre o volume total de 2010 que foi de 27,5 mil unidades. De acordo com dados divulgados pela empresa na terça-feira, 8, até setembro deste ano sua produção somou 23,2 mil unidades em todo o mundo. Só no terceiro trimestre foram 8,9 mil carrocerias produzidas, 24,6% a mais do que em mesmo período do ano passado. Deste total, o Brasil foi responsável por 5,8 mil unidades.
Em nota, o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de la Rosa, afirma que os pedidos em carteira já programados para o último trimestre de 2011 devem confirmar as expectativas para o ano.
“Cabe ressaltar que os resultados obtidos pela Marcopolo nos últimos anos são fruto de decisões estratégicas que se mostraram assertivas e de um programa de investimentos no montante R$ 330 milhões aplicados em modernização dos equipamentos industriais, no aumento da capacidade instalada e em treinamento e qualificação da mão de obra.”
Para 2012 as perspectivas da empresa são positivas baseadas em fatores que devem aumentar a demanda de ônibus para o mercado brasileiro, como as eleições municipais, o início das aquisições dos ônibus para as linhas BRTs e a ampliação do programa Caminho da Escola, além dos eventos esportivos que o País sediará em 2014 e 2016.
Expansão global
Atualmente, a Marcopolo, com sede em Caxias do Sul, RS, tem dez unidades produtivas em todo o mundo. No Brasil são três, duas em Caxias do Sul e uma no Rio de Janeiro. Na Índia são duas fábricas e uma em cada um dos seguintes países: Argentina, Colômbia, México, Egito e África do Sul. Em 2012 a empresa inicia a produção de carrocerias em sua unidade na China, onde até então fabricava apenas componentes. De lá eles serão exportados para a Rússia e montados sob os chassis Kamaz, com quem a Marcopolo firmou parceria em setembro deste ano.
Em nota, o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de la Rosa, afirma que os pedidos em carteira já programados para o último trimestre de 2011 devem confirmar as expectativas para o ano.
“Cabe ressaltar que os resultados obtidos pela Marcopolo nos últimos anos são fruto de decisões estratégicas que se mostraram assertivas e de um programa de investimentos no montante R$ 330 milhões aplicados em modernização dos equipamentos industriais, no aumento da capacidade instalada e em treinamento e qualificação da mão de obra.”
Para 2012 as perspectivas da empresa são positivas baseadas em fatores que devem aumentar a demanda de ônibus para o mercado brasileiro, como as eleições municipais, o início das aquisições dos ônibus para as linhas BRTs e a ampliação do programa Caminho da Escola, além dos eventos esportivos que o País sediará em 2014 e 2016.
Expansão global
Atualmente, a Marcopolo, com sede em Caxias do Sul, RS, tem dez unidades produtivas em todo o mundo. No Brasil são três, duas em Caxias do Sul e uma no Rio de Janeiro. Na Índia são duas fábricas e uma em cada um dos seguintes países: Argentina, Colômbia, México, Egito e África do Sul. Em 2012 a empresa inicia a produção de carrocerias em sua unidade na China, onde até então fabricava apenas componentes. De lá eles serão exportados para a Rússia e montados sob os chassis Kamaz, com quem a Marcopolo firmou parceria em setembro deste ano.
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