Agrale aposta em híbrido para o transporte coletivo
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A Agrale apresentou nesta quinta-feira, 24, uma solução para o transporte coletivo urbano: um ônibus híbrido diesel/elétrico capaz de chegar a uma redução de
até 40% no consumo de combustível e, consequentemente, na emissão de poluentes.
“É um modelo viável a curto prazo, já que não exige uma infraestrutura especial para implementação”, aposta Ubirajara Choairi, gerente de vendas dacompanhia. Batizado de Hybridus, o modelo esbarra no preço, estimado no dobro dos veículos convencionais. Ainda assim o valor fica abaixo das soluções
totalmente elétricas ou dos híbridos importados.
Os responsáveis pelo projeto buscam firmar parcerias com os governos para impulsionar as vendas. Choairi revela que a empresa está preparada para começar
a entregar o Hybridus já no início de 2011.
A empresa tinha negociações avançadas com a prefeitura de Santiago, no Chile, que foram interrompidas por conta do terremoto na região. O modelo foi
exibido também em São Paulo.
“Não há nada completamente novo no que estamos apresentando, mas sempre foi mais fácil utilizar motor a combustão. Por isso resolvemos dar este passo”. Foi
assim que Pedro Soares, diretor técnico da companhia, começou a apresentação do modelo.
O Hybridus uniu algumas tecnologias já disponíveis e, por isso, precisou de apenas de 18 meses de desenvolvimento. A Marcopolo foi responsável pela
carroceria, a Cummins forneceu o motor a combustão e a Siemens fabricou o equipamento de propulsão elétrica Elfa - Eletric Low Floor Axle.
O sistema dispensa o uso de baterias convencionais e, segundo a empresa, tem uma vida útil maior. São dois motores elétricos de tração e um motor auxiliar. Omotor a diesel não movimenta o veículo diretamente e é acionado apenas para ajudar nas partidas, subidas e geração de energia. O conjunto total desenvolve
170 cavalos.
A fabricante explica que o modelo tem autonomia suficiente para um dia e meio de circulação em um centro urbano, onde os ônibus percorrem entre 200 e 300
km/dia.
mais confortável para o motorista, e o piso baixo, que facilita o acesso.
urbanos, onde é necessário fazer mais paradas.
percorrido, maior a economia. “Os motores são utilizados apenas quando é necessário. Em paradas mais longas, como em semáforos, o veículo desliga. Se você
souber que em seguida vem uma descida não será necessário ligá-los novamente”, esclarece.
manutenção mais baixa e a vida útil mais longa. Soares aponta que o preço alto do veículo se paga em cerca de 12 anos de utilização se só o combustível for
incluso na conta. “Se somarmos tudo certamente este tempo fica menor”, avalia.
o motorista não quiser fazer muito barulho, como em passagens nas proximidades de um hospital ou até em uma parada de ônibus.
que o de um veículo comum.
O modelo disponibilizado para a imprensa testar tinha espaço para 73 pessoas: 20 sentados e 53 em pé. Pedro Soares, diretor técnico da Agrale explicou que os
assentos são adaptados de acordo com a legislação de cada município.
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Omnibus significa "para todos" em latim. No Brasil, os transportes coletivos de passageiros são designados "ônibus", termo originado diretamente de "omnibus". Omnibus Gerais nasceu em 2011 e tem como objetivo mostrar raridades, fotos do dia-a-dia, novidades e dicas sobre este fascinante meio de transporte. Seja bem vindo.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Relembre: Agrale aposta em híbrido para o transporte coletivo
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