VWCO dobra exportações de chassi no 1º semestre de 2022

México e licitações impulsionam as remessas a partir da fábrica de Resende

As exportações chassi da Volkswagen Caminhões e Ônibus no primeiro semestre de 2022 dobraram de volume na comparação do mesmo período do ano passado, de 378 para 758 unidades. Segundo a fabricante de Resende (RJ), o impulso no resultado se deve a licitações e a modelos desenvolvidos para atender determinados mercados.

A empresa, por exemplo, destaca o Volksbus 14.190, chassi criado especialmente para o mercado mexicano. Denominado Huracán, o modelo se apresenta como o mais vendido da marca no país e, sozinho, respondeu por quase um terço do volume exportado no primeiro semestre.

Proposta vencedoras em licitações internacionais também têm engordado os volumes embarcados. A montadora tem participação em projeto de reestruturação da mobilidade em Angola e, mais recentemente, venceu leilão para fornecimento de 167 Volksbus 11.180 para o Transmilenio, sistema de transporte público da capital colombiana, Bogotá.

A VWCO ainda passou atuar nas Filipinas por meio do importador MACC, responsável pela venda e montagem do Volksbus 9.160. Os kits do chassi saem de Resende e desembarcam em Manila para montagem final em unidade onde operam 15 trabalhadores.

Fonte: https://www.autoindustria.com.br/2022/08/22/vwco-dobra-exportacoes-de-chassi-no-1o-semestre-de-2022/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter

Volvo lança o ônibus rodoviário mais potente do País

 Chassi B510R chega em 2023 com o mesmo trem de força do caminhão FH e motor de 510 cv

Marcopolo começa a produzir seu primeiro ônibus elétrico

Expectativa é fabricar 30 unidades até o fim do ano.

A eletrificação dos transportes ganhou peso na Lat.Bus 2022, mostra dedicada ao setor de transporte de passageiros realizada esta semana em São Paulo. A Marcopolo, encarroçadora líder no Brasil e uma das maiores do mundo, não fugiu à tônica do evento e anunciou nesta terça-feira, 9, a produção em série do Attivi integral, primeiro ônibus da marca com chassi próprio e 100% elétrico.

A empresa sediada em Caxias do Sul, RS, planeja fabricar, até o fim deste ano, 30 unidades, com diferentes configurações, para comercialização no mercado interno e atender às demandas de diferentes regiões.

“Há alguns anos estamos envolvidos em projetos de veículos movidos a combustíveis obtidos a partir de fontes renováveis. A tecnologia limpa é uma tendência mundial e fazer parte da criação de um ônibus elétrico nacional valoriza a nossa engenharia”, afirmou James Bellini, CEO da Marcopolo

Já exibido na Expo Foro, principal feira do setor de transporte de passageiros do México, o Attivi já tem uma boa trajetória de testes. Desde outubro de 2021 vem rodando em operação assistida em trajetos sem passageiros na região central de Santo André, na Grande São Paulo.

Mais do que um veículo, a Marcopolo diz estar desenvolvendo solução completa de mobilidade urbana sustentável e que engloba serviços, atendimento pós-vendas e peças de reposição, inclusive para o sistema de recarga e manutenção das baterias. Oferecerá, por exemplo, ferramentas de telemetria, diagnose remota e gestão da energia de recarregamento.

A mobilidade sustentável faz parte da estratégia ESG da encarroçadora que tem mais de 350 ônibus elétricos e híbridos rodando também na Argentina, Colômbia, Austrália e Índia.

Além do início de produção de seu primeiro ônibus elétrico, a Marcopolo aproveitou a Lat.bus para comemorar o primeiro ano de mercado da Geração 8 de ônibus rodoviários, que acumulou 1 mil unidades vendidas no Brasil e em outros sete países da América Latina.

“Nos últimos 12 meses, a linha representou quase 30% das vendas da marca”, enfatizou Ricardo Portolan, diretor de Operações Comerciais Mercado Interno e Marketing da Marcopolo.

Outro destaque da empresa na mostra paulistana é a sua marca Volare, líder no segmento de micro-ônibus, que alcançou receita líquida de R$ 581,7 milhões no primeiro semestre de 2022 contra R$ 451,5 milhões em igual período do ano passado, um salto acima de 28%.

Nos primeiros seis meses do ano, foram fabricadas 2.016 veículos da marca, contra 1.936 no mesmo período do ano passado.

“Desde o ano passado, a cada cinco ônibus emplacados no Brasil, um é Volare. No primeiro semestre deste ano, a Volare alcançou 22,5% de participação no mercado brasileiro de ônibus”, destacou Portolan.

Fonte: https://www.autoindustria.com.br/2022/08/09/marcopolo-comeca-a-produzir-seu-primeiro-onibus-eletrico/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter

Viação Itapemirim 20037

 

Marcopolo usará grafeno para reduzir peso de peças

A Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus, anunciou que pretende, até o final de 2020, testar a aplicação de grafeno em novos componentes. Entre as principais características do grafeno estão a leveza e a resistência, por isso, o objetivo da empresa é reduzir o peso total de veículos mais robustos. A pesquisa possibilitaria, também, o uso do material em veículos elétricos ou híbridos, que são mais pesados por conta de suas baterias.

Considerado o material mais leve e mais forte do mundo, o grafeno é mais resistente do que o aço (200 vezes) e do que o diamante. Com espessura de um átomo, também é o material mais fino que existe. É maleável, resistente ao impacto e à flexão, e excelente condutor térmico e elétrico.

Luciano Resner, diretor de Engenharia da Marcopolo, explica que o programa está em fase de estudo de engenharia e que o plano da empresa é concluir a etapa de desenvolvimento e iniciar os testes até o final do ano. “Firmamos, no ano passado, uma parceria com a UCS, Universidade de Caxias do Sul, para o desenvolvimento do material e produção local em escala industrial. Iniciamos os estudos de caracterização, uma das principais etapas, pois permitirá determinar qual a quantidade ideal de grafeno na composição do material que relaciona diretamente com a resistência mecânica desejada para cada subsistema do nosso produto. São testes de ensaios químicos, térmicos e mecânicos, além de testes acelerado de durabilidade em dispositivos que garantem a durabilidade e confiabilidade do produto, representando as condições de utilização de nossos clientes”, diz Resner.

De acordo com o diretor, a empresa também está realizando estudos e pesquisas com o grafeno associado a outros materiais, como aço e diferentes polímeros, o que poderia resultar em ganho de peso. “Nossos trabalhos mostram que a liga com grafeno e aço proporciona redução de peso e melhoria das características mecânicas. Estamos desenvolvendo a sua aplicação na pintura, com a adição do grafeno em tintas para reduzir camadas, diminuindo custos e melhorando as características contra a corrosão”, destaca o executivo.

Em nota, a empresa informa que está trabalhando também em peças de polímero. Inclusive, está avaliando substituir componentes metálicos por poliméricos com adição de grafeno, como suportes, materiais de acabamento (estrutura do porta-pacotes e descansa-pernas, por exemplo) e alguns componentes estruturais, como poltronas. “Deveremos iniciar testes no campo de provas ainda no segundo semestre deste ano, para apresentar novidades no mercado em 2021”, conclui.

Fonte: http://www.usinagem-brasil.com.br/15047-marcopolo-usara-grafeno-para-reduzir-peso-de-pecas/pa-1/

Rodoviária Belo Horizonte

VW e-Flex: o ônibus híbrido com motor de automóvel

Ao reunir primeira vez todas as marcas do recém-criado Grupo Traton, no Salão Internacional e Veículos Comerciais de Hannover, na Alemanha, a Volkswagen Caminhões e Ônibus se destaca ao apresentar o e-Flex, um ônibus de tecnologia híbrida em série. A novidade surge depois de a companhia ter surpreendido o mercado brasileiro ao ter apresentado na Fenatran 2017, o e-Delivery, a versão elétrica da família de caminhões leves da marca.

VW e-Flex

O desenvolvimento liderado pela engenharia brasileira encaminha uma solução que busca viabilidade comercial em um ônibus híbrido plug-in. Até aí, nada de novo. Mas o conceito incorpora o motor Volkswagen 1.4 TSI dos automóveis no papel de gerador de energia para as baterias.

De maneira resumida, o motor, que poderá ser abastecido com etanol, gás ou metano, funcionará somente nos momentos nos quais as baterias não têm energia suficiente para movimentar o veículo, voltando a ficar inoperante assim que a carga suficiente estiver disponível.

VW desenvolve o e-Flex, ônibus híbrido com motor de automóvel

Da maneira que o protótipo foi construído, as baterias com 650 V, instaladas no teto do veículo, pode abrigar de 80 a 400 Kw/h, o que permite desenvolver 260 Kw de potência (equivalente a 348 hp) e torque de 250 Nm (25,5 Kgfm). O motor elétrico é fornecido pela WEG e o encarroçamento foi feito pela Marcopolo.

A engenharia de Resende (RJ) desenvolve o modelo com objetivo atender aplicações urbanas em vias alimentadoras ou distribuidoras do sistema de transporte público. Segundo Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, o projeto ainda os custos como obstáculos em relação ao diesel. “Mas não tenho dúvidas de que dentro de cinco anos os custos começam as ter equivalências, seja do ponto de vista do investimento inicial quanto do operacional”. (AutoIndústria/Décio Costa)

Fonte: http://portallubes.com.br/2018/09/vw-e-flex-o-onibus-hibrido/?utm_campaign=Portal+Lubes+-+Noticias+-+19%2F09%2F2018-2&utm_medium=e-mail&utm_source=mail2easy