Divisão com fábrica no Rio de Janeiro continuará focada na produção em ônibus urbano
Novo Torino marca estratégia da Marcopolo em dividir operações para atender mercados urbano e rodoviário
A Marcopolo consolida a estratégia de organizar sua estrutura industrial no Brasil concluindo a transição da unidade de negócio Marcopolo Ciferal para Marcopolo Rio, dedicada exclusivamente ao segmento de carrocerias urbanas. A empresa com sede em Caxias do Sul (RS) vai concentrar a produção de modelos urbanos no espaço herdado da Ciferal, encarroçadora com fábrica em Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ), que adquiriu em 1999. A unidade gaúcha focará nos rodoviários.
“A marca Ciferal não será extinta, mas ficará adormecida. A nomenclatura Marcopolo Ciferal criava certo ‘ruído’ entre os clientes, principalmente para aqueles dos mercados de exportação. O nome Marcopolo é mais forte, o que nos possibilita trazer mais negócios externos para o segmento de urbanos ”, explica o diretor de operações, Paulo Corso. Ele argumenta que a Ciferal não acompanhou a evolução dos produtos: “Hoje, as inovações chegam muito mais rápido do que no passado e a Ciferal não se adequou, seus produtos não cabiam nas inovações. A marca era capaz de lançar novidades mais econômicas, com produção mais rápida, o que foi um impacto para a indústria nacional de ônibus. Entretanto, hoje, é difícil impactar: não se consegue inovar com custo baixo, tem de ter um modelo muito versátil para produzir com competitividade”.
Para sustentar seu plano focado no atendimento exclusivo para cada segmento, a Marcopolo aplicará R$ 55 milhões entre 2013 e 2015 na linha de montagem do Rio de Janeiro, dos quais R$ 20 milhões foram investidos só neste ano em modernização e adaptação da unidade para produzir toda a linha de carrocerias urbanas da marca. “Futuramente, também migrará para o Rio a linha de produção dos BRTs, que temporariamente continua em Caxias do Sul”, informa o diretor de negócio ônibus, Paulo Andrade.
Com o aporte, a empresa quer aumentar a capacidade produtiva dos atuais 25 ônibus por dia para 35/dia. Andrade explica que a demanda é quem dita o ritmo da produção, que este ano oscilou entre 11 e 28 unidades/dia. Atualmente, a capacidade instalada é de 40 unidades diárias.
NOVO TORINO
Para marcar a transição, a Marcopolo realiza o lançamento do novo Torino, tradicional modelo da marca para o segmento urbano, no mercado há 30 anos e um dos mais vendidos no País. Com início da produção previsto para março de 2014 na unidade fluminense, a nova carroceria ainda conviverá com a versão anterior por tempo indeterminado, prevê o diretor comercial, Paulo Corso: “Vamos manter o Torino atual porque todos os projetos homologados que temos hoje estão baseados nele. Quando o novo Torino atender todos esses projetos, poderemos retirar o anterior de linha. Mas acredito que ainda ficará no mercado por um bom tempo”, afirma.
Resultado de dois anos de desenvolvimento e um investimento de R$ 40 milhões, o novo Torino foi concebido a partir de pesquisa em campo em operações reais de transporte público. O modelo está pouco mais largo que o anterior, 4 centímetros a mais de espaço interno garantem maior inclinação do encosto do banco do cobrador, melhorando sua ergonomia, além de alargar os corredores para melhor circulação de passageiros. Soluções completam o interior como ventiladores individuais para cobrador e motorista, novo modelo de catraca que evita impacto com o cobrador e novas poltronas. Externamente, melhorias como espelho retrovisor externo embutido na carroceria, nova iluminação externa em LED e farol de neblina opcional dão características mais modernas ao modelo. A estrutura de para-choque está mais reforçada, agora com três camadas em plástico automotivo (de engenharia), o que deixa o veículo mais leve, cerca de 5%, resistente e facilita a manutenção.
Com o novo modelo, o objetivo da Marcopolo é manter a participação no segmento urbano, hoje entre 32% e 36%: “Queremos manter o modelo como um ícone do transporte brasileiro urbano, e talvez aumentar um pouco nosso share”, comenta Corso. O executivo revela que neste ano o segmento deve apresentar pequena queda com relação ao ano passado, algo como 5%, devido ao atraso de obras principalmente nos corredores dedicados aos BRTs. No total, a Marcopolo deve encerrar 2013 com até 13 mil unidades produzidas no Brasil, das quais 11,2 mil serão para o mercado interno: a unidade de Caxias deve ser responsável pela maioria, com 7,3 mil unidades.
“A marca Ciferal não será extinta, mas ficará adormecida. A nomenclatura Marcopolo Ciferal criava certo ‘ruído’ entre os clientes, principalmente para aqueles dos mercados de exportação. O nome Marcopolo é mais forte, o que nos possibilita trazer mais negócios externos para o segmento de urbanos ”, explica o diretor de operações, Paulo Corso. Ele argumenta que a Ciferal não acompanhou a evolução dos produtos: “Hoje, as inovações chegam muito mais rápido do que no passado e a Ciferal não se adequou, seus produtos não cabiam nas inovações. A marca era capaz de lançar novidades mais econômicas, com produção mais rápida, o que foi um impacto para a indústria nacional de ônibus. Entretanto, hoje, é difícil impactar: não se consegue inovar com custo baixo, tem de ter um modelo muito versátil para produzir com competitividade”.
Para sustentar seu plano focado no atendimento exclusivo para cada segmento, a Marcopolo aplicará R$ 55 milhões entre 2013 e 2015 na linha de montagem do Rio de Janeiro, dos quais R$ 20 milhões foram investidos só neste ano em modernização e adaptação da unidade para produzir toda a linha de carrocerias urbanas da marca. “Futuramente, também migrará para o Rio a linha de produção dos BRTs, que temporariamente continua em Caxias do Sul”, informa o diretor de negócio ônibus, Paulo Andrade.
Com o aporte, a empresa quer aumentar a capacidade produtiva dos atuais 25 ônibus por dia para 35/dia. Andrade explica que a demanda é quem dita o ritmo da produção, que este ano oscilou entre 11 e 28 unidades/dia. Atualmente, a capacidade instalada é de 40 unidades diárias.
NOVO TORINO
Para marcar a transição, a Marcopolo realiza o lançamento do novo Torino, tradicional modelo da marca para o segmento urbano, no mercado há 30 anos e um dos mais vendidos no País. Com início da produção previsto para março de 2014 na unidade fluminense, a nova carroceria ainda conviverá com a versão anterior por tempo indeterminado, prevê o diretor comercial, Paulo Corso: “Vamos manter o Torino atual porque todos os projetos homologados que temos hoje estão baseados nele. Quando o novo Torino atender todos esses projetos, poderemos retirar o anterior de linha. Mas acredito que ainda ficará no mercado por um bom tempo”, afirma.
Resultado de dois anos de desenvolvimento e um investimento de R$ 40 milhões, o novo Torino foi concebido a partir de pesquisa em campo em operações reais de transporte público. O modelo está pouco mais largo que o anterior, 4 centímetros a mais de espaço interno garantem maior inclinação do encosto do banco do cobrador, melhorando sua ergonomia, além de alargar os corredores para melhor circulação de passageiros. Soluções completam o interior como ventiladores individuais para cobrador e motorista, novo modelo de catraca que evita impacto com o cobrador e novas poltronas. Externamente, melhorias como espelho retrovisor externo embutido na carroceria, nova iluminação externa em LED e farol de neblina opcional dão características mais modernas ao modelo. A estrutura de para-choque está mais reforçada, agora com três camadas em plástico automotivo (de engenharia), o que deixa o veículo mais leve, cerca de 5%, resistente e facilita a manutenção.
Com o novo modelo, o objetivo da Marcopolo é manter a participação no segmento urbano, hoje entre 32% e 36%: “Queremos manter o modelo como um ícone do transporte brasileiro urbano, e talvez aumentar um pouco nosso share”, comenta Corso. O executivo revela que neste ano o segmento deve apresentar pequena queda com relação ao ano passado, algo como 5%, devido ao atraso de obras principalmente nos corredores dedicados aos BRTs. No total, a Marcopolo deve encerrar 2013 com até 13 mil unidades produzidas no Brasil, das quais 11,2 mil serão para o mercado interno: a unidade de Caxias deve ser responsável pela maioria, com 7,3 mil unidades.
Fonte: SUELI REIS, AB | Do Rio de Janeiro (RJ) http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/18607/marcopolo-rio-aposenta-marca-ciferal?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+Automotive+Business+-+11%2F12%2F13
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