quinta-feira, 14 de junho de 2012

Marcopolo amplia em R$ 100 milhões programa global de investimento



Parte do aporte de R$ 450 milhões vai para aumento de capacidade produtiva no Brasil


Marcopolo aumentou em R$ 100 milhões o valor de seu investimento previsto para aplicação entre 2011 e 2016 em suas operações em todo o mundo. Anunciado em agosto do ano passado (leia aqui) o aporte passará de R$ 350 milhões para R$ 450 milhões, informou a empresa por meio de comunicado divulgado nesta quarta-feira, 13.

De acordo com o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de la Rosa, a ampliação do investimento se deve ao agressivo plano de crescimento da empresa para os próximos anos, no Brasil e no exterior, e também pela perspectiva de maior demanda que o mercado brasileiro deverá ter até 2016. “A demanda por ônibus em todo o mundo deverá aumentar, não de maneira linear e nem em todas as regiões e, por isso, precisamos ser eficientes e competitivos para ter o produto certo para cada mercado em expansão”, comenta em nota. 

No Brasil, o foco é aumento da capacidade produtiva de suas duas plantas localizadas em Caxias do Sul (RS), que receberão fatia de R$ 100 milhões entre 2012 e 2013, para o desenvolvimento e lançamento de novos produtos, compra de maquinários e construção de um novo centro logístico, além de um centro de treinamento e novas instalações administrativas. Parte do aporte vai para a nova fábrica em São Mateus (ES), dedicada à produção de miniônibus, da unidade de negócios Volare, com foco em exportação.

“A Marcopolo, assim como qualquer empresa brasileira que queira ser competitiva internacionalmente, precisa buscar constantemente níveis mais elevados de produtividade, economia de escala, automação, com forte foco na redução de custos e na qualificação e formação profissional. Esses são os principais drivers da nossa companhia e a ampliação dos investimentos é justamente para aproveitar as sinergias que o mercado brasileiro oferece hoje e nos torna ainda mais competitivos. Com isso, ganha o País, o nosso cliente, a empresa, os nossos colaboradores e as comunidades nos locais onde estamos instalados”, ressalta de la Rosa. 

O diretor da Volare, Milton Susin, acrescenta que a perspectiva de crescimento no mercado externo, sobretudo na América Latina, impulsionou a Marcopolo a ampliar sua produção em um local que permitisse maior competitividade no mercado internacional. “A decisão por instalar uma unidade nessa região (São Mateus) se deu em razão da questão logística de insumos e por ser próximo ao porto, o que é fundamental para quem visa o mercado externo. A fábrica produzirá veículos para a exportação para atender a demanda crescente pelos nossos produtos em países da América do Sul e África, além das regiões Norte e Nordeste”, explica. 

METAS

Com a ampliação de seu investimento, a Marcopolo atingirá aporte de R$ 1 bilhão aplicados entre 2007 e 2016. A empresa espera quase dobrar sua receita líquida até lá, para R$ 6 bilhões, enquanto a projeção para este ano é de R$ 3,6 bilhões. A previsão para produção é de 32,5 mil unidades em 2012 e de 40 mil até 2016. Em 2011, a receita líquida fechou em R$ 3,3 bilhões e a produção em 31,5 mil ônibus. 

Além do Brasil, a Marcopolo possui fábricas na África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e Rússia, que somam 18 mil trabalhadores.

MARCOPOLO AUMENTA CAPACIDADE E PRODUTIVIDADE



Investir R$ 450 milhões até 2016
Demanda por ônibus em todo o mundo leva empresa a abrir fábrica no Espírito Santo

A Marcopolo reviu seu plano de investimentos e anunciou que pretende aplicar R$ 450 milhões em suas operações até 2016, bem acima dos R$ 350 milhões anunciados no segundo semestre do ano passado.
O objetivo, de acordo com a empresa, é estar preparada para a maior demanda por ônibus que deverá ocorrer nos próximos anos e para atingir as metas de crescimento dos negócios planejados. 
De acordo com José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, essa ampliação dos investimentos se deu em razão do agressivo plano de crescimento da empresa para os próximos anos, no Brasil e no exterior, e também pela perspectiva de maior demanda que o mercado brasileiro deverá ter até 2016. 

Demanda por ônibus

"A demanda por ônibus em todo o mundo deverá aumentar, não de maneira linear e nem em todas as regiões e, por isso, precisamos ser eficientes e competitivos para ter o produto certo para cada mercado em expansão.", comentou o diretor. 

"A Marcopolo, assim como qualquer empresa brasileira que queira ser competitiva internacionalmente, precisa buscar constantemente níveis mais elevados de produtividade, economia de escala, automação, com forte foco na redução de custos e na qualificação e formação profissional. Esses são os principais drivers da nossa companhia e a ampliação dos investimentos é justamente para aproveitar as sinergias que o mercado brasileiro oferece hoje e nos tornarmos ainda mais competitivos. Com isso, ganha o País, o nosso cliente, a empresa, os nossos colaboradores e as comunidades nos locais onde estamos instalados", salienta de la Rosa.

Nova fábrica

Os novos investimentos serão aplicados principalmente nas unidades de Caxias do Sul, onde a empresa possui duas fábricas, e na instalação de uma nova operação fabril, em São Mateus, no Espírito Santo, para a produção de miniônibus - da Unidade de Negócio Volare, com foco na exportação. 

"Somente nas fábricas de Caxias do Sul aplicaremos R$ 100 milhões em 2012 e 2013. Construiremos novas instalações administrativas, um novo e moderno centro logístico e um novo centro de treinamento e formação profissional, além do desenvolvimento e lançamento de novos produtos e da aquisição de equipamentos de última geração para diversos setores das fábricas", destaca o CEO da Marcopolo.

Com foco na ampliação dos negócios no exterior e no aumento das exportações, parte dos novos investimentos será dedicada à Unidade de Negócio Volare que vai instalar uma nova linha de montagem no Espírito Santo, na cidade de São Mateus.

Mercado externo

Segundo o diretor da Volare, Milton Susin, a perspectiva de crescimento no mercado externo, sobretudo na América Latina, fez com que a marca precisasse ampliar a sua produção em um local que permitisse maior competitividade no mercado internacional. 
"A decisão por instalar uma unidade nessa região se deu em razão da questão logística de insumos e por ser próximo ao porto, o que é fundamental para quem visa o mercado externo. A fábrica vai fazer veículos para a exportação para atender à demanda crescente pelos nossos produtos em países da América do Sul e África, além das regiões Norte e Nordeste", explica Susin.

Mais investimentos

Com a ampliação do programa de investimentos, a Marcopolo atingirá montante de R$ 1 bilhão no período entre 2007 e 2016, o que de acordo com a empresa, "demonstra seu foco na busca constante pela inovação, lançamento de novos produtos, modernização de suas unidades fabris, elevação dos padrões de competitividade, produtividade e na qualificação profissional de seus colaboradores".

A Marcopolo tem meta de atingir receita líquida consolidada de R$ 6 bilhões até 2016, e para este ano, R$ 3,6 bilhões - acima da receita de R$ 3,368 bilhões do ano passado.

A produção passou de cerca de 18 mil unidades para 32,5 mil (previsão para 2012), com perspectiva de superar 40 mil unidades até 2016 (em todas as unidades no mundo).


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