Modelos atualizados têm motorização híbrida e lugar para 85 passageiros
Inspirado no Routemaster, coletivo de dois andares aposentado há alguns anos, o modelo atualizado possui uma entrada aberta na parte traseira. O novo veículo é mais silencioso, menos poluente e 40% mais econômico, chegando a 3,57 km/l. A emissão de CO2 também é menor, em torno de 750 g/km, ante 1.200 g/km de um ônibus convencional.
Para facilitar o embarque e desembarque, o ônibus tem três entradas e duas escadas em vez de apenas uma para chegar ao andar superior. Embora não utilizem cobradores, passarão a ter um segundo funcionário quando a porta traseira estiver em operação. Sua função não será cobrar tarifa, mas supervisionar a entrada e dar assistência. No transporte público inglês, o passageiro paga a viagem diretamente ao motorista ou usa cartões pré-pagos, nos moldes do Bilhete Único em São Paulo.
Segundo a companhia de transporte de Londres, o custo de fabricação do novo modelo é de cerca de R$ 870 mil por unidade. Criado pelo artista britânico Thomas Heatherwick, o desenho atual levou em conta as ruas estreitas de Londres. Esse foi, aliás, um dos motivos que levaram à retirada dos ônibus articulados. O outro foi que esse tipo de ônibus permitia ao passageiro entrar pela porta do meio, sem pagar. Mesmo assim, a decisão recebeu críticas porque os modelos articulados têm capacidade maior (120 pessoas, ante 85 em um de dois andares) e o embarque é mais fácil, especialmente para pessoas com dificuldade para subir escadas ou mães com carrinhos de bebê.
Com informações do UOL
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